O chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, afirmou que o Governo não abre mão da participação de membros do Ministério Público no Conselho da Polícia Civil. O projeto que prevê alterações no Estatuto da Polícia Civil está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa. Na proposta consta a inclusão de dois promotores indicados pela Procuradoria-Geral de Justiça.
“A idéia do projeto é justamente quebrar com o corporativismo que há no Conselho da Polícia Civil. O Governo espera que os deputados sejam solidários a uma cobrança que é feita pela sociedade”, afirmou Caíto Quintana, lembrando que um dos motivos do descrédito em relação à segurança no Paraná está ligado ao fato de haver uma demora no julgamento de policiais corruptos. “Esperamos que haja agilidade no julgamento dos maus policiais”, disse.
Quanto à questão da redução salarial do policial indiciado em processo disciplinar, o chefe da Casa Civil lembrou que o Governo apenas deixou permanecer no projeto um dispositivo já existente, não havendo, portanto, nenhuma novidade nesse aspecto. “Mas essa não é uma questão fechada para o Governo. Estamos abertos à discussão e a análises”, afirmou Caíto Quintana.