A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA), por meio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), divulgou os resultados dos relatórios de monitoramento da qualidade da água nas bacias hidrográficas urbanas de Londrina. Os dados, obtidos entre 2007 e 2009, foram publicados na data em que se comemora o Dia do Rio, nesta quarta-feira (24). Foram monitorados 35 pontos localizados nas bacias do rio Jacutinga, bacia do Lindóia, bacia do Limoeiro, bacia do Cambe, bacia do Cafezal e bacia do rio Três Bocas.
“Constatamos que a qualidade da água está, na maioria dos pontos, boa, mas as ações de plantio de mata ciliar, saneamento e educação ambiental e monitoramento devem ser reforçadas. Com planejamento e conscientização ambiental ainda é possível reverter o atual quadro de poluição dos rios”, declarou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso.
RESULTADO - Foram enquadrados como Classe 2 (boa) as estações de monitoramento localizadas acima do Lago Igapó, no Ribeirão Cambé e todas as estações das bacias dos rios Cafezal, Limoeiro, Jacutinga e Três Bocas. As estações localizadas a baixo da barragem do Lago Igapó estão na Classe 1 (muito boa). A situação mais crítica está nas estações de monitoramento do ribeirão Lindóia, enquadrado na Classe 3 (poluída).
De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, o relatório tem o objetivo de subsidiar informações a respeito das águas para que todos conheçam a realidade hídrica paranaense.
“As ações de preservação somente serão eficazes com uma participação todos. Por isso, disponibilizamos este relatório, procurando oferecer subsídios às entidades governamentais, não governamentais, acadêmicas e a todos os cidadãos, para que possam participar e colaborar com a solução dos conflitos de uso e preservação da água”, explicou.
Na bacia do Cambé foram monitorados em 13 pontos e na bacia do Lindóia, 6 pontos. Cinco pontos foram monitorados no Rio Cafezal e dois na bacia do Limoeiro. Também foram avaliados um ponto na Bacia do Três Bocas e quatro na bacia do Jacutinga.
No monitoramento, realizado com metodologia desenvolvida por técnicos da Diretoria de Estudos e Padrões Ambientais (Depam) do IAP, foram analisados 17 parâmetros, entre eles, nível de toxicidade, metais e biológico. A freqüência de amostragem foi feita a cada quatro meses e os resultados enquadrados conforme a resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
O presidente do IAP, Volnei Bisognin, lembra que o monitoramento auxilia as ações de licenciamento e fiscalização, evidenciando o cumprimento ou não da legislação ambiental. “Além disso, possibilita o planejamento local e regional, avaliando os programas de saneamento e recuperação ambiental”, destaca Volnei.
O relatório constata que a poluição encontrada nos rios de Londrina é predominantemente de origem orgânica - coliformes fecais, matérias orgânicas que reduzem a concentração de oxigênio dissolvido na água. Além disso, os lixos domésticos e a ausência de vegetação também contribuem para reduzir a qualidade da água. O ribeirão Lindóia, por exemplo, é o rio que apresentou os menores índices de qualidade da água. As causas estão diretamente relacionadas com a ausência de mata ciliar em seus leitos e pelas ocupações irregulares em suas margens.
A área total ocupada pelas bacias hidrográficas no interior da área urbana é de 245,52 quilômetros quadrados, enquanto que a extensão total dos cursos de água é de cerca de 240 quilômetros.
A bióloga e liminóloga da diretoria de Estudos e Padrões Ambientais (Depam) do IAP, Christine Xavier, que se dedica ao estudo da água doce há cerca de 20 anos, avalia os resultados da região de Londrina como positivos, se comparado à Curitiba e RMC.
“A situação em Curitiba é crítica e já requer um planejamento muito maior e investimentos altos para reverter o quadro de poluição. O sinal de poluição dos rios dá alerta roxo na capital Em Londrina as ações ainda estão ao alcance da população e dos administradores públicos. Estamos no sinal amarelo”, alerta a especialista.
Entre as medidas que devem ser adotadas para reverter a poluição dos rios estão a contenção da erosão nas margens, limpeza e assoreamento para renovação da água, além de ações de conscientização ambiental de jovens, adultos e crianças sobre a importância dos rios para a sobrevivência das comunidades e para garantir os usos múltiplos da água às futuras gerações.
O IAP monitora a qualidade da água em 38 rios da região Metropolitana de Curitiba e em 24 reservatórios paranaenses destinados ao abastecimento público. O relatório do monitoramento em Curitiba foi divulgado no último mês de março, no Dia da Água, e está disponível no site www.iap.pr.gov.br.
O diretor do IAP, Celso Bittencourt, lembra que o cuidado deve ser igual entre os reservatórios e rios. “Se as águas de um determinado rio estiverem poluídas, automaticamente o reservatório ligado também estará. Portanto, o cuidado deve ser igual”, finaliza.
“Constatamos que a qualidade da água está, na maioria dos pontos, boa, mas as ações de plantio de mata ciliar, saneamento e educação ambiental e monitoramento devem ser reforçadas. Com planejamento e conscientização ambiental ainda é possível reverter o atual quadro de poluição dos rios”, declarou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso.
RESULTADO - Foram enquadrados como Classe 2 (boa) as estações de monitoramento localizadas acima do Lago Igapó, no Ribeirão Cambé e todas as estações das bacias dos rios Cafezal, Limoeiro, Jacutinga e Três Bocas. As estações localizadas a baixo da barragem do Lago Igapó estão na Classe 1 (muito boa). A situação mais crítica está nas estações de monitoramento do ribeirão Lindóia, enquadrado na Classe 3 (poluída).
De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, o relatório tem o objetivo de subsidiar informações a respeito das águas para que todos conheçam a realidade hídrica paranaense.
“As ações de preservação somente serão eficazes com uma participação todos. Por isso, disponibilizamos este relatório, procurando oferecer subsídios às entidades governamentais, não governamentais, acadêmicas e a todos os cidadãos, para que possam participar e colaborar com a solução dos conflitos de uso e preservação da água”, explicou.
Na bacia do Cambé foram monitorados em 13 pontos e na bacia do Lindóia, 6 pontos. Cinco pontos foram monitorados no Rio Cafezal e dois na bacia do Limoeiro. Também foram avaliados um ponto na Bacia do Três Bocas e quatro na bacia do Jacutinga.
No monitoramento, realizado com metodologia desenvolvida por técnicos da Diretoria de Estudos e Padrões Ambientais (Depam) do IAP, foram analisados 17 parâmetros, entre eles, nível de toxicidade, metais e biológico. A freqüência de amostragem foi feita a cada quatro meses e os resultados enquadrados conforme a resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
O presidente do IAP, Volnei Bisognin, lembra que o monitoramento auxilia as ações de licenciamento e fiscalização, evidenciando o cumprimento ou não da legislação ambiental. “Além disso, possibilita o planejamento local e regional, avaliando os programas de saneamento e recuperação ambiental”, destaca Volnei.
O relatório constata que a poluição encontrada nos rios de Londrina é predominantemente de origem orgânica - coliformes fecais, matérias orgânicas que reduzem a concentração de oxigênio dissolvido na água. Além disso, os lixos domésticos e a ausência de vegetação também contribuem para reduzir a qualidade da água. O ribeirão Lindóia, por exemplo, é o rio que apresentou os menores índices de qualidade da água. As causas estão diretamente relacionadas com a ausência de mata ciliar em seus leitos e pelas ocupações irregulares em suas margens.
A área total ocupada pelas bacias hidrográficas no interior da área urbana é de 245,52 quilômetros quadrados, enquanto que a extensão total dos cursos de água é de cerca de 240 quilômetros.
A bióloga e liminóloga da diretoria de Estudos e Padrões Ambientais (Depam) do IAP, Christine Xavier, que se dedica ao estudo da água doce há cerca de 20 anos, avalia os resultados da região de Londrina como positivos, se comparado à Curitiba e RMC.
“A situação em Curitiba é crítica e já requer um planejamento muito maior e investimentos altos para reverter o quadro de poluição. O sinal de poluição dos rios dá alerta roxo na capital Em Londrina as ações ainda estão ao alcance da população e dos administradores públicos. Estamos no sinal amarelo”, alerta a especialista.
Entre as medidas que devem ser adotadas para reverter a poluição dos rios estão a contenção da erosão nas margens, limpeza e assoreamento para renovação da água, além de ações de conscientização ambiental de jovens, adultos e crianças sobre a importância dos rios para a sobrevivência das comunidades e para garantir os usos múltiplos da água às futuras gerações.
O IAP monitora a qualidade da água em 38 rios da região Metropolitana de Curitiba e em 24 reservatórios paranaenses destinados ao abastecimento público. O relatório do monitoramento em Curitiba foi divulgado no último mês de março, no Dia da Água, e está disponível no site www.iap.pr.gov.br.
O diretor do IAP, Celso Bittencourt, lembra que o cuidado deve ser igual entre os reservatórios e rios. “Se as águas de um determinado rio estiverem poluídas, automaticamente o reservatório ligado também estará. Portanto, o cuidado deve ser igual”, finaliza.