Durante toda a Operação Viva o Verão, os integrantes do Corpo de Bombeiros deverão enfrentar diversos treinamentos específicos. Um treinamento sobre técnicas de salvamento aquático com utilização de helicóptero e puçá (espécie de rede utilizada para retirar vítimas do mar) foi realizado por 12 guarda-vidas do Corpo de Bombeiros, além de quatro pilotos e dois tripulantes do Grupamento Aéreo da PM (Graer), em Guaratuba, no litoral do Estado, nesta semana. Dois exercícios foram realizados, um distante e outro próximo da costa, ambos com utilização da aeronave.
“Com a chegada da temporada, o litoral recebe mais pessoas e a possibilidade de afogamentos aumenta e, por isso precisamos estar preparados”, afirma o Comandante do Corpo de Bombeiros de Guaratuba, na Operação Viva o Verão, capitão Jonas Emmanuel Tenghi Pinto. Desde o início da temporada, no sábado (11) o Corpo de Bombeiros já registrou um desaparecimento (em andamento), duas mortes por afogamento (no local), duas após encaminhamento (no hospital), aproximadamente 80 salvamentos e duas buscas com helicóptero (um ainda em andamento na Ilha do Mel).
Um resgate aéreo pode ser feito pelo puçá, com o auxílio de um guarda-vida que salta na água, próximo da vítima, e a coloca na rede (afixada no helicóptero), a qual leva a pessoa e o guarda-vida até a areia, onde é feito o procedimento padrão de salvamento, por exemplo, com respiração boca a boca e massagem cardíaca. “Este tipo de salvamento é feito próximo da costa, em local onde não há acesso facilitado ao guarda-vida ou ele precisa de apoio para resgatar a vítima de afogamento”, explica o capitão.
Outro salvamento exercitado pelo grupo foi o salvamento longe da costa, no qual a tripulação da aeronave precisou localizar os guarda-vidas, lançados no mar, com ajuda de GPS, além da observação. Após serem lançados, os guarda vidas mudaram suas posições e passaram as coordenadas para a Central de Rádio, que calculou a posição e a distância deles, e em seguida passou para a aeronave, que localizou-os e repassou as coordenadas para a embarcação que os resgatou.
“Como se tratava de um treinamento, os guarda-vidas estavam equipados com rádios-comunicadores. No entanto numa situação real, todo o processo de salvamento se iniciaria com um questionário de busca para mar e terra, realizado pelos bombeiros, o qual aponta, por exemplo, a região mais provável de localização da vítima. É realizado um estudo baseado no questionário”, explica o capitão.
Emmanuel informa que no treinamento dos guarda-vidas foi utilizado aeronave e embarcação, no entanto o puçá também pode ser utilizado longe da costa, porém, com uma embarcação por perto, com outros guarda-vidas, para realizarem o procedimento de salvamento da vítima ainda no barco. “Estes treinamento visam preparar tanto os guarda-vidas quanto os tripulantes da aeronave para caso haja uma situação real, pois quando se utiliza a aeronave nada pode dar errado”, diz.
Um dos pilotos da aeronave, pertencente ao Grupamento Aéreo da PM, e que participou do treinamento, o capitão Wiliam Fávero lembra que o helicóptero tem diversas funções em um processo de salvamento. “Por exemplo, na Operação Viva o Verão realizamos patrulhamentos diários, e se localizarmos uma vítima rapidamente levamos o guarda-vida até ela, a qual depois de estabilizada também é levada para um pronto atendimento, sem amarras de trânsito”, frisa. Os resgates aéreos só podem ser realizados, em condições climáticas favoráveis.
APROVAÇAO – Os guarda-vidas que participaram do treinamento aprovaram os exercícios, um deles é o sargento Jaques Luiz Dallazuana. “Este treinamento nos prepara para situações que vão além do posto de guarda-vidas, longe da arrebentação, ou onde não existem profissionais do Corpo de Bombeiros, áreas não protegidas”, revela. “Este tipo de salvamento é mais comum em períodos de festas como Ano Novo e carnaval”, completa.
Outro sargento que participou das atividades foi Luciano dos Santos Martins, acredita que o treinamento condiciona o guarda-vidas a executar seu serviço com perfeição. “Esta é a única forma de chegarmos à excelência dos serviços prestados à comunidade. Além disso, um bom treinamento reflete no serviço oferecido à comunidade”.
Para o subtenente Sérgio Carlos Alves, pertencente ao Grupo de Socorro Tático do Corpo de Bombeiros, o treinamento adestra a tropa para uma possível situação real. “Tanto os guarda-vidas quanto os pilotos ficam preparados nesta modalidade, a utilização da aeronave, que pode ser utilizada em ambientes de água, terra e mata. Mesmo quem já passou por este treinamento antes precisa relembrar sempre”, afirma.
“Com a chegada da temporada, o litoral recebe mais pessoas e a possibilidade de afogamentos aumenta e, por isso precisamos estar preparados”, afirma o Comandante do Corpo de Bombeiros de Guaratuba, na Operação Viva o Verão, capitão Jonas Emmanuel Tenghi Pinto. Desde o início da temporada, no sábado (11) o Corpo de Bombeiros já registrou um desaparecimento (em andamento), duas mortes por afogamento (no local), duas após encaminhamento (no hospital), aproximadamente 80 salvamentos e duas buscas com helicóptero (um ainda em andamento na Ilha do Mel).
Um resgate aéreo pode ser feito pelo puçá, com o auxílio de um guarda-vida que salta na água, próximo da vítima, e a coloca na rede (afixada no helicóptero), a qual leva a pessoa e o guarda-vida até a areia, onde é feito o procedimento padrão de salvamento, por exemplo, com respiração boca a boca e massagem cardíaca. “Este tipo de salvamento é feito próximo da costa, em local onde não há acesso facilitado ao guarda-vida ou ele precisa de apoio para resgatar a vítima de afogamento”, explica o capitão.
Outro salvamento exercitado pelo grupo foi o salvamento longe da costa, no qual a tripulação da aeronave precisou localizar os guarda-vidas, lançados no mar, com ajuda de GPS, além da observação. Após serem lançados, os guarda vidas mudaram suas posições e passaram as coordenadas para a Central de Rádio, que calculou a posição e a distância deles, e em seguida passou para a aeronave, que localizou-os e repassou as coordenadas para a embarcação que os resgatou.
“Como se tratava de um treinamento, os guarda-vidas estavam equipados com rádios-comunicadores. No entanto numa situação real, todo o processo de salvamento se iniciaria com um questionário de busca para mar e terra, realizado pelos bombeiros, o qual aponta, por exemplo, a região mais provável de localização da vítima. É realizado um estudo baseado no questionário”, explica o capitão.
Emmanuel informa que no treinamento dos guarda-vidas foi utilizado aeronave e embarcação, no entanto o puçá também pode ser utilizado longe da costa, porém, com uma embarcação por perto, com outros guarda-vidas, para realizarem o procedimento de salvamento da vítima ainda no barco. “Estes treinamento visam preparar tanto os guarda-vidas quanto os tripulantes da aeronave para caso haja uma situação real, pois quando se utiliza a aeronave nada pode dar errado”, diz.
Um dos pilotos da aeronave, pertencente ao Grupamento Aéreo da PM, e que participou do treinamento, o capitão Wiliam Fávero lembra que o helicóptero tem diversas funções em um processo de salvamento. “Por exemplo, na Operação Viva o Verão realizamos patrulhamentos diários, e se localizarmos uma vítima rapidamente levamos o guarda-vida até ela, a qual depois de estabilizada também é levada para um pronto atendimento, sem amarras de trânsito”, frisa. Os resgates aéreos só podem ser realizados, em condições climáticas favoráveis.
APROVAÇAO – Os guarda-vidas que participaram do treinamento aprovaram os exercícios, um deles é o sargento Jaques Luiz Dallazuana. “Este treinamento nos prepara para situações que vão além do posto de guarda-vidas, longe da arrebentação, ou onde não existem profissionais do Corpo de Bombeiros, áreas não protegidas”, revela. “Este tipo de salvamento é mais comum em períodos de festas como Ano Novo e carnaval”, completa.
Outro sargento que participou das atividades foi Luciano dos Santos Martins, acredita que o treinamento condiciona o guarda-vidas a executar seu serviço com perfeição. “Esta é a única forma de chegarmos à excelência dos serviços prestados à comunidade. Além disso, um bom treinamento reflete no serviço oferecido à comunidade”.
Para o subtenente Sérgio Carlos Alves, pertencente ao Grupo de Socorro Tático do Corpo de Bombeiros, o treinamento adestra a tropa para uma possível situação real. “Tanto os guarda-vidas quanto os pilotos ficam preparados nesta modalidade, a utilização da aeronave, que pode ser utilizada em ambientes de água, terra e mata. Mesmo quem já passou por este treinamento antes precisa relembrar sempre”, afirma.