Hospital da PM funciona 24 horas a partir de 5ª feira

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Publicação
27/04/2003 - 00:00
O Hospital da Polícia Militar do Paraná vai funcionar em regime de 24 horas já a partir de quinta-feira, dia 1o, quando será reativado pelo Governo do Estado. O atendimento inicial será limitado a urgências, emergências, consultas e exames. Em paralelo à retomada dos serviços, o hospital será reestruturado, com o apoio de uma consultoria especializada para a definição de normas e padrões administrativos e operacionais. Em outubro, o hospital assume também as internações, que até lá ficam a cargo do Hospital Evangélico. “Estamos cumprindo com mais uma promessa que o governador Roberto Requião fez durante a campanha eleitoral”, destaca o secretário da Administração e da Previdência do Estado, Reinhold Stephanes. O Hospital da PM foi abandonado pelo governo anterior, que cortou o repasse de verbas para a instituição e contratou o Hospital Evangélico para atender todo o funcionalismo da Grande Curitiba, incluindo os cerca de 40 mil militares, dependentes e pensionistas. Recursos - “A partir de maio o Hospital da PM volta a receber recursos do Estado para prestar serviços de saúde à clientela militar”, ressalta Stephanes. Ele conta que o hospital receberá primeiramente R$ 200 mil por mês pelas consultas e exames. Esses recursos vão custear algumas obras para alterar a arquitetura interna e a consultoria para a reestruturação. O valor do repasse aumenta em outubro, quando o hospital assume também os serviços de internações. Quando o Instituto Paranaense de Saúde (IPE-Saúde) estiver operando em janeiro de 2.004, a instituição estará preparada para integrar a rede credenciada. “Com o IPE-Saúde funcionando, servidores de outras categorias também serão atendidos pelo hospital”, ressalta o diretor César Abicalaffe, do Departamento de Assistência à Saúde da Secretaria da Administração. Nesse caso, adianta o diretor, o atendimento será apenas no serviço de alta complexidade, que estudos de viabilidade econômica devem definir se serão prestados em neurologia ou em cardiologia. “Verificamos a necessidade de normatização e de políticas consistentes de gerenciamento de Recursos financeiros e humanos, para garantir que os recursos públicos sejam aplicados de forma correta”, comenta Abicalaffe.