Começa neste final de semana mais uma edição – a 36ª – do horário de verão brasileiro. À meia-noite de sábado (16) para domingo, os moradores dos dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, além do Distrito Federal, deverão adiantar seus relógios em 60 minutos, providência que reduzirá a 23 horas a duração do domingo.
A medida irá vigorar durante 126 dias, terminando à zero hora do dia 20 de fevereiro de 2011, também um domingo: nessa ocasião, os ponteiros deverão voltar a marcar 23 horas de sábado (dia 19), repondo os 60 minutos que serão subtraídos agora.
LUMINOSIDADE - Adotado regularmente no país desde 1985, o horário de verão tem por finalidade permitir o melhor aproveitamento da luminosidade natural, maior nesta época do ano, para proporcionar um alívio nas condições de operação do sistema elétrico no período de maior demanda – o chamado horário de ponta, que se dá entre 18 e 21 horas, ou entre 19 e 22 horas durante a vigência da medida.
Esse artifício evita a concentração e sobreposição da demanda máxima das diferentes categorias de consumidores, distribuindo melhor a curva de carga ao longo do tempo. Como resultado, a ponta do sistema – que é o momento onde se dá a máxima solicitação simultânea de instalações como usinas geradoras, linhas de transmissão e subestações – é reduzida, melhorando a segurança operacional no período crítico do dia.
REDUÇÃO - Diferentemente do entendimento de boa parte da população, a principal finalidade do horário de verão não é o de proporcionar redução no consumo de energia elétrica – muito embora ela efetivamente exista. Os efeitos práticos dessa medida, segundo registros da Copel, não ultrapassam a 0,5% sobre os níveis habituais de consumo e decorrem fundamentalmente do menor tempo de uso de iluminação artificial.
Já a diminuição da demanda simultânea por energia elétrica durante o período crítico do dia é bastante representativa: no sistema elétrico paranaense, a expectativa da Copel é de que a redução de carga no horário de ponta se situe entre 4,5% e 5%, o que corresponde a deixar de adicionar 200 MW de potência ao sistema. Isso equivale à demanda máxima de duas cidades como Foz do Iguaçu.
“O horário de verão aumenta a segurança operacional de todo o conjunto formado por usinas, linhas e subestações, permitindo maior tranqüilidade na execução de serviços de manutenção para os quais haja necessidade de desativar temporariamente instalações ou equipamentos”, argumenta a engenheira Christina Courtouke, da Coordenação de Operação do Sistema Elétrico da Copel.
Pesquisas de opinião também demonstram que a medida tem recebido a aprovação e conta com a simpatia da maior parte da população, que passa a dispor de uma hora a mais de claridade no final do dia para atividades de lazer. Também a sensação de maior segurança no retorno ao lar ainda com o dia claro depois do trabalho é apontada como fator importante para a boa aceitação da medida.
REGRAS - A história do horário de verão no Brasil teve início em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas, mas só veio a se converter em medida regular e habitual a partir de 1985. Antes disso, a medida era adotada de forma eventual, tendo sido decretada em 1932, de 1949 a 1952, em 1963 e de 1965 a 1967.
Há dois anos, a Presidência da República estabeleceu por meio de um decreto regras duradouras quanto a área de abrangência, época de início e de término do horário de verão. Conforme o Decreto 6558/2008, a medida vale para os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal, e deve ter início no terceiro domingo de outubro de cada ano. O encerramento acontece no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte, exceto quando este for o domingo de Carnaval. Nessa circunstância, o encerramento do horário de verão ficará postergado para o domingo seguinte.
A medida irá vigorar durante 126 dias, terminando à zero hora do dia 20 de fevereiro de 2011, também um domingo: nessa ocasião, os ponteiros deverão voltar a marcar 23 horas de sábado (dia 19), repondo os 60 minutos que serão subtraídos agora.
LUMINOSIDADE - Adotado regularmente no país desde 1985, o horário de verão tem por finalidade permitir o melhor aproveitamento da luminosidade natural, maior nesta época do ano, para proporcionar um alívio nas condições de operação do sistema elétrico no período de maior demanda – o chamado horário de ponta, que se dá entre 18 e 21 horas, ou entre 19 e 22 horas durante a vigência da medida.
Esse artifício evita a concentração e sobreposição da demanda máxima das diferentes categorias de consumidores, distribuindo melhor a curva de carga ao longo do tempo. Como resultado, a ponta do sistema – que é o momento onde se dá a máxima solicitação simultânea de instalações como usinas geradoras, linhas de transmissão e subestações – é reduzida, melhorando a segurança operacional no período crítico do dia.
REDUÇÃO - Diferentemente do entendimento de boa parte da população, a principal finalidade do horário de verão não é o de proporcionar redução no consumo de energia elétrica – muito embora ela efetivamente exista. Os efeitos práticos dessa medida, segundo registros da Copel, não ultrapassam a 0,5% sobre os níveis habituais de consumo e decorrem fundamentalmente do menor tempo de uso de iluminação artificial.
Já a diminuição da demanda simultânea por energia elétrica durante o período crítico do dia é bastante representativa: no sistema elétrico paranaense, a expectativa da Copel é de que a redução de carga no horário de ponta se situe entre 4,5% e 5%, o que corresponde a deixar de adicionar 200 MW de potência ao sistema. Isso equivale à demanda máxima de duas cidades como Foz do Iguaçu.
“O horário de verão aumenta a segurança operacional de todo o conjunto formado por usinas, linhas e subestações, permitindo maior tranqüilidade na execução de serviços de manutenção para os quais haja necessidade de desativar temporariamente instalações ou equipamentos”, argumenta a engenheira Christina Courtouke, da Coordenação de Operação do Sistema Elétrico da Copel.
Pesquisas de opinião também demonstram que a medida tem recebido a aprovação e conta com a simpatia da maior parte da população, que passa a dispor de uma hora a mais de claridade no final do dia para atividades de lazer. Também a sensação de maior segurança no retorno ao lar ainda com o dia claro depois do trabalho é apontada como fator importante para a boa aceitação da medida.
REGRAS - A história do horário de verão no Brasil teve início em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas, mas só veio a se converter em medida regular e habitual a partir de 1985. Antes disso, a medida era adotada de forma eventual, tendo sido decretada em 1932, de 1949 a 1952, em 1963 e de 1965 a 1967.
Há dois anos, a Presidência da República estabeleceu por meio de um decreto regras duradouras quanto a área de abrangência, época de início e de término do horário de verão. Conforme o Decreto 6558/2008, a medida vale para os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal, e deve ter início no terceiro domingo de outubro de cada ano. O encerramento acontece no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte, exceto quando este for o domingo de Carnaval. Nessa circunstância, o encerramento do horário de verão ficará postergado para o domingo seguinte.