A cidade de Apucarana ganhou um novo viaduto que vai encurtar distâncias e facilitar a vida de quem ficava muito tempo parado numa passagem de nível. O viaduto José Guedes Vieira, construído com recursos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedu), foi inaugurado nesta sexta-feira (11) pelo padre Valter Pegorer, ex-prefeito da cidade e atual diretor de Relações com Investidores da Sanepar, que representou o governador Roberto Requião. O ato de inauguração contou com a presença de André Pegorer, diretor-geral da Secretaria da Saúde, do representante da Sedu, Valter Oguido, e do prefeito de Apucarana, João Carlos de Oliveira. Segundo Valter Pegorer, o governador Roberto Requião autorizou a construção do viaduto quando em 2005 foi para Apucarana inaugurar um conjunto residencial e ficou cerca de 15 minutos esperando o trem passar na passagem de nível onde foi construído o viaduto. “O governador me perguntou se não tinha alternativa pois estava atrasado para outros compromissos na região”. Diante da falta de solução, ali mesmo o governador anunciou que faria a obra, disse. A construção do viaduto custou R$ 780 mil em recursos do programa Paraná Urbano II da Sedu, com a contrapartida no valor de R$ 150 mil da prefeitura de Apucarana. A obra, de 484,70 metros quadrados, está beneficiando diretamente as comunidades de Castelo Branco, Vila Nova e Colonial, que enfrentavam dificuldades na passagem de nível. Segundo Valter Pegorer, toda a população de Apucarana será beneficiada porque o viaduto facilita a ligação entre várias regiões e a cidade. Inclusive a Universidade Tecnológica Federal do Paraná está instalada naquelas imediações. Pegorer fez uma referência ao cidadão de Apucarana, que dá nome a obra, “José Guedes Vieira”, dizendo que foi ele um dos batalhadores das comunidades envolvidas para construção do viaduto. Os moradores das comunidades beneficiadas pela obra aprovaram a iniciativa do governador Roberto Requião. Segundo o morador da comunidade de Castelo Branco, Antonio Carlos Castro, a construção do viaduto vai facilitar muito a vida de quem vai trabalhar e para a escola todos os dias. Castro elogiou a qualidade da obra. Disse que mora perto do viaduto e viu que foi colocado material de qualidade. Segundo Castro, em período de safra o trem costuma passar até 15 vezes por dia (24) horas e as pessoas esperavam de 15 minutos até meia hora até passar todos os vagões. “Era um transtorno”, lembra. Castro falou também da segurança para os moradores proporcionada pela obra. “Realmente foi uma conquista das pessoas simples desse lugar”, encerrou.