O Hospital Regional do Litoral realizou a primeira captação de órgãos nesta sexta-feira (17). Os órgãos retirados foram doados pela família do empresário paulista, Victor Labbate, 32 anos, que passou três dias à deriva em alto-mar a bordo de uma lancha e estava hospitalizado na UTI do Hospital Regional em Paranaguá. Ele teve a morte encefálica confirmada na última quinta-feira (16) pela equipe do hospital. A cirurgia para a retirada dos órgãos durou cerca de seis horas.
Os órgãos foram trazidos por carros da Secretaria da Saúde, com ajuda dos batedores da Polícia Militar. O coração e o um dos rins foram encaminhados para a Santa Casa de Curitiba. O fígado, o pâncreas e o outro rim foram levados para o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul- Região Metropolitana. Todos os órgãos já foram transplantados em receptores compatíveis que aguardavam nos hospitais. Até o momento houve qualquer sinal de rejeição. Também foram retiradas as córneas e os ossos, que foram encaminhados para os respectivos bancos de tecidos. A córnea pode ser transplantada em até 14 dias.
“Mais uma vez o Hospital Regional do Litoral mostra a sua efetividade. A captação de órgãos é um processo delicado, de alta complexidade. As equipes do Hospital Regional do Litoral e da Central Estadual de Transplantes agiram com muita rapidez, o que é fundamental para se ter sucesso nos transplantes”, afirmou o secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior.
De acordo com a diretora da Central Estadual de Transplantes, Schirley Nascimento, o Hospital já vinha se preparando para realizar este tipo de procedimento. “A Central enviou para o hospital faz poucos dias o doppler transcraniano, equipamento utilizado para confirmar morte encefálica. Treinamos o corpo clínico para fazer os procedimentos e estamos satisfeitos com o resultado”, disse.
OPOs - No dia 13 deste mês, dia do aniversário de 15 anos da Central de Transplantes, o Governo implantou seis Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Elas estão sendo instaladas em Curitiba – no Hospital do Trabalhador , na Região Metropolitana – no Hospital Angelina Caron, que fica em Campina Grande do Sul, no Hospital Regional de Ponta Grossa e nas Regionais de Saúde de Maringá, Cascavel e Londrina.
As OPOs vão ajudar na identificação de possíveis doadores de órgãos e tecidos e na manutenção destes doadores até que o órgão seja retirado. A equipe também ficará responsável pela abordagem à família. Cada OPO terá um médico coordenador, seis enfermeiros e dois técnicos administrativos. A equipe também será responsável pela notificação do possível doador à Central de Transplantes.
“Apenas uma a cada quatro possíveis doações se converte em transplante de órgãos no Paraná. Com a instalação das OPOs, a expectativa é que o número de transplantes de órgãos dobre ainda no primeiro ano”, ressaltou Moreira. Desde que a Central de Transplantes foi criada, em 1995, já foram realizados mais de 22 mil transplantes de órgãos e tecidos. Atualmente cerca de três mil pessoas esperam na fila por um órgão.
Os órgãos foram trazidos por carros da Secretaria da Saúde, com ajuda dos batedores da Polícia Militar. O coração e o um dos rins foram encaminhados para a Santa Casa de Curitiba. O fígado, o pâncreas e o outro rim foram levados para o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul- Região Metropolitana. Todos os órgãos já foram transplantados em receptores compatíveis que aguardavam nos hospitais. Até o momento houve qualquer sinal de rejeição. Também foram retiradas as córneas e os ossos, que foram encaminhados para os respectivos bancos de tecidos. A córnea pode ser transplantada em até 14 dias.
“Mais uma vez o Hospital Regional do Litoral mostra a sua efetividade. A captação de órgãos é um processo delicado, de alta complexidade. As equipes do Hospital Regional do Litoral e da Central Estadual de Transplantes agiram com muita rapidez, o que é fundamental para se ter sucesso nos transplantes”, afirmou o secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior.
De acordo com a diretora da Central Estadual de Transplantes, Schirley Nascimento, o Hospital já vinha se preparando para realizar este tipo de procedimento. “A Central enviou para o hospital faz poucos dias o doppler transcraniano, equipamento utilizado para confirmar morte encefálica. Treinamos o corpo clínico para fazer os procedimentos e estamos satisfeitos com o resultado”, disse.
OPOs - No dia 13 deste mês, dia do aniversário de 15 anos da Central de Transplantes, o Governo implantou seis Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Elas estão sendo instaladas em Curitiba – no Hospital do Trabalhador , na Região Metropolitana – no Hospital Angelina Caron, que fica em Campina Grande do Sul, no Hospital Regional de Ponta Grossa e nas Regionais de Saúde de Maringá, Cascavel e Londrina.
As OPOs vão ajudar na identificação de possíveis doadores de órgãos e tecidos e na manutenção destes doadores até que o órgão seja retirado. A equipe também ficará responsável pela abordagem à família. Cada OPO terá um médico coordenador, seis enfermeiros e dois técnicos administrativos. A equipe também será responsável pela notificação do possível doador à Central de Transplantes.
“Apenas uma a cada quatro possíveis doações se converte em transplante de órgãos no Paraná. Com a instalação das OPOs, a expectativa é que o número de transplantes de órgãos dobre ainda no primeiro ano”, ressaltou Moreira. Desde que a Central de Transplantes foi criada, em 1995, já foram realizados mais de 22 mil transplantes de órgãos e tecidos. Atualmente cerca de três mil pessoas esperam na fila por um órgão.