O trabalho realizado pelo Núcleo de Inovação Tecnológica do Paraná (Nitpar), instalado na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), tem contribuído para reforçar a cultura de inovação nas instituições de ensino e pesquisa do Estado, bem como em empresas de pequeno e grande porte, avalia o secretário Nildo Lübke. “Ciência, tecnologia e inovação devem caminhar juntas com educação e cultura”, defende.
Inaugurado em dezembro de 2007, o Nitpar conta com três redes de apoio: A Agência de Propriedade Industrial (APPI); a Rede de Inovação e Prospecção Tecnológicas para o Agronegócio (Ripasul); e a Rede Paranaense de Incubadoras e Parques Tecnológicos do Paraná (Reparte). As redes têm como foco o desenvolvimento sustentável.
PROTEÇÃO INTELECTUAL
À APPI cabe disseminar a cultura da propriedade intelectual nas instituições paranaenses de pesquisa, desenvolvimento e inovação, bem como incentivar o uso de informações de bancos de patentes orientando quanto à proteção do conhecimento e o depósito dessas patentes, entre várias outras atividades.
A APPI coordena ainda a Rede Paranaense de Gestão em Propriedade Intelectual, que reúne atualmente 22 Núcleos de Inovação no Estado – o projeto tem recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia/Finep. Além disso, disponibiliza um catálogo on-line atualizado, com informações sobre patentes. A segunda edição desse catálogo está disponível no endereço www.tecpar.br/appi.
Além disso, e com o objetivo de apresentar uma visão atualizada dos mecanismos de proteção das criações intelectuais, a APPI realiza cursos, conferências, seminários, workshops e oficinas sobre marcas, patentes, inovação e transferência de tecnologia – em 2010 quinze eventos dessa natureza foram realizados.
Em 2010, a APPI também realizou trinta pesquisas de anterioridades, abrangendo todos os setores da economia, desde fraldas descartáveis até produção de mudas de grande porte, por exemplo. A pesquisa de anterioridade implica numa varredura nos bancos de patentes de todo o mundo com a finalidade de informar ao pesquisador o que existe na área em que ele está atuando. “A finalidade é não reinventar a roda”, compara o gerente da Agência, Marcus Julius Zanon.
Em novembro deste ano, em Brasília, durante o Workshop Nacional dos Núcleos de Inovação Tecnológica, promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o trabalho da APPI foi inclusive reconhecido como uma das “12 melhores práticas do país”, na categoria divulgação de tecnologias.
LEITE E FRUTICULTURA - A Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio – Ripasul – reúne os três estados do Sul e atua a partir de uma visão de integração regional no que se refere à cadeia produtiva do leite, prioritariamente. “A participação dos setores acadêmico, empresarial e governamental do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – que tendem a formar nos próximos anos a maior bacia leiteira do Brasil – reforça a relevância das relações universidade, empresa e governo no processo de inovação em nosso país”, afirma o secretário Nildo Lübke.
Em 2010, além da cadeia produtiva do leite, a Ripasul também deu ênfase à fruticultura. O projeto visa facilitar e estimular a inovação tecnológica desse setor por meio do mapeamento de competências, ofertas e demandas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), bem como ampliar a troca de informações entre governo, academia, empresas e terceiro setor. Já foram mapeadas as demandas por uva, morango, frutas de caroço temperadas, cítricos, maracujá e banana.
Para isso, a equipe da Ripasul entrevistou 230 pessoas diretamente envolvidas com produção, distribuição, processamento, comercialização e gestão ambiental, visitando, ao mesmo tempo, as universidades e os institutos de pesquisa da região que tiveram atuação relevante na área. As demandas levantadas estão sendo encaminhadas a todas as instituições que participaram do levantamento e também aos pesquisadores do Estado, que indicarão as linhas de ações a serem desenvolvidas na área da fruticultura no Sul do Brasil.
A Ripasul participou ainda de diversos eventos, entre os quais a “Oficina de trabalho para o avanço das inovações tecnológicas no processamento e industrialização do leite na região Sul”, que conta com apoio do CNPq. Também em 2010 encaminhou proposta relacionada ao ano Brasil-Alemanha da Inovação Tecnológica, que tem como pbjetivos o fortalecimento e a inclusão sistêmica do Brasil junto a International Farm Comparison Network (IFCN).
Outra atividade da Ripasul no ano de 2010 foi a atualização da sua base de dados (http://www.ripasul.pr.gov.br), onde se encontram notícias e publicações dos Centros Mesoregionais de Excelência em Tecnologia do Leite; o Sistema ObservaRipa de Difusão de Informações de Agentes, Demandas e Ofertas de Conhecimento e Tecnologia; e de outros recursos de estímulo à inovação tecnológica no agronegócio. Já as diversas palestras e os resultados das oficinas de trabalho constituirão um livro de referência para o setor a ser lançado em breve.
INCUBADORAS - Já a Rede Paranaense de Incubadoras e Parques Tecnológicos (Reparte), instituição civil sem fins lucrativos, tem como missão integrar, coordenar, promover e consolidar as incubadoras e parques tecnológicos do Paraná (reparte@reparte.org.br). A rede promove a criação de novas empresas e prepara as pessoas para atuar em novos segmentos de mercado. Trinta entidades estão associadas à Reparte, a maioria localizadas em regiões estratégicas do Estado. Já os três parques tecnológicos distribuem-se por 15 cidades paranaenses.
Inaugurado em dezembro de 2007, o Nitpar conta com três redes de apoio: A Agência de Propriedade Industrial (APPI); a Rede de Inovação e Prospecção Tecnológicas para o Agronegócio (Ripasul); e a Rede Paranaense de Incubadoras e Parques Tecnológicos do Paraná (Reparte). As redes têm como foco o desenvolvimento sustentável.
PROTEÇÃO INTELECTUAL
À APPI cabe disseminar a cultura da propriedade intelectual nas instituições paranaenses de pesquisa, desenvolvimento e inovação, bem como incentivar o uso de informações de bancos de patentes orientando quanto à proteção do conhecimento e o depósito dessas patentes, entre várias outras atividades.
A APPI coordena ainda a Rede Paranaense de Gestão em Propriedade Intelectual, que reúne atualmente 22 Núcleos de Inovação no Estado – o projeto tem recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia/Finep. Além disso, disponibiliza um catálogo on-line atualizado, com informações sobre patentes. A segunda edição desse catálogo está disponível no endereço www.tecpar.br/appi.
Além disso, e com o objetivo de apresentar uma visão atualizada dos mecanismos de proteção das criações intelectuais, a APPI realiza cursos, conferências, seminários, workshops e oficinas sobre marcas, patentes, inovação e transferência de tecnologia – em 2010 quinze eventos dessa natureza foram realizados.
Em 2010, a APPI também realizou trinta pesquisas de anterioridades, abrangendo todos os setores da economia, desde fraldas descartáveis até produção de mudas de grande porte, por exemplo. A pesquisa de anterioridade implica numa varredura nos bancos de patentes de todo o mundo com a finalidade de informar ao pesquisador o que existe na área em que ele está atuando. “A finalidade é não reinventar a roda”, compara o gerente da Agência, Marcus Julius Zanon.
Em novembro deste ano, em Brasília, durante o Workshop Nacional dos Núcleos de Inovação Tecnológica, promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o trabalho da APPI foi inclusive reconhecido como uma das “12 melhores práticas do país”, na categoria divulgação de tecnologias.
LEITE E FRUTICULTURA - A Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio – Ripasul – reúne os três estados do Sul e atua a partir de uma visão de integração regional no que se refere à cadeia produtiva do leite, prioritariamente. “A participação dos setores acadêmico, empresarial e governamental do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – que tendem a formar nos próximos anos a maior bacia leiteira do Brasil – reforça a relevância das relações universidade, empresa e governo no processo de inovação em nosso país”, afirma o secretário Nildo Lübke.
Em 2010, além da cadeia produtiva do leite, a Ripasul também deu ênfase à fruticultura. O projeto visa facilitar e estimular a inovação tecnológica desse setor por meio do mapeamento de competências, ofertas e demandas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), bem como ampliar a troca de informações entre governo, academia, empresas e terceiro setor. Já foram mapeadas as demandas por uva, morango, frutas de caroço temperadas, cítricos, maracujá e banana.
Para isso, a equipe da Ripasul entrevistou 230 pessoas diretamente envolvidas com produção, distribuição, processamento, comercialização e gestão ambiental, visitando, ao mesmo tempo, as universidades e os institutos de pesquisa da região que tiveram atuação relevante na área. As demandas levantadas estão sendo encaminhadas a todas as instituições que participaram do levantamento e também aos pesquisadores do Estado, que indicarão as linhas de ações a serem desenvolvidas na área da fruticultura no Sul do Brasil.
A Ripasul participou ainda de diversos eventos, entre os quais a “Oficina de trabalho para o avanço das inovações tecnológicas no processamento e industrialização do leite na região Sul”, que conta com apoio do CNPq. Também em 2010 encaminhou proposta relacionada ao ano Brasil-Alemanha da Inovação Tecnológica, que tem como pbjetivos o fortalecimento e a inclusão sistêmica do Brasil junto a International Farm Comparison Network (IFCN).
Outra atividade da Ripasul no ano de 2010 foi a atualização da sua base de dados (http://www.ripasul.pr.gov.br), onde se encontram notícias e publicações dos Centros Mesoregionais de Excelência em Tecnologia do Leite; o Sistema ObservaRipa de Difusão de Informações de Agentes, Demandas e Ofertas de Conhecimento e Tecnologia; e de outros recursos de estímulo à inovação tecnológica no agronegócio. Já as diversas palestras e os resultados das oficinas de trabalho constituirão um livro de referência para o setor a ser lançado em breve.
INCUBADORAS - Já a Rede Paranaense de Incubadoras e Parques Tecnológicos (Reparte), instituição civil sem fins lucrativos, tem como missão integrar, coordenar, promover e consolidar as incubadoras e parques tecnológicos do Paraná (reparte@reparte.org.br). A rede promove a criação de novas empresas e prepara as pessoas para atuar em novos segmentos de mercado. Trinta entidades estão associadas à Reparte, a maioria localizadas em regiões estratégicas do Estado. Já os três parques tecnológicos distribuem-se por 15 cidades paranaenses.