Governo repassa recursos para campus da Unioeste em Toledo

Os recursos vão ser destinados à construção de uma área para abrigar atividades de ensino e pesquisa dos cursos de graduação e mestrado em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca
Publicação
06/12/2010 - 18:30

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O coordenador-geral da Unidade Gestora do Fundo Paraná - UGF, Carlos Alberto Piacenti, anunciou a liberação de R$ 1 milhão para a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Toledo. Os recursos são destinados à construção de uma área de 1.500 metros quadrados, complementar ao prédio administrativo inaugurado recentemente.
Segundo Piacenti, a sua presença e dos colegas José Volnei Bisognin, diretor-presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), e Neuroci Frizzo, presidente da Ferroeste, foram decisivas não só na liberação de recursos, como também na efetivação da transferência do Centro de Pesquisa em Aquicultura Ambiental – CPAA para a Unioeste.
CPAA na Unioeste - O diretor-presidente do IAP, José Volnei Bisognin, repassou, em definitivo, o Centro de Pesquisa em Aquicultura Ambiental (CPAA) para a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Toledo. O Centro era uma estrutura anexa ao IAP, que foi criado na época da construção da barragem hidrelétrica de Itaipu, com o objetivo de desenvolver a aquicultura das espécies nativas que sofreram o impacto da barragem.
A área de mais de 120 mil metros quadrados vai abrigar atividades de ensino e pesquisa dos cursos de graduação e mestrado em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, além das atividades de extensão, que visam o desenvolvimento da produção pesqueira regional. Bisognin contou que para efetivar a transferência foi um longo caminho que começou em 2008, quando o reitor solicitou ao governador que a área fosse destinada à Unioeste.
O acordo prevê que a Unioeste mantenha e amplie os projetos e convênios assumidos pelo IAP. “São convênios inéditos, como o convênio com a associação de pescadores. Todas as larvas vinham do CPA e agora terão que vir da Unioeste. Queremos que saiam larvas para o repovoamento de vários rios da região, com uma qualidade, ainda melhor do que víamos fazendo”, explicou Bisognin.
O reitor Alcibíades Luiz Orlando considera que a transferência do Centro de Pesquisa em Aquicultura Ambiental para a Universidade representa a consolidação definitiva do curso de Engenharia de Pesca. “É um curso que tinha uma carência de infraestrutura, pois não tínhamos uma área específica para o pré-cultivo do peixe, manuseio e disposição de matrizes. Hoje, com a transferência do CPAA, ampliamos essa infraestrutura”, disse.
O giretor-geral da Unioeste, campus Toledo, José Dilson Silva de Oliveira, disse a mudança atende uma demanda do ensino, pesquisa e extensão da Universidade, e que as pessoas que estiveram envolvidas no processo foram sensíveis e compreenderam o objetivo da Unioeste. “A transferência do CPAA para a Universidade vai colaborar com o desenvolvimento regional, voltado para os recursos pesqueiros, aquicultura e com a verticalização da Universidade. Isso tudo trará benefícios para a sociedade como um todo”.
Oliveira destaca que alguns pesquisadores da Universidade já foram contemplados com recursos da FINEP para projeto a ser desenvolvido no Centro. “Um grupo de pesquisadores conseguiu na FINEP a liberação de recursos de R$ 700 mil para aplicação neste centro. Temos um projeto pronto de um prédio de laboratório para a construção de 1000 m² que deverá ficará neste espaço também”, finalizou.