A Lei de Diretrizes Orçamentárias prevê R$ 177 milhões para a Cohapar, neste ano. Desse montante, R$ 92,5 milhões são para novos projetos, obras em andamento, intervenções em favela e áreas de risco e habitação rural. A distribuição dos repasses prevê investimentos de R$ 17,6 milhões nos novos projetos do programa Casa da Família, R$ 15,9 milhões na conclusão de obras em andamento e R$ 1,6 milhão em casas na habitação rural.
Os projetos habitacionais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), nas obras de intervenção em favelas, contam com orçamento de R$ 47,1 milhões, além dos R$ 10,1 milhões PAC-FNHIS (Fundo Nacional para Habitação de Interesse Social).
Do total de recursos, R$ 85,2 milhões são destinados ao pagamento da dívida com o Fundo de Compensação de Variação Salarial (FCVS), da Caixa Econômica Federal, por conta de antigos contratos com o extinto BNH. Uma dívida injusta, segundo o presidente da Cohapar, Rafael Greca. “Os Estados têm ônus pesado em relação à dívida do extinto banco, quando poderiam estar multiplicando em 20 vezes os projetos habitacionais pelo País inteiro”, observou.
Só nos dois primeiros meses deste ano, a Cohapar já começou obras em 17 municípios, além de Mandaguari, Iguaraçu e Paranavaí, onde os trabalhos começam nesta semana. Ao todo, são 1.803 novas unidades habitacionais que começaram a ser construídas.
A Cohapar tem mais 89 empreendimentos em execução, com 2.171 moradias da modalidade caução, destinadas a famílias com renda preferencial de um salário mínimo, e 3.039 pelo sistema de hipoteca, para quem tem renda familiar de 3 a 5 salários mínimos.
PROGRESSO – Para Greca, o investimento em obras públicas cria base para o progresso, além de gerar empregos e movimentar a economia. “Estamos construindo cidades e projetando o futuro com novos bairros, onde as pessoas possam viver melhor. O Paraná é maior que a crise, e essas casas refletem a importância da atuação do governador Roberto Requião para a mais importante conquista de uma família: a casa própria”, afirmou.
A Cohapar atua na regularização fundiária de 12.799 famílias que passarão a ter a posse do terreno onde moram. “Este programa vai transformar em proprietários os moradores de áreas ocupadas de forma irregular. Enquanto isso não acontecer, eles não serão donos de suas terras e, sem a posse e domínio, não é possível transformar favelas em bairros, com infraestrutura de saneamento e asfalto. Todo dinheiro que vem para a habitação está sendo aplicado na qualidade de vida das pessoas, proporcionando uma vida digna e promovendo a inclusão social de milhares de paranaenses”, afirmou Greca.