Guru e orientador espiritual é acusado de matar psicóloga

O corpo da vítima, que também era funcionária da Prefeitura de Curitiba, foi encontrado no dia 19 de maio, embaixo do viaduto dos Padres, no Km-42, da BR-277
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16/12/2010 - 17:20
Editoria
Policiais da Delegacia de Vigilância e Capturas prenderam, na tarde desta quinta-feira (16), um homem suspeito de ser o autor do assassinato da psicóloga Rejane Neppel Godoy, de 43 anos, no 5 cinco de abril deste ano. O corpo da vítima, que também era funcionária pública da Prefeitura de Curitiba, foi encontrado no dia 19 de maio, embaixo do viaduto dos Padres, no Km-42, da BR-277. Segundo o Instituto Médico Legal, que examinou o corpo da vítima, Rejane morreu em decorrência de um traumatismo craniano.
Após meses de investigações, Luciano Walter dos Santos, 36, foi preso, por meio de um mandado de prisão preventiva expedido pelo Juizado de Inquéritos Policiais, em sua residência, no bairro Cajuru, em Curitiba.
De acordo com o delegado Jaime da Silva Luz, Santos era guru e orientador espiritual de Rejane. “Ele mantinha um caso amoroso com a vítima e confessou tê-la matado por motivos passionais”, explicou.
Segundo o polícia, quando Rejane ameaçou revelar o caso que mantinham, Santos a levou até o viaduto dos Padres, na Serra do Mar, onde matou a psicóloga depois de terem uma grave discussão.
Santos foi autuado por homicídio e será encaminhado para o Centro de Triagem II, em Piraquara, onde aguardará decisão da Justiça.
CRIME – No dia cinco de abril, Rejane saiu da Prefeitura durante seu horário de almoço, às 12h, e não voltou mais. Em sua sala, no setor de saúde ocupacional, ela deixou seu computador ligado e gavetas destrancadas. A vítima foi filmada por câmaras de segurança do Edifício Delta, na Avenida João Gualberto.
Seu corpo foi encontrado 44 dias depois, já em decomposição, embaixo do viaduto por funcionários da concessionária Ecovia. Segundo a polícia, ela estava com ossos da face e da testa afundados, como se tivesse levado uma pedrada ou uma paulada.
O crime teria ocorrido no mesmo dia em que ela sumiu e a causa da morte seria traumatismo craniano. A psicóloga morava com a mãe, de 73 anos, e o irmão, no bairro Barreirinha.

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