Mil acidentes por ano é o número de acidentes com material biológico que o Hospital do Trabalhador (HT), tem atendido na região de Curitiba. Diante deste cenário a unidade iniciou a campanha “Segurança para quem cuida de pacientes”, para reduzir o número de ocorrências. A campanha, de iniciativa do HT, será estendida a todos os hospitais de Curitiba e repassado as 22 regionais de saúde do Paraná.
Esse tipo de acidente inclui lesões em que o profissional pode ser contaminado com alguma doença pelo o contato com secreções do paciente. No ano passado foram registrados, no Estado, 6.800 acidentes. Em Curitiba, dos mil registrados no ano passado, 43% foram com profissionais de enfermagem, 28% com médicos e 15% em laboratórios. Dos acidentes ocorridos em hospitais de Curitiba, 39% foram na enfermaria ou quarto, 27% no centro cirúrgico e 8% no pronto-socorro.
“Queremos conscientizar os profissionais sobre a importância de incoporar no seu dia a dia uma atitude segura e de uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Existe tratamento pós-exposição para aqueles que tiverem contato com possível fonte de infecção, e que deve ser procurado imediatamente”, aconselha a responsável pelo Núcleo de Epidemiologia e Controle de Infecção do HT, Heloisa Garcia Giamberardino. De acordo com ela, muitas vezes a falta de informação contribui para que os casos de acidentes continuem em fase crescente.
DOENÇAS – Além do ferimento em si, acidentes assim podem refletir na transmissão de doenças como hepatite B e C, doenças sexualmente transmissíveis, além de outros vírus, muitas vezes são desconhecidos pelo próprio paciente. “Por um momento de desatenção o profissional de saúde pode contrair uma doença para sua vida interira”, enfatiza Heloisa. Ainda de acordo com ela, é importante também estar sempre em dia com as vacinas contra hepatite, tétano e outras doenças.
Todo acidente deve ser encarado como uma imprudência e não como uma fatalidade. “Por isso, é reforçada a necessidade de o profissional trabalhar sempre com equipamentos adequados, como luvas, máscaras, óculos, avental e realizar de rotina a higiene das mãos, para que as possibilidades de contaminação sejam cada vez mais escassas”, explica o médico do HT, Marcelo Ducroquet. É importante também que o profissional esteja atento à organização de sua área de trabalho, evite movimentos bruscos e, se for ajudar algum colega, se certifique que está com o equipamento de proteção adequado, além de outros procedimentos que facilitam a prevenção de acidentes.
O custo relacionado a cada acidente gera, em média, quatro consultas médicas que são feitas logo após o contato, após três meses do contato, seis meses e nove meses, e 10 exames sanguíneos sorológicos de acompanhamento. “Além disso, o acidente gera desgaste e sofrimento na pessoa, que ficará durante esse período com a incerteza se contraiu ou não alguma doença”, acrescenta Heloisa.
Outras medidas como a não-reutilização de seringas, ao utilizar material cortante, garantir a imobilização do paciente, não descartar agulhas e outros materiais cortantes em lixo comum também auxiliam na prevenção.
Esse tipo de acidente inclui lesões em que o profissional pode ser contaminado com alguma doença pelo o contato com secreções do paciente. No ano passado foram registrados, no Estado, 6.800 acidentes. Em Curitiba, dos mil registrados no ano passado, 43% foram com profissionais de enfermagem, 28% com médicos e 15% em laboratórios. Dos acidentes ocorridos em hospitais de Curitiba, 39% foram na enfermaria ou quarto, 27% no centro cirúrgico e 8% no pronto-socorro.
“Queremos conscientizar os profissionais sobre a importância de incoporar no seu dia a dia uma atitude segura e de uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Existe tratamento pós-exposição para aqueles que tiverem contato com possível fonte de infecção, e que deve ser procurado imediatamente”, aconselha a responsável pelo Núcleo de Epidemiologia e Controle de Infecção do HT, Heloisa Garcia Giamberardino. De acordo com ela, muitas vezes a falta de informação contribui para que os casos de acidentes continuem em fase crescente.
DOENÇAS – Além do ferimento em si, acidentes assim podem refletir na transmissão de doenças como hepatite B e C, doenças sexualmente transmissíveis, além de outros vírus, muitas vezes são desconhecidos pelo próprio paciente. “Por um momento de desatenção o profissional de saúde pode contrair uma doença para sua vida interira”, enfatiza Heloisa. Ainda de acordo com ela, é importante também estar sempre em dia com as vacinas contra hepatite, tétano e outras doenças.
Todo acidente deve ser encarado como uma imprudência e não como uma fatalidade. “Por isso, é reforçada a necessidade de o profissional trabalhar sempre com equipamentos adequados, como luvas, máscaras, óculos, avental e realizar de rotina a higiene das mãos, para que as possibilidades de contaminação sejam cada vez mais escassas”, explica o médico do HT, Marcelo Ducroquet. É importante também que o profissional esteja atento à organização de sua área de trabalho, evite movimentos bruscos e, se for ajudar algum colega, se certifique que está com o equipamento de proteção adequado, além de outros procedimentos que facilitam a prevenção de acidentes.
O custo relacionado a cada acidente gera, em média, quatro consultas médicas que são feitas logo após o contato, após três meses do contato, seis meses e nove meses, e 10 exames sanguíneos sorológicos de acompanhamento. “Além disso, o acidente gera desgaste e sofrimento na pessoa, que ficará durante esse período com a incerteza se contraiu ou não alguma doença”, acrescenta Heloisa.
Outras medidas como a não-reutilização de seringas, ao utilizar material cortante, garantir a imobilização do paciente, não descartar agulhas e outros materiais cortantes em lixo comum também auxiliam na prevenção.