Grandes obras de saneamento beneficiam todas as regiões do Paraná

O governo do Estado não mediu esforços para levar saúde e qualidade de vida aos paranaenses através de investimentos em saneamento básico nos últimos sete anos
Publicação
16/12/2009 - 12:18
Editoria
O Governo do Estado e a Sanepar não mediram esforços para levar saúde e qualidade de vida aos paranaenses através dos investimentos em saneamento básico nos últimos sete anos. Um programa de grandes e médias obras foi executado em dezenas de municípios de todas regiões, permitindo a implantação e a ampliação de sistemas de água e de esgoto sanitário. No Litoral, em dezembro de 2008, com investimentos de R$ 108 milhões, foram inauguradas as Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) de Matinhos e a de Pontal do Paraná, e implantados mais de 130 km de rede coletora. As duas estações estão dimensionadas para atender a população fixa e flutuante dos municípios até o ano de 2015. Em Curitiba e Região Metropolitana, o Complexo Miringuava, inaugurado em 2008, recebeu um investimento de R$ 143 milhões, oriundos de financiamento da Caixa Econômica Federal e de recursos próprios da Sanepar. São 105 quilômetros de rede, uma moderna estação de tratamento, sete reservatórios e 11 estações elevatórias que vão garantir mais de 40 milhões de litros de água tratada. Na construção foram gerados mais de 24 mil empregos. Ainda em 2008, com aplicação de R$ 15,6 milhões, foram entregues 72 Km de rede de esgoto em Piraquara – região de mananciais - que permitiram 2.400 novas ligações intradomiciliares. Em Ponta Grossa, a ampliação e reforma da Estação de Tratamento de Água Pitangui, finalizada em 2009, possibilitou a Sanepar aumentar a produção de água tratada de 800 litros por segundo para 1.150 litros por segundo, quantidade suficiente para garantir o abastecimento da cidade nos próximos dez anos, beneficiando 300 mil pessoas. Foram investidos R$ 9,1 milhões na obra. EmLondrina, os investimentos no sistema de água somam R$ 35,7 milhões e beneficiam 609 mil habitantes de Londrina e Cambé. A capacidade de reservação foi aumentada em 20.150 m³, com a construção de quatro centros de reservação. Além disso, foram implantados 169,4 km de adutoras, aneis e redes de distribuição, e construídas sete estações elevatórias de água tratada. No sistema de esgotamento sanitário foram investidos R$ 66,8 milhões, com a extensão de 340 km de rede, beneficiando 105 mil habitantes, em 67 bairros de Londrina/Cambé. Essas obras elevam o índice de atendimento para 76,94% da população de Cambé e 85,36% da população de Londrina. Entre as principais obras realizadas em Maringá nos últimos seis anos estão a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto Sul, em 2006, com aplicação de R$ 8,3 milhões, e a implantação de 186 km de rede de esgoto, com investimento de R$ 11,6 milhões. Em Cascavel, um cronograma iniciado em 2004 e que vai até 2011 permitirá que a cidade receba investimentos na ordem de R$ 116 milhões. Desse montante, R$ 31 milhões já foram executados. Para o abastecimento foram construídos dois centros de reservação, ampliando em 20,3% a capacidade do sistema de água. Além disso, o sistema de esgoto receberá uma ampliação de 275 Km, atendendo mais de 51 mil moradores da área urbana. Em Foz do Iguaçu, entre 2003 e 2008, foram concluídas quatro grandes obras de expansão do sistema de coleta de esgoto, totalizando cerca de 150 quilômetros de rede para atender mais de 25 mil pessoas nos mais diversos bairros da cidade. Com investimento de R$ 8 milhões nessas obras, o índice de atendimento com rede coletora de esgoto no município saltou de 44% para 70%. De 2003 a 2009 foram investidos, em Francisco Beltrão, mais de R$ 10 milhões na ampliação da rede coletora de esgoto. Esses investimentos possibilitaram a construção de cerca de 100 Km de rede, 4,5 mil novas ligações e a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto Marrecas. Em Pato Branco a população foi beneficiada com cinco mil novas ligações de esgoto, após a construção de 67 Km de rede. Essas obras tiveram o investimento de R$ 7 milhões e levaram a cidade ao índice de 83,65% da população atendida com coleta e tratamento de esgoto. Já em Palmas, o índice saltou de 12,58%, em 2003, para 58,72% em 2009. Essa grande evolução, um aumento de 435 %, foi possível com a aplicação de R$ 5,5 milhões na construção de 97 Km de rede e a disponibilização de quatro mil novas ligações.