Os beneficiários do Sistema de Assistência à Saúde (SAS) do funcionalismo estadual, na região de Maringá, passarão a ser atendidos pelo Hospital Metropolitano de Sarandi. O anúncio foi feito pela secretária da Administração e da Previdência, Maria Marta Lunardon, em reunião nesta sexta-feira (26) em Maringá, com líderes dos sindicatos das diversas categorias de servidores e com representantes da instituição. Também participou o diretor do Departamento de Assistência à Saúde (DAS) da Secretaria da Administração, Eduardo Mischiatti.
De acordo com a secretária, o Hospital Metropolitano vai assumir a prestação de serviços pelo SAS de forma gradativa. A proposta estabelece que a plena prestação dos serviços se dará após três etapas. A primeira delas - “o mais rápido possível”, conforme salientou a secretária – prevê o atendimento de urgência e emergência, inclusive internamentos. Segundo o diretor do DAS, Eduardo Mischiatti, todo o esforço será feito para que essa primeira fase seja implementada a partir do próximo dia 1º.
A segunda etapa é a de prestação de serviços de consultas em especialidades. Essa fase deverá estar implementada até 30 dias depois de firmado o contrato com o Hospital Metropolitano. A terceira etapa consiste na prestação de serviços de exames complementares, ou de maior complexidade, e será efetivada em até 30 dias depois de concluída a segunda fase de atendimento. “Fiz questão de estar pessoalmente, apresentando aos representantes dos beneficiários, a proposta possível de ser implementada. A nossa preocupação é a de restabelecer o SAS na região o quanto antes”, assinalou Maria Marta.
INTERRUPÇÃO - O atendimento pelo SAS na região de Maringá está interrompido desde o último dia 16 quando, sem nenhuma comunicação prévia nem ao governo nem aos beneficiários, o então prestador – a Associação Beneficente Bom Samaritano (mantenedora do Hospital Santa Rita) – parou de assistir os servidores. A Associação prestava os serviços de 2005, quando venceu processo licitatório.
Em 31 de janeiro deste ano, esse contrato fixo se encerrou, mas foi mantida contratação temporária com o Santa Rita até a conclusão do processo licitatório para definir um novo prestador. Antes do término, o Estado realizou uma licitação (em 22 de janeiro), na qual não houve apresentação de propostas. No dia 10 de fevereiro, novo certame foi realizado, também sem a participação de interessados.
Depois que os dois processos licitatórios resultaram “desertos”, o Estado iniciou a busca por estabelecimentos não só em Maringá, como em municípios vizinhos, que tivessem interesse em atender pelo SAS, temporariamente, até que novo processo licitatório fosse concluído. Uma das instituições consultadas, a mantenedora do Santa Rita manifestou, formalmente, o interesse em continuar prestando os serviços.
OFÍCIO - Em 15 de fevereiro, a direção da Associação enviou ofício formalizado a intenção. Assinado pelo superintendente da instituição, Hiran Alencar Mora Castilho, o documento diz o seguinte: “manifestamos nosso interesse de atender em caráter emergencial a carteira do sistema SAS (...) no valor de R$ 23,80 [por beneficiário da região, por mês], até que concluam os novos estudos atuariais ou se defina nova licitação”.
Diante do posicionamento formal da Associação Bom Samaritano, o governo do Estado iniciou os procedimentos necessários para que novo contrato temporário fosse firmado. Nesse meio tempo, porém, houve a interrupção inesperada da prestação dos serviços por parte da instituição.
A Secretaria da Administração, em conjunto com os representantes dos beneficiários, retomou as consultas a outros hospitais da região, e desse processo saiu a decisão de contratar temporariamente o Hospital Metropolitano de Sarandi, até que nova licitação seja concluída. A instituição receberá o repasse de R$ 23,80 por mês, por beneficiário da região.
MAIS INFORMAÇÕES
- O SAS tem hoje em todo o Paraná cerca de 410 mil beneficiários. Na região de Maringá, são cerca de 44,1 mil. O sistema é totalmente custeado pelo Tesouro do Estado, ou seja, não há contrapartida financeira por parte do beneficiário. Mais em www.sas.pr.gov.br.
De acordo com a secretária, o Hospital Metropolitano vai assumir a prestação de serviços pelo SAS de forma gradativa. A proposta estabelece que a plena prestação dos serviços se dará após três etapas. A primeira delas - “o mais rápido possível”, conforme salientou a secretária – prevê o atendimento de urgência e emergência, inclusive internamentos. Segundo o diretor do DAS, Eduardo Mischiatti, todo o esforço será feito para que essa primeira fase seja implementada a partir do próximo dia 1º.
A segunda etapa é a de prestação de serviços de consultas em especialidades. Essa fase deverá estar implementada até 30 dias depois de firmado o contrato com o Hospital Metropolitano. A terceira etapa consiste na prestação de serviços de exames complementares, ou de maior complexidade, e será efetivada em até 30 dias depois de concluída a segunda fase de atendimento. “Fiz questão de estar pessoalmente, apresentando aos representantes dos beneficiários, a proposta possível de ser implementada. A nossa preocupação é a de restabelecer o SAS na região o quanto antes”, assinalou Maria Marta.
INTERRUPÇÃO - O atendimento pelo SAS na região de Maringá está interrompido desde o último dia 16 quando, sem nenhuma comunicação prévia nem ao governo nem aos beneficiários, o então prestador – a Associação Beneficente Bom Samaritano (mantenedora do Hospital Santa Rita) – parou de assistir os servidores. A Associação prestava os serviços de 2005, quando venceu processo licitatório.
Em 31 de janeiro deste ano, esse contrato fixo se encerrou, mas foi mantida contratação temporária com o Santa Rita até a conclusão do processo licitatório para definir um novo prestador. Antes do término, o Estado realizou uma licitação (em 22 de janeiro), na qual não houve apresentação de propostas. No dia 10 de fevereiro, novo certame foi realizado, também sem a participação de interessados.
Depois que os dois processos licitatórios resultaram “desertos”, o Estado iniciou a busca por estabelecimentos não só em Maringá, como em municípios vizinhos, que tivessem interesse em atender pelo SAS, temporariamente, até que novo processo licitatório fosse concluído. Uma das instituições consultadas, a mantenedora do Santa Rita manifestou, formalmente, o interesse em continuar prestando os serviços.
OFÍCIO - Em 15 de fevereiro, a direção da Associação enviou ofício formalizado a intenção. Assinado pelo superintendente da instituição, Hiran Alencar Mora Castilho, o documento diz o seguinte: “manifestamos nosso interesse de atender em caráter emergencial a carteira do sistema SAS (...) no valor de R$ 23,80 [por beneficiário da região, por mês], até que concluam os novos estudos atuariais ou se defina nova licitação”.
Diante do posicionamento formal da Associação Bom Samaritano, o governo do Estado iniciou os procedimentos necessários para que novo contrato temporário fosse firmado. Nesse meio tempo, porém, houve a interrupção inesperada da prestação dos serviços por parte da instituição.
A Secretaria da Administração, em conjunto com os representantes dos beneficiários, retomou as consultas a outros hospitais da região, e desse processo saiu a decisão de contratar temporariamente o Hospital Metropolitano de Sarandi, até que nova licitação seja concluída. A instituição receberá o repasse de R$ 23,80 por mês, por beneficiário da região.
MAIS INFORMAÇÕES
- O SAS tem hoje em todo o Paraná cerca de 410 mil beneficiários. Na região de Maringá, são cerca de 44,1 mil. O sistema é totalmente custeado pelo Tesouro do Estado, ou seja, não há contrapartida financeira por parte do beneficiário. Mais em www.sas.pr.gov.br.
