O governador Orlando Pessuti reinaugurou nesta terça-feira (28) o porto seco instalado no terminal da Ferroeste, em Cascavel. Alvo de um incêndio, o terminal enfrentava uma série de problemas para voltar a funcionar. A reforma, a ampliação e a compra de equipamentos para o porto seco receberam investimentos de R$ 4 milhões.
Do total de recursos, R$ 2,3 milhões são de responsabilidade de um pool paraguaio, formando pela Central Nacional de Cooperativas do Paraguai (Unicoop) e pelas empresas Agro Silos El Produtor, Dekalpar e Trebol Agrícola, responsáveis por 60% da produção de soja no Paraguai.
“Tivemos vários transtornos por conta deste incêndio, mas com recursos do governo do Estado e da parceria envolvendo empresários paraguaios conseguimos reconstruir esta estrutura da Codapar e, ao mesmo tempo, restabelecer a estação aduaneira”, afirmou Pessuti.
O governador disse ainda que tudo isso vai facilitar o desembaraço de cargas destinadas ao Paraguai, Argentina e ao Porto de Paranaguá. Com isto, teremos mais agilidade nas importações e exportações”, disse o governador.
Segundo ele, a estação promove uma aproximação do Paraná com o Paraguai, que pretende aumentar suas exportações pelo porto de Paranaguá. “Queremos ampliar a presença dos paraguaios no porto, mas temos que colocar a disposição deles a Ferroeste, a estação aduaneira, rodovias em condições”.
O presidente da Ferroeste, Neuroci Frizzo, informou que as obras de ampliação do porto seco não param. Depois, da reconstrução do barracão, as atenções se voltam para os silos de recebimento de grãos. As obras estão bem adiantadas. Os silos estarão concluídos até abril do ano que vem.
“Nós já estamos oferecendo ao Governo do Estado uma área de 17 mil metros quadrados, para novas obras de ampliação. Portanto, o porto seco será expandido em praticamente 100%. Estas obras vão beneficiar os empresários, importadores e exportadores, trazendo para o Oeste do Paraná uma condição de comércio internacional bem melhor”.
Jânio Dalla Costa, presidente da Codapar, disse que a grande vantagem do acordo firmado pelo governo do Estado com os investidores paraguaios é que parte deste projeto será pago com a prestação de serviço público do Paraná. Existe um contrato, através do qual a Codapar devolverá o dinheiro investido no decorrer de um período bem longo.
FRETE - Segundo ele, o interesse dos paraguaios pelo porto seco de Cascavel está no fato de que representará uma redução significativa no frete, o que tornará os produtos agrícolas daquele país mais competitivos no mercado internacional.
Hoje, para exportar sua produção agrícola, o Paraguai usa os portos da Argentina e Uruguai, através de chatas, que demoram em média 20 dias e só levam 20 toneladas de cada vez. Com a estação aduaneira, o trabalho de exportação será feito em no máximo 8 dias
O prefeito Edgar Bueno disse que a estação aduaneira é importante para Cascavel e região, porque através dela pode-se exportar e importar, fazendo toda a documentação em Cascavel. Além do mais, ela reforça o nosso elo comercial das grandes empresas regionais, que certamente vão usar esta estrutura para ampliar seus negócios.
Os produtores paraguaios vão utilizar a ferrovia para exportar soja, milho e trigo, para o Brasil e o mercado internacional, além de importar insumos agrícolas como adubos, fertilizantes e calcário. Atualmente, o Paraguai utiliza os portos de Nova Palmeira, no Uruguai, e de Rosário, na Argentina.
PROJETO - Os paraguaios entram como os principais colaboradores e usuários do porto seco, segundo revelou o diretor técnico-operacional da Codapar – Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná, empresa que administra o porto seco, Davi Pinezi.
O grupo deve começar a operar com a importação de fertilizantes. A partir da safra de 2011, a previsão é de movimentar 200 mil toneladas de grãos com destino ao Porto de Paranaguá, podendo chegar a 400 mil toneladas por ano, em 2012.
O projeto envolve a Ferroeste, Codapar, Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), Ministério da Agricultura, Claspar (Empresa Paranaense de Classificação de Produtos), Receita Federal e o grupo de investidores paraguaios.
Do total de recursos, R$ 2,3 milhões são de responsabilidade de um pool paraguaio, formando pela Central Nacional de Cooperativas do Paraguai (Unicoop) e pelas empresas Agro Silos El Produtor, Dekalpar e Trebol Agrícola, responsáveis por 60% da produção de soja no Paraguai.
“Tivemos vários transtornos por conta deste incêndio, mas com recursos do governo do Estado e da parceria envolvendo empresários paraguaios conseguimos reconstruir esta estrutura da Codapar e, ao mesmo tempo, restabelecer a estação aduaneira”, afirmou Pessuti.
O governador disse ainda que tudo isso vai facilitar o desembaraço de cargas destinadas ao Paraguai, Argentina e ao Porto de Paranaguá. Com isto, teremos mais agilidade nas importações e exportações”, disse o governador.
Segundo ele, a estação promove uma aproximação do Paraná com o Paraguai, que pretende aumentar suas exportações pelo porto de Paranaguá. “Queremos ampliar a presença dos paraguaios no porto, mas temos que colocar a disposição deles a Ferroeste, a estação aduaneira, rodovias em condições”.
O presidente da Ferroeste, Neuroci Frizzo, informou que as obras de ampliação do porto seco não param. Depois, da reconstrução do barracão, as atenções se voltam para os silos de recebimento de grãos. As obras estão bem adiantadas. Os silos estarão concluídos até abril do ano que vem.
“Nós já estamos oferecendo ao Governo do Estado uma área de 17 mil metros quadrados, para novas obras de ampliação. Portanto, o porto seco será expandido em praticamente 100%. Estas obras vão beneficiar os empresários, importadores e exportadores, trazendo para o Oeste do Paraná uma condição de comércio internacional bem melhor”.
Jânio Dalla Costa, presidente da Codapar, disse que a grande vantagem do acordo firmado pelo governo do Estado com os investidores paraguaios é que parte deste projeto será pago com a prestação de serviço público do Paraná. Existe um contrato, através do qual a Codapar devolverá o dinheiro investido no decorrer de um período bem longo.
FRETE - Segundo ele, o interesse dos paraguaios pelo porto seco de Cascavel está no fato de que representará uma redução significativa no frete, o que tornará os produtos agrícolas daquele país mais competitivos no mercado internacional.
Hoje, para exportar sua produção agrícola, o Paraguai usa os portos da Argentina e Uruguai, através de chatas, que demoram em média 20 dias e só levam 20 toneladas de cada vez. Com a estação aduaneira, o trabalho de exportação será feito em no máximo 8 dias
O prefeito Edgar Bueno disse que a estação aduaneira é importante para Cascavel e região, porque através dela pode-se exportar e importar, fazendo toda a documentação em Cascavel. Além do mais, ela reforça o nosso elo comercial das grandes empresas regionais, que certamente vão usar esta estrutura para ampliar seus negócios.
Os produtores paraguaios vão utilizar a ferrovia para exportar soja, milho e trigo, para o Brasil e o mercado internacional, além de importar insumos agrícolas como adubos, fertilizantes e calcário. Atualmente, o Paraguai utiliza os portos de Nova Palmeira, no Uruguai, e de Rosário, na Argentina.
PROJETO - Os paraguaios entram como os principais colaboradores e usuários do porto seco, segundo revelou o diretor técnico-operacional da Codapar – Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná, empresa que administra o porto seco, Davi Pinezi.
O grupo deve começar a operar com a importação de fertilizantes. A partir da safra de 2011, a previsão é de movimentar 200 mil toneladas de grãos com destino ao Porto de Paranaguá, podendo chegar a 400 mil toneladas por ano, em 2012.
O projeto envolve a Ferroeste, Codapar, Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), Ministério da Agricultura, Claspar (Empresa Paranaense de Classificação de Produtos), Receita Federal e o grupo de investidores paraguaios.