Hospital militar agenda consultas por telefone

Medida vale a partir desta terça, 1o, e faz parte do processo de modernização no atendimento
Publicação
30/06/2003 - 00:00
Editoria
A partir desta terça-feira, 1° de julho, o Hospital da Polícia Militar (HPM) só fará o agendamento de consultas e exames pelo telefone 262-2764 e não mais pelo sistema de atendimento no balcão. A medida faz parte do processo de modernização administrativa da instituição, que está sendo revitalizada pelo governo do Estado. A mudança acontece num momento em que o hospital reassume todo o atendimento ambulatorial, em especialidades básicas e exames para os 40 mil policiais militares, dependentes e aposentados da corporação na Grande Curitiba. O HPM vinha dividindo com o Hospital Evangélico o atendimento ambulatorial e as consultas médicas nos últimos três meses. Agora, ao reassumir todo o atendimento, além de clínica geral, pediatria, cardiologia e ginecologia, vai prestar também consultas em oftalmologia e ortopedia. Casos mais complexos continuarão sendo encaminhados ao Evangélico. Mas mesmo estes serão agendados pela central telefônica. “Estamos cumprindo agora a primeira etapa da revitalização”, afirma o secretário da Administração e da Previdência, Reinhold Stephanes. Internações - Em outubro - conta o secretário - será cumprida a segunda etapa, com o hospital voltando a fazer internações. No início do próximo ano, a terceira etapa se completa, com o hospital passando a se integrar à rede de atendimento do futuro Instituto Paranaense de Saúde (IPE-Saúde), que atenderá o funcionalismo público do Estado. Depois de um ano de abandono pelo governo anterior, lembra Stephanes, o HPM voltou a receber em maio R$ 200 mil mensais do Estado, valor que antes era repassado ao Evangélico. O governo contratou uma empresa de consultoria para promover uma ampla reestruturação do hospital, que envolve não apenas a reorganização administrativa e de pessoal, como também estudos para mudanças arquitetônicas. O diretor do Departamento de Assistência à Saúde da Secretaria da Administração, César Abicalaffe, afirma que quando o governo implementar o IPE-Saúde, em janeiro, o hospital passará a atender também servidores civis. O passo seguinte, acrescenta, será aperfeiçoar uma das áreas médicas e torná-la um centro de referência médica, definição que depende de estudos de viabilidade econômica.