IAP apresenta projeto arquitetônico do Parque Estadual do Monge na Lapa


Fechado em março, quando foram iniciados os trabalhos de revitalização, Parque vai ganhar centro de visitantes, áreas de lazer, trilhas adaptadas e auditório.
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10/07/2009 - 14:29
Editoria
Os técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) apresentaram, na quinta feira (09), a primeira versão do projeto arquitetônico para os integrantes do Conselho Gestor do Parque Estadual do Monge, na Lapa, que prevê novas áreas de lazer e educação ambiental para a unidade de conservação. O parque está passando por um processo de revitalização e deverá ser entregue até março de 2010. O Parque foi fechado em março deste ano quando foram iniciados os trabalhos de revitalização. Os encaminhamentos e tomadas de decisões contam com a participação do Conselho Gestor do Parque. “Estamos buscando repensar o parque em parceria com a comunidade local por que conhecem bem a área da unidade e também serão os que mais irão desfrutar da área no futuro”, comentou o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko. De acordo com a coordenadora das Unidades de Conservação do IAP, Maria do Rocio Lacerda Rocha, algumas mudanças farão parte da revitalização da área como, por exemplo, o incentivo ao ecoturismo, turismo de aventura, turismo religioso e espaços para educação ambiental. “Com a revitalização do Parque, o IAP deverá reforçar o incentivo ao ecoturismo e abrir um importante espaço para encontros de educação ambiental”, explicou a coordenadora. Entre as principais mudanças está a construção de um centro para os visitantes receberem informações sobre a unidade de conservação, de meio ambiente e turismo da região. Além disso, o parque terá uma extensa área de lazer, trilhas adaptadas, auditório com capacidade para 100 pessoas, anfiteatro para a realização de palestras e oficinas de educação ambiental. Haverá sinalização especial com informações, contando de forma lúdica, a história da unidade de conservação. O IAP juntamente com a Ecoparaná cumpre um cronograma até o final deste ano que conta com apoio do Conselho Gestor. Reuniões mensais ocorrem para discutir as melhorias. A primeira fase do projeto, compreendida de fevereiro deste ano até agora, serviu para a elaboração e planejamento dos projetos. A próxima incluirá os orçamentos, processos licitatórios e execução das obras. CONSELHO GESTOR - No último encontro realizado pelo Conselho do Parque, os conselheiros discutiram o projeto arquitetônico bem como acompanharam uma palestra do padre Emerson Lipinski da Paróquia Santo Antônio, que falou sobre a história do Monge João Maria. “É muito importante um espaço no Parque reservado para a religiosidade, pois assim teremos um atrativo religioso para a região”, comentou Lipinski. Outro assunto foi tratado por Renata Garret Padilha, presidente do Instituto de Ecoturismo do Paraná, que falou sobre a importância de uma gestão participativa dentro dos conselhos das unidades de conservação. Segundo ela é essencial uma gestão participativa dentro dos conselhos porque é instrumento fundamental para discussão de problemas e conflitos e também trabalhar as potencialidades das Unidades de Conservação. Para o sargento do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde, Nelson Mansani, que trabalha dentro do Parque, as reuniões do Conselho têm contribuído muito para a troca de informações entre as diversas instituições envolvidas na revitalização e também para deixar a comunidade por dentro das discussões e deliberações. A existência de um Conselho Gestor é uma das normas definidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação(SNUC). O Conselho do Parque Estadual do Monge foi criado em 2004 para promover a gestão da área protegida com a participação da administração municipal e sociedade civil. Representantes do Ministério Público, prefeitura, Sindicato Rural e Associação Comercial sugerem medidas a serem adotadas e acompanham os trabalhos realizados pelo IAP, como a retirada de exóticas. Entre as competências do Conselho está acompanhar a elaboração, implementação e revisão do Plano de Manejo da Unidade, avaliar o orçamento da unidade, acompanhar o processo de gestão, entre outras funções.