Elas ainda são minoria no mercado de trabalho, mas a presença feminina nas mais diversas atividades econômicas tem se tornado cada vez mais freqüente. Nesta semana da mulher, a Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social apresenta uma série de estudos sobre a situação da mulher no mercado de trabalho formal no estado do Paraná. Os últimos dados do Registros Administrativos da Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego (Rais) revelam um aumento de mulheres empregadas em relação aos anos anteriores. Em 2006, elas formavam 41,9% dos trabalhadores formais do estado do Paraná. A administração pública é o setor em que elas estão em maior número. Segundo os dados da Rais, elas formavam, em 2006, 63,8% dos servidores públicos. Em 2007, o número de mulheres contratadas no setor foi ainda melhor, 85,57% dos 575 novos postos de trabalho criados foram preenchidos por elas. Nos setores de serviços e comércio, as mulheres ainda são minoria, mas já estão bem próximas ao número de homens empregados. Em 2006, elas formavam 47,2% dos trabalhadores no setor de serviços e 41% no setor de comércio. Em 2007 a participação cresceu, e elas ficaram com 47,5% dos 30.996 novos postos gerados nos serviços e 47,58% das 30.502 vagas criadas no comércio. Crescimento que também foi notado na Indústria de Transformação. Dos 46.283 novos postos de trabalho criados no setor, durante o ano de 2007, 41,17% foram preenchidos por mulheres. Em 2006, elas formavam 30,2% dos empregados no setor. Até mesmo na agropecuária, dominada pelos homens, as mulheres estão ganhando espaço. Em 2006, elas eram 13,8% dos trabalhadores da agropecuária e no ano seguinte elas ocuparam 26,87% das vagas criadas no ramo. Para o Secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, a participação feminina deve aumentar em todos os setores, graças à dedicação e a procura das mulheres por qualificação profissional. “Uma das coisas que mais me chamam atenção nas trabalhadoras paranaenses é a força de vontade. A vontade de aprender, de se qualificar, se profissionalizar. E é isso que o mercado de trabalho procura, profissionais em constante aprendizado”, explicou.