As secretarias da Saúde e da Educação se preparam para o lançamento da campanha “Volta às aulas sem dengue”, que vai acontecer entre os dias 12 e 16 de abril e vai envolver toda a comunidade escolar: pais, professores, alunos e funcionários da rede pública de ensino.
“A luta contra a dengue não acaba nunca. Durante todo o período mais crítico do ano, que é o verão, promovemos diversas ações de mobilização e a volta às aulas sem dengue é a continuidade deste projeto. A Secretaria da Educação é a nossa grande parceira nesta etapa e estamos satisfeitos com o resultado, pois as crianças irão nos ajudar a difundir a campanha, levando informações sobre a dengue para dentro de suas casas”, avaliou o secretário da Saúde, Gilberto Martin.
Com a campanha, as secretarias esperam atingir os cerca de 1,4 milhão de alunos da rede estadual de ensino de 1.100 escolas, além de alunos de escolas de municípios dispostos a entrar na campanha. Entre os dias programados, os professores destas escolas estão orientados a incluir no conteúdo didático de suas disciplinas informações sobre o combate à dengue.
“Os alunos também levarão para casa um folheto (checklist) que servirá de orientação para, com a ajuda da família, identificar e retirar possíveis criadouros do mosquito da dengue em suas residências. Com isso, podem chamar atenção dos vizinhos e amigos, multiplicando as informações que aprenderam na escola sobre a doença”, disse Martin.
O secretário lembrou que 90% dos criadouros do mosquito são intradomiciliares e que para que não exista risco de epidemia os focos precisam ser destruídos. “Os números de casos confirmados de dengue no Paraná são baixos, porém temos altos índices de infestação predial nos municípios, e por esta razão não podemos descartar o risco de epidemia no futuro”.
Reunião Técnica - Nesta quarta-feira (17), o médico veterinário do Programa Estadual de Controle da dengue, Silvio Alexandre Brandt, apresentou informações sobre a doença e o combate ao mosquito para membros de núcleos de educação que participam da 1ª Reunião Técnica Disciplinar de 2010 em Curitiba.
O professor Edinei Moura, do núcleo de Umuarama e representante do Comitê Municipal de Controle da Dengue, contou que na cidade já foi realizada uma reunião em que um médico da cidade orientou todos os diretores a respeito da doença. “O nosso trabalho de conciliar informações sobre a dengue com o conteúdo tem surtido efeito. A educação serve como uma ponte para informar os alunos”, disse Moura.
O professor de biologia de Foz do Iguaçu, Cláudio Antônio Ghellere, afirmou que nas reuniões disciplinares com os professores o núcleo vêm discutindo estratégias de disseminar o controle à dengue. “Em Foz, esta discussão é muito importante, uma vez que o clima é favorável à proliferação de mosquito, nossos alunos precisam conhecer a doença. Além de tudo, eles levam isto para outras pessoas de seu convívio”, lembrou Ghellere.
Novos números da dengue:
A Secretaria da Saúde divulgou nesta quarta-feira (17) novos números da dengue no Estado. Até o dia 15 de março foram notificados 9.364 casos suspeitos de dengue, sendo 2.356 confirmados - 2.129 casos autóctones e 227 casos importados.
Das 22 Regionais de Saúde, 13 apresentam casos autóctones (59%). As regionais com maior registro de autóctones são Foz do Iguaçu (935), Maringá (500), Londrina (252) e Campo Mourão (143). Já as regionais que apresentam maior número de notificações são regional de Londrina (3.198), Maringá (2.174) e Foz do Iguaçu (1.415). Dos 399 municípios do Paraná, 196 notificaram casos suspeitos de dengue, sendo que 81 já registraram casos autóctones, o que equivale a 20% do total.
Desde o início do ano já foram registrados oito casos graves da doença no Paraná, sendo seis casos de febre hemorrágica de dengue (FHD) e dois casos de dengue com complicação (DCC). Um morador de Londrina morreu e os outros sete casos evoluíram para cura.
“A luta contra a dengue não acaba nunca. Durante todo o período mais crítico do ano, que é o verão, promovemos diversas ações de mobilização e a volta às aulas sem dengue é a continuidade deste projeto. A Secretaria da Educação é a nossa grande parceira nesta etapa e estamos satisfeitos com o resultado, pois as crianças irão nos ajudar a difundir a campanha, levando informações sobre a dengue para dentro de suas casas”, avaliou o secretário da Saúde, Gilberto Martin.
Com a campanha, as secretarias esperam atingir os cerca de 1,4 milhão de alunos da rede estadual de ensino de 1.100 escolas, além de alunos de escolas de municípios dispostos a entrar na campanha. Entre os dias programados, os professores destas escolas estão orientados a incluir no conteúdo didático de suas disciplinas informações sobre o combate à dengue.
“Os alunos também levarão para casa um folheto (checklist) que servirá de orientação para, com a ajuda da família, identificar e retirar possíveis criadouros do mosquito da dengue em suas residências. Com isso, podem chamar atenção dos vizinhos e amigos, multiplicando as informações que aprenderam na escola sobre a doença”, disse Martin.
O secretário lembrou que 90% dos criadouros do mosquito são intradomiciliares e que para que não exista risco de epidemia os focos precisam ser destruídos. “Os números de casos confirmados de dengue no Paraná são baixos, porém temos altos índices de infestação predial nos municípios, e por esta razão não podemos descartar o risco de epidemia no futuro”.
Reunião Técnica - Nesta quarta-feira (17), o médico veterinário do Programa Estadual de Controle da dengue, Silvio Alexandre Brandt, apresentou informações sobre a doença e o combate ao mosquito para membros de núcleos de educação que participam da 1ª Reunião Técnica Disciplinar de 2010 em Curitiba.
O professor Edinei Moura, do núcleo de Umuarama e representante do Comitê Municipal de Controle da Dengue, contou que na cidade já foi realizada uma reunião em que um médico da cidade orientou todos os diretores a respeito da doença. “O nosso trabalho de conciliar informações sobre a dengue com o conteúdo tem surtido efeito. A educação serve como uma ponte para informar os alunos”, disse Moura.
O professor de biologia de Foz do Iguaçu, Cláudio Antônio Ghellere, afirmou que nas reuniões disciplinares com os professores o núcleo vêm discutindo estratégias de disseminar o controle à dengue. “Em Foz, esta discussão é muito importante, uma vez que o clima é favorável à proliferação de mosquito, nossos alunos precisam conhecer a doença. Além de tudo, eles levam isto para outras pessoas de seu convívio”, lembrou Ghellere.
Novos números da dengue:
A Secretaria da Saúde divulgou nesta quarta-feira (17) novos números da dengue no Estado. Até o dia 15 de março foram notificados 9.364 casos suspeitos de dengue, sendo 2.356 confirmados - 2.129 casos autóctones e 227 casos importados.
Das 22 Regionais de Saúde, 13 apresentam casos autóctones (59%). As regionais com maior registro de autóctones são Foz do Iguaçu (935), Maringá (500), Londrina (252) e Campo Mourão (143). Já as regionais que apresentam maior número de notificações são regional de Londrina (3.198), Maringá (2.174) e Foz do Iguaçu (1.415). Dos 399 municípios do Paraná, 196 notificaram casos suspeitos de dengue, sendo que 81 já registraram casos autóctones, o que equivale a 20% do total.
Desde o início do ano já foram registrados oito casos graves da doença no Paraná, sendo seis casos de febre hemorrágica de dengue (FHD) e dois casos de dengue com complicação (DCC). Um morador de Londrina morreu e os outros sete casos evoluíram para cura.