O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, e o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Volnei Bisognin, assinaram nesta quarta-feira (02), em Curitiba, uma parceria de cooperação técnica que garantirá o mapeamento de 4.014.531 de hectares de floresta com araucária, na região sudoeste do Paraná. A empresa Tractebel Energia está investindo R$ 154 mil no trabalho que será realizado pela Fundação de Pesquisas Florestais (FUPEF) da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Durante quatro meses será feito o mapeamento das áreas, por meio da interpretação de imagens de satélites e verificação em campo, em 53 municípios – abrangendo os escritórios regionais do IAP de Guarapuava, Pato Branco, União da Vitória e Irati – região que contém o maior remanescente da Floresta com Araucária no Paraná.
“Este mapeamento é fundamental para termos dados atualizados sobre os remanescentes de floresta com araucária que o Paraná ainda possui. Além disso, com os resultados do mapeamento poderemos propor estratégias cada vez mais eficazes para a conservação desta floresta”, afirmou Jorge Augusto Callado Afonso. Ele também agradeceu a empresa Tractebel pelo apoio ao órgão ambiental. “Esperamos que esta iniciativa da Tractebel de apoiar ações de sustentabilidade ambiental tenham reconhecimento dentro e fora do país”, completou.
O gerente da Usina Hidrelétrica da Tractebel Salto Santiago, Júlio César Lunardi, ressaltou que a empresa tem interesse em parcerias com o IAP. “São ações eficazes e que contribuem para a preservação da biodiversidade, por isso estamos sempre abertos a parcerias”, mencionou Júlio.
CONTRIBUIÇÃO - O trabalho auxiliará no projeto para criação das Áreas Estratégicas para a Conservação da Biodiversidade. No ano de 2007 o IAP e a Organização Não-Governamental (ONG) The Nature Conservancy definiram áreas estratégicas para conservação da biodiversidade no Paraná. São elas: Unidades de Conservação, entorno de Unidades de Conservação e corredores de biodiversidade.
O presidente do IAP disse que o mapeamento será uma ferramenta para o planejamento da paisagem da região da Floresta com Araucária, indicando áreas mais importantes a serem conservadas. “É fundamental sabermos o que queremos proteger. Este convênio fará com que tenhamos em quatro meses a quantidade exata de floresta com araucária no Paraná”, relatou. Ele afirmou que o mapeamento indicará grandes áreas de florestas e com maior valor ecológico que poderão ser transformadas em áreas de proteção integral. “Além disso, vamos identificar áreas particulares de produtores rurais que poderão ser beneficiados, por meio de projetos de pagamentos por serviços ambientais”, finalizou Volnei.
A diretora de biodiversidade e áreas protegidas do IAP, Márcia Pires Tussolino, lembrou que foi firmado um termo de cooperação entre o IAP e a Tractebel, com o objetivo de proteção com desenvolvimento sustentável.
“Tendo em vista a importância da proteção da floresta com araucária no Paraná, resolvemos começar o mapeamento por ela”, explicou a diretora de biodiversidade e áreas protegidas do IAP, Márcia Pires Tussolino.
ÚLTIMO LEVANTAMENTO - O último levantamento da cobertura florestal realizado especificamente para a Floresta com Araucária, em 2002, demonstrou a existência de apenas 0,8% de cobertura florestal em estágio avançado de regeneração, ou seja, de árvores mais antigas e que existiam originalmente no Paraná.
Já a porcentagem de floresta em estágio médio de regeneração representa 14,47% da área total e em estágio inicial de regeneração representam 14,04%. O levantamento também indicou que apenas 190.627,31 hectares da Floresta Ombrófila Mista eram considerados áreas protegidas, dos quais 0,09% eram constituídos por unidades de conservação de proteção integral, indicando a necessidade de mais áreas protegidas para a região.
Em contrapartida o levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica apontou a existência de 12% de remanescentes da floresta com Araucária no Brasil (FUNDAÇÄO SOS Mata Atlântica / INPE, 2008).
“Assim, é importante o mapeamento dos últimos remanescentes da Floresta com Araucária no Paraná para futura adoção de estratégias para sua conservação”, completou a técnica do IAP, responsável pelo mapeamento, Mariese Muchailh.
Durante quatro meses será feito o mapeamento das áreas, por meio da interpretação de imagens de satélites e verificação em campo, em 53 municípios – abrangendo os escritórios regionais do IAP de Guarapuava, Pato Branco, União da Vitória e Irati – região que contém o maior remanescente da Floresta com Araucária no Paraná.
“Este mapeamento é fundamental para termos dados atualizados sobre os remanescentes de floresta com araucária que o Paraná ainda possui. Além disso, com os resultados do mapeamento poderemos propor estratégias cada vez mais eficazes para a conservação desta floresta”, afirmou Jorge Augusto Callado Afonso. Ele também agradeceu a empresa Tractebel pelo apoio ao órgão ambiental. “Esperamos que esta iniciativa da Tractebel de apoiar ações de sustentabilidade ambiental tenham reconhecimento dentro e fora do país”, completou.
O gerente da Usina Hidrelétrica da Tractebel Salto Santiago, Júlio César Lunardi, ressaltou que a empresa tem interesse em parcerias com o IAP. “São ações eficazes e que contribuem para a preservação da biodiversidade, por isso estamos sempre abertos a parcerias”, mencionou Júlio.
CONTRIBUIÇÃO - O trabalho auxiliará no projeto para criação das Áreas Estratégicas para a Conservação da Biodiversidade. No ano de 2007 o IAP e a Organização Não-Governamental (ONG) The Nature Conservancy definiram áreas estratégicas para conservação da biodiversidade no Paraná. São elas: Unidades de Conservação, entorno de Unidades de Conservação e corredores de biodiversidade.
O presidente do IAP disse que o mapeamento será uma ferramenta para o planejamento da paisagem da região da Floresta com Araucária, indicando áreas mais importantes a serem conservadas. “É fundamental sabermos o que queremos proteger. Este convênio fará com que tenhamos em quatro meses a quantidade exata de floresta com araucária no Paraná”, relatou. Ele afirmou que o mapeamento indicará grandes áreas de florestas e com maior valor ecológico que poderão ser transformadas em áreas de proteção integral. “Além disso, vamos identificar áreas particulares de produtores rurais que poderão ser beneficiados, por meio de projetos de pagamentos por serviços ambientais”, finalizou Volnei.
A diretora de biodiversidade e áreas protegidas do IAP, Márcia Pires Tussolino, lembrou que foi firmado um termo de cooperação entre o IAP e a Tractebel, com o objetivo de proteção com desenvolvimento sustentável.
“Tendo em vista a importância da proteção da floresta com araucária no Paraná, resolvemos começar o mapeamento por ela”, explicou a diretora de biodiversidade e áreas protegidas do IAP, Márcia Pires Tussolino.
ÚLTIMO LEVANTAMENTO - O último levantamento da cobertura florestal realizado especificamente para a Floresta com Araucária, em 2002, demonstrou a existência de apenas 0,8% de cobertura florestal em estágio avançado de regeneração, ou seja, de árvores mais antigas e que existiam originalmente no Paraná.
Já a porcentagem de floresta em estágio médio de regeneração representa 14,47% da área total e em estágio inicial de regeneração representam 14,04%. O levantamento também indicou que apenas 190.627,31 hectares da Floresta Ombrófila Mista eram considerados áreas protegidas, dos quais 0,09% eram constituídos por unidades de conservação de proteção integral, indicando a necessidade de mais áreas protegidas para a região.
Em contrapartida o levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica apontou a existência de 12% de remanescentes da floresta com Araucária no Brasil (FUNDAÇÄO SOS Mata Atlântica / INPE, 2008).
“Assim, é importante o mapeamento dos últimos remanescentes da Floresta com Araucária no Paraná para futura adoção de estratégias para sua conservação”, completou a técnica do IAP, responsável pelo mapeamento, Mariese Muchailh.