Com o objetivo de aumentar o número trabalhadores com deficiência inseridos no mercado de trabalho, a Secretaria estadual do Trabalho, Emprego e Promoção Social promoveu uma capacitação para atendentes das Agências do Trabalhador. Ao todo, 35 pessoas de Curitiba, Região Metropolitana, e de alguns municípios do interior participaram das palestras, que aconteceram na segunda-feira (26) e terça-feira (27).
Segundo a coordenadora estadual de Intermediação de Mão de Obra da Secretaria, Angela Carstens, a qualificação das pessoas que trabalham na intermediação, através do Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência, sempre resulta em bom desempenho. “Nossa pretensão é encaminhar o maior número de pessoas com deficiência para vagas de emprego com carteira assinada”.
“O atendente deve ser preparado. É preciso ter conhecimento e argumentos se houver algum tipo de discriminação nas exigências do perfil do trabalhador. “Os profissionais das agências também devem estar preparados para conversar com os empregadores sobre a Lei de Cotas. O Decreto n.º 3.298, de 1999”, explica Angela.
A lei estabelece que 2% das vagas de empresas com 100 a 200 funcionários sejam ocupadas por pessoas com deficiência. Já as empresas com 201 a 500 funcionários, a reserva é de 3%, e de 4% nas com 501 a 1.000 trabalhadores. As empresas com mais de 1.000 funcionários devem ter, em seu quadro, 5% das vagas reservadas para deficientes.
Outro ponto fundamental é a captação de vagas, já que é importante oferecer variedade aos trabalhadores, como opções de escolha. As palestras de capacitação fazem parte de uma série de trabalhos desenvolvidos pela Coordenadoria de Intermediação de Mão de Obra para aumentar os resultados da geração de emprego no Paraná. Este evento contou com o apoio da Secretaria da Educação e da Superintendência Regional do Trabalho.
Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência (PPD) é um dos programas de intermediação de mão de obra oferecidos pelas 250 Agências do Trabalhador, vinculadas à Secretaria. Dados revelam que, no período compreendido entre os anos de 1999 e 2003, o Programa de Apoio às Pessoas com Deficiência colocou 3.184 trabalhadores no mercado formal de trabalho. Entre 2003 e 2006, esse número saltou para 6.023, crescimento de 90%.
De 2007 até agora, são 6.382 trabalhadores inseridos no mercado formal de trabalho. “Os números apontam o crescimento e aprimoramento do programa no Estado”, afirma o coordenador do PPD, Simão Stczaukoski.
Governo realiza capacitação para atendentes das Agências do Trabalhador
O objetivo é aumentar o número de trabalhadores com deficiência inseridos no mercado de trabalho. As palestras aconteceram na segunda-feira (26) e terça-feira (27)
Publicação
27/10/2009 - 18:20
27/10/2009 - 18:20
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