A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Instituto Ambiental do Paraná estão desenvolvendo uma revitalização no Parque Estadual do Monge que irá proporcionar melhores condições para visitação e também tornar referência no ponto de vista ambiental. Hoje o parque é considerado um dos pontos turísticos mais importantes da região por atrair religiosos de todo o país.
Ao todo serão investidos aproximadamente R$ 6 milhões que irão contribuir para a infraestrutura e proporcionar melhores condições para os visitantes. O investimento também prevê a retirada das espécies florestais exóticas, que é um risco para a biodiversidade.
O secretário Jorge Augusto Callado Afonso diz que a revitalização no parque é uma importante intervenção para a biodiversidade local e que todas as ações estão sendo realizadas por compreender que a unidade é um dos pontos turísticos mais importantes da região. “Estamos trabalhando para melhor proteção do ambiente e melhor aproveitamento de lazer e educação ambiental dos visitantes”, diz o secretário.
Em razão da necessidade de remoção das espécies exóticas florestais que estão ameaçando a vegetação nativa do local e também por questão de segurança o parque está fechado para visitação desde o mês de março de 2009, com previsão de reabertura para fevereiro de 2011.
EXÓTICAS - Cerca de 80% das espécies exóticas já foram retiradas do parque pela empresa que venceu a licitação. Com o trabalho de retirada concluído cerca de R$ 3,5 milhões serão depositados e investidos no próprio parque. A retirada do pinus faz parte do Programa Estadual de Erradicação de Espécies Exóticas Invasoras nas Unidades de Conservação, que o IAP desenvolve desde 2005.
O Parque Estadual de Vila Velha foi o primeiro incluído no Programa que hoje é modelo para o país. O programa visa prevenir e controlar a introdução de espécies que não são típicas de um ambiente.
Para a retirada das madeiras e demolições das obras que já existiam no local o parque foi temporariamente fechado. Mas, recentemente, atendendo um pedido do governador Orlando Pessuti, o parque foi reaberto somente para atendimento aos romeiros vindos de outros Estados para visitação religiosa, mesmo assim todas as visitas são acompanhadas por monitores do IAP e o acesso é restrito.
“O manejo inadequado aplicado ao Parque durante anos causou danos aos ambientes naturais, por isso como representantes dos órgãos ambientais não poderíamos permitir que permanecesse a visita desordenada colocando em risco o ambiente natural”, declara o presidente do IAP, José Volnei Bisognin.
Segundo Volnei, a revitalização está sendo orientada pelo Plano de Manejo que foi discutida pelos representantes dos órgãos ambientais, prefeitura, instituições privadas e sociedade civil organizada dentro de um conselho gestor do próprio parque. “Este é um trabalho que tem um respaldo técnico e conta com a transparência e democratização das informações”, declara o presidente.
OBRAS – As obras de melhorias na infraestrutura do Parque Estadual do Monge, na Lapa, irão começar em outubro. Entre as mudanças previstas está a inclusão de um Centro de Visitantes, onde serão feitas orientações aos turistas, o espaço denominado Visitação Religiosa, onde ficará Espaço Monge com uma área reservada para deixar objetos e velas deixados pelos fiéis. Além disso, também será feito o esgotamento de água adequado que deverá ser implementado pela Sanepar.
A chefe do departamento de unidades de conservação do IAP, Maria do Rocio Lacerda Rocha, explica que o prazo previsto para o término das obras e revitalização não puderam ser cumpridos por causa dos trâmites burocráticos e os prazos legais estabelecidos na administração pública e em algumas situações as condições climáticas também foram desfavoráveis.
“Temos a comunidade da Lapa como grande aliada neste processo. Em todas as reuniões do conselho gestor apresentamos o andamento dos processos e também as previsões orçamentárias”, diz Maria do Rocio.
PARQUE - O Parque Estadual do Monge possui 370 hectares e foi criado em 1960 para preservar a natureza, promover a educação ambiental e ser um espaço de lazer para a população. A cada final de semana, a área recebe mais de mil visitantes. São pessoas atraídas pela Gruta do Monge, pela contemplação dos animais silvestres e da beleza, cenário que se apresenta do alto da Escarpa.
Por estar localizado a uma altitude de 1000 metros acima do nível do mar, o Parque está assentado sobre a formação do arenito furnas, dando-lhe característica especial de formações rochosas (paredões e escarpas). É nestas escarpas rochosas que se formam reentrâncias e ressaltos horizontais dos quais uma delas é conhecida por Gruta do Monge, de onde originou o nome do Parque.
Ao todo serão investidos aproximadamente R$ 6 milhões que irão contribuir para a infraestrutura e proporcionar melhores condições para os visitantes. O investimento também prevê a retirada das espécies florestais exóticas, que é um risco para a biodiversidade.
O secretário Jorge Augusto Callado Afonso diz que a revitalização no parque é uma importante intervenção para a biodiversidade local e que todas as ações estão sendo realizadas por compreender que a unidade é um dos pontos turísticos mais importantes da região. “Estamos trabalhando para melhor proteção do ambiente e melhor aproveitamento de lazer e educação ambiental dos visitantes”, diz o secretário.
Em razão da necessidade de remoção das espécies exóticas florestais que estão ameaçando a vegetação nativa do local e também por questão de segurança o parque está fechado para visitação desde o mês de março de 2009, com previsão de reabertura para fevereiro de 2011.
EXÓTICAS - Cerca de 80% das espécies exóticas já foram retiradas do parque pela empresa que venceu a licitação. Com o trabalho de retirada concluído cerca de R$ 3,5 milhões serão depositados e investidos no próprio parque. A retirada do pinus faz parte do Programa Estadual de Erradicação de Espécies Exóticas Invasoras nas Unidades de Conservação, que o IAP desenvolve desde 2005.
O Parque Estadual de Vila Velha foi o primeiro incluído no Programa que hoje é modelo para o país. O programa visa prevenir e controlar a introdução de espécies que não são típicas de um ambiente.
Para a retirada das madeiras e demolições das obras que já existiam no local o parque foi temporariamente fechado. Mas, recentemente, atendendo um pedido do governador Orlando Pessuti, o parque foi reaberto somente para atendimento aos romeiros vindos de outros Estados para visitação religiosa, mesmo assim todas as visitas são acompanhadas por monitores do IAP e o acesso é restrito.
“O manejo inadequado aplicado ao Parque durante anos causou danos aos ambientes naturais, por isso como representantes dos órgãos ambientais não poderíamos permitir que permanecesse a visita desordenada colocando em risco o ambiente natural”, declara o presidente do IAP, José Volnei Bisognin.
Segundo Volnei, a revitalização está sendo orientada pelo Plano de Manejo que foi discutida pelos representantes dos órgãos ambientais, prefeitura, instituições privadas e sociedade civil organizada dentro de um conselho gestor do próprio parque. “Este é um trabalho que tem um respaldo técnico e conta com a transparência e democratização das informações”, declara o presidente.
OBRAS – As obras de melhorias na infraestrutura do Parque Estadual do Monge, na Lapa, irão começar em outubro. Entre as mudanças previstas está a inclusão de um Centro de Visitantes, onde serão feitas orientações aos turistas, o espaço denominado Visitação Religiosa, onde ficará Espaço Monge com uma área reservada para deixar objetos e velas deixados pelos fiéis. Além disso, também será feito o esgotamento de água adequado que deverá ser implementado pela Sanepar.
A chefe do departamento de unidades de conservação do IAP, Maria do Rocio Lacerda Rocha, explica que o prazo previsto para o término das obras e revitalização não puderam ser cumpridos por causa dos trâmites burocráticos e os prazos legais estabelecidos na administração pública e em algumas situações as condições climáticas também foram desfavoráveis.
“Temos a comunidade da Lapa como grande aliada neste processo. Em todas as reuniões do conselho gestor apresentamos o andamento dos processos e também as previsões orçamentárias”, diz Maria do Rocio.
PARQUE - O Parque Estadual do Monge possui 370 hectares e foi criado em 1960 para preservar a natureza, promover a educação ambiental e ser um espaço de lazer para a população. A cada final de semana, a área recebe mais de mil visitantes. São pessoas atraídas pela Gruta do Monge, pela contemplação dos animais silvestres e da beleza, cenário que se apresenta do alto da Escarpa.
Por estar localizado a uma altitude de 1000 metros acima do nível do mar, o Parque está assentado sobre a formação do arenito furnas, dando-lhe característica especial de formações rochosas (paredões e escarpas). É nestas escarpas rochosas que se formam reentrâncias e ressaltos horizontais dos quais uma delas é conhecida por Gruta do Monge, de onde originou o nome do Parque.