A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba foi de 6,1% em abril, apresentando pequeno recuo frente a março quando foram registrados 6,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) em parceria com o IBGE.
A grande Curitiba continua com o menor índice de desemprego entre as outras regiões pesquisadas. A taxa média nacional de desemprego foi estimada em 8,9% para abril. As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Porto Alegre (6,2%); Belo Horizonte (6,8%); Rio de Janeiro (6,8%); São Paulo (10,2%); Recife (10,6%); Salvador (12,4%).
O rendimento médio de empregados, autônomos e empregadores da Grande Curitiba foi de R$ 1.286,00 e apresentou crescimento de 2,1% em relação a abril do ano pasado. Este aumento foi impulsionado pelo setor público, cujos rendimentos cresceram 17,8% no período.
O número de pessoas ocupadas foi estimado em 1,451 milhão, em abril, mantendo-se estável tanto em relação a março deste ano quanto a abril do ano anterior. A massa real de rendimentos diminuiu R$ 80 milhões de fevereiro para março deste ano.
PRIVADO – O número de empregados no setor privado, com carteira assinada, estimado em 690 mil, registrou redução frente a março (2%) e também em relação a abril de 2008 (1,6%). O rendimento teve queda de 0,9% comparando-se com abril do ano passado, ficando em R$ 1.129,50 em abril deste ano.
A quantidade de empregados do setor privado sem carteira assinada, estimada em 136 mil, em abril, apresentou crescimento de 7 mil pessoas em relação a março e de menos 19 mil pessoas frente a abril de 2008. A média salarial foi de R$ 857,40, diminuindo 4% no confronto com o mesmo mês do ano passado.
As pessoas ocupadas na condição de “trabalhador por conta própria” somaram 294 mil, em abril. O número ficou estável frente a março e aumentou 11,4% em um ano. O rendimento médio, que foi de R$ 1.142,30, indicou redução de 6,8% em relação a abril do ano passado.
O número de empregadores (77 mil pessoas) apresentou redução de 2,5% comprando-se com março e de – 6,1% em relação a abril de 2008.
ATIVIDADE - Em abril, na RMC, foi estimado em 2,588 milhões o número de pessoas de 10 anos ou mais de idade e que compõe a População em Idade Ativa (PIA). Esse contingente teve aumento de 39 mil pessoas em relação a abril de 2008. Desse total, 59,7% eram compostos de pessoas economicamente ativas (PEA) e 40,3% de não-economicamente ativas (PNEA).
A taxa de atividade (relação entre as Pessoas Economicamente Ativas e as Pessoas em Idade Ativa) foi de 59,7% em abril, apontando uma queda de 1,9 ponto percentual – considerada significativa para este indicador - em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Em abril, somente o grupamento indústria não se manteve estável em comparação com o mês anterior apresentando queda significativa de 8,5%. Situação análoga encontra-se em relação a abril de 2008, quando o declínio foi de 7,8%, o que representa menos 23 mil pessoas.
O comportamento dos grupos no período de um ano (abril 2009-abril 2008) deu-se conforme segue: indústria extrativa, de transformação, e de produção e distribuição de eletricidade, gás e água – detinha 20,0% das pessoas ocupadas, com um contingente de 293 mil pessoas, contando agora com 18,6% dos ocupados, com um contingente de 270 mil pessoas; construção civil – representava 7,0% dos ocupados, com 102 mil pessoas, e passou a ter 7,4% dos ocupados, com um contingente de 107 mil pessoas em abril de 2009; comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis – detinha 21,7% dos ocupados, com 320 mil pessoas, e passa a 21,9% dos ocupados, com um contingente de 318 mil pessoas; intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas – representava 12,9% dos ocupados em abril de 2008, com um contingente de 190 mil pessoas, contando agora com 13,1% dos ocupados, perfazendo um contingente de 190 mil pessoas; administração pública, seguro social, educação, saúde e serviços sociais – com 15,2% dos ocupados e um contingente de 224 mil pessoas, passou a ter 15,5% dos ocupados, com 225 mil pessoas. Nesse mesmo período, ‘serviços domésticos’ apresentaram decréscimo de participação de 6,6% para 6,1%.