A Guarda Portuária dos Portos de Paranaguá e Antonina (Guapor) está completando 18 anos neste sábado (25). Criada em 1987, a Corporação iniciou suas atividades comandada pelo Capitão de Fragata José Ivo de Almeida. Hoje a corporação atua em todos os ambientes ligados à administração portuária, como o Silão, o Pátio de Triagem, as avenidas interna e externas do Porto, o Pátio do Entreposto Paraguaio, entre outros locais. Com 99 componentes, o grupo representa cerca de 20% do total de funcionários da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA). A fiscalização do trânsito e os primeiros combates a possíveis incêndios também são de responsabilidades da corporação. A Guarda Portuária tem formação pára-militar e, em tempos de crise, pode ser convocada pela Marinha do Brasil. A Guapor conta com patrulhamento de motociclistas e viaturas de rádio patrulhamento. “O início das atividades foi difícil”, lembrou o guarda portuário Amauri Corrêa, presidente da classe, porque foi preciso ultrapassar algumas dificuldades históricas. “Tivemos que implantar uma cultura que não havia no Porto. As pessoas tinham entrada fácil e sem fiscalização. Passamos por um período difícil até que as pessoas se habituassem com a nossa presença e começassem a nos respeitar”, comentou. A expansão da área primária do porto e a implantação dos equipamentos e das normas de segurança, previstas no ISPS Code (Código Internacional de Segurança), estão exigindo dos Guardas Portuários uma atuação mais efetiva e especializada. “Estamos procurando atender às exigências para que o País não perca divisas por causa de Paranaguá, para isso faremos uma segurança de nível internacional no Porto”. Para atender o ISPS Code, supervisores de segurança portuária foram formados num curso específico, realizado na Academia da Polícia Federal, em Brasília. Concurso - Para atender à nova demanda, o superintendente da Appa, Eduardo Requião, já sinalizou para a abertura de concurso para novos profissionais para o setor. Ainda sem data definida, o concurso irá suprir uma necessidade imediata da corporação em atender as novas especificações de segurança. “Valorizo muito os guardas portuários e sei dos seus anseios. No início da minha gestão, a segurança era feita por uma empresa terceirizada, deixando à margem esta importante corporação. Acredito que abriremos ainda mais esta relação de respeito, dando condições ainda maiores para que todos possam exercer da melhor maneira suas atividades”, analisou. Comemoração - Para comemorar os 18 anos de criação da Guarda Portuária, no próximo dia 25 haverá churrasco para os guardas portuários e seus familiares, na sede da Associação dos Guardas Portuários.