Sete produtores rurais foram homenageados pelo Governo do Estado por contribuir para a conservação da biodiversidade paranaense. O grupo doou 65 hectares de área para ampliação do Parque Estadual Cabeça do Cachorro, localizado em São Pedro do Iguaçu. As menções honrosas foram entregues nesta sexta-feira (12) pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso e o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Volnei Bisognin.
Os agricultores Ernesto Catuzzo, Celso Nogata, Ivo Trevisol, Ivanir Brum (espólio), Romeu Sihr, João Gomes dos Santos e Atílio Scain possuem propriedades no entorno do parque e se dispuseram a doar a vegetação correspondente à reserva legal dos seus imóveis para ampliar a unidade de conservação.
“Estas áreas doadas permitirão que mais espécies da fauna e da flora sejam protegidas na região. Além disso, as atuais e futuras gerações estão sendo beneficiadas com a atitude destes agricultores que estão garantindo a conservação da biodiversidade no Paraná. A atitude dos agricultores tem valor imensurável e merece todo o reconhecimento do Governo do Estado”, afirmou o secretário Jorge Callado.
De acordo com o presidente do IAP, Volnei Bisognin, sempre houve grande preocupação com relação à manutenção e preservação do Parque Cabeça do Cachorro. “É uma das unidades mais bem conservadas no ponto de vista da biodiversidade”, declarou. Em junho deste ano o governador Orlando Pessuti assinou o decreto de ampliação do Parque Estadual Cabeça do Cachorro, localizado no oeste do Paraná, que passou de 60,98 hectares para 126,46 hectares a área da unidade de conservação (UC).
COMODATO – “O parque era uma verdadeira ilha isolada em meio às plantações. Hoje já temos um projeto para transformar o Cabeça do Cachorro em um Centro de Referencia em Educação Ambiental e Pesquisa, devido ao número de espécies que estão preservadas”, avaliou o responsável pela área de unidades de conservação na região oeste e gerente do Parque Cabeça do Cachorro, Norci Nodari.
Há três anos o IAP começou as conversações com os produtores rurais que possuem áreas de floresta em seus imóveis para avaliar uma forma de anexar o excedente de reserva legal para ampliar a unidade de conservação.
“Foram realizados levantamentos, mapeamentos e audiências públicas e chegou-se a um consenso de que a desapropriação não seria a melhor opção”, conta Norci.
Caso optassem pela desapropriação, em cumprimento ao Código Florestal, os proprietários teriam que recompor novamente a reserva legal em um novo local. “Eles estão cedendo em sistema de comodato a sua reserva legal ao estado, ficando isentos de fazer a Reserva Legal”, completou Norci.
PARQUE - O Parque Estadual Cabeça do Cachorro foi criado em 1990, como Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE). Tornou-se uma unidade de conservação (UC) de proteção integral da categoria parque, pelos objetivos de proteção da fauna, flora e abertura para pesquisas, associados à visitação pública, lazer, recreação e principalmente educação ambiental.
“Com isso estamos aproximando cada vez mais os moradores, estudantes e pesquisadores do Parque e o número de visitantes aumenta a cada dia”, completa Norci.
A área do parque é um dos poucos fragmentos florestais da região. Está inserido no Corredor Iguaçu – Ilha Grande com o objetivo de possibilitar a conexão com outras Unidades de Conservação por meio das suas matas ciliares, tornando-se assim de grande interesse à conservação.
“O parque protege a floresta estacional semidecidual submontana e abriga representantes de fauna e flora ameaçados de extinção como o pau-marfim, cabreúva, jaracatiá, pacas, cotias e tucanos ”, lembra o coordenador de Biodiversidades e Florestas da Sema, João Batista Campos.
Além da proteção à biodiversidade, a unidade está aberta à visitação, permitindo o turismo, educação ambiental e a realização de pesquisas científicas.
Os agricultores Ernesto Catuzzo, Celso Nogata, Ivo Trevisol, Ivanir Brum (espólio), Romeu Sihr, João Gomes dos Santos e Atílio Scain possuem propriedades no entorno do parque e se dispuseram a doar a vegetação correspondente à reserva legal dos seus imóveis para ampliar a unidade de conservação.
“Estas áreas doadas permitirão que mais espécies da fauna e da flora sejam protegidas na região. Além disso, as atuais e futuras gerações estão sendo beneficiadas com a atitude destes agricultores que estão garantindo a conservação da biodiversidade no Paraná. A atitude dos agricultores tem valor imensurável e merece todo o reconhecimento do Governo do Estado”, afirmou o secretário Jorge Callado.
De acordo com o presidente do IAP, Volnei Bisognin, sempre houve grande preocupação com relação à manutenção e preservação do Parque Cabeça do Cachorro. “É uma das unidades mais bem conservadas no ponto de vista da biodiversidade”, declarou. Em junho deste ano o governador Orlando Pessuti assinou o decreto de ampliação do Parque Estadual Cabeça do Cachorro, localizado no oeste do Paraná, que passou de 60,98 hectares para 126,46 hectares a área da unidade de conservação (UC).
COMODATO – “O parque era uma verdadeira ilha isolada em meio às plantações. Hoje já temos um projeto para transformar o Cabeça do Cachorro em um Centro de Referencia em Educação Ambiental e Pesquisa, devido ao número de espécies que estão preservadas”, avaliou o responsável pela área de unidades de conservação na região oeste e gerente do Parque Cabeça do Cachorro, Norci Nodari.
Há três anos o IAP começou as conversações com os produtores rurais que possuem áreas de floresta em seus imóveis para avaliar uma forma de anexar o excedente de reserva legal para ampliar a unidade de conservação.
“Foram realizados levantamentos, mapeamentos e audiências públicas e chegou-se a um consenso de que a desapropriação não seria a melhor opção”, conta Norci.
Caso optassem pela desapropriação, em cumprimento ao Código Florestal, os proprietários teriam que recompor novamente a reserva legal em um novo local. “Eles estão cedendo em sistema de comodato a sua reserva legal ao estado, ficando isentos de fazer a Reserva Legal”, completou Norci.
PARQUE - O Parque Estadual Cabeça do Cachorro foi criado em 1990, como Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE). Tornou-se uma unidade de conservação (UC) de proteção integral da categoria parque, pelos objetivos de proteção da fauna, flora e abertura para pesquisas, associados à visitação pública, lazer, recreação e principalmente educação ambiental.
“Com isso estamos aproximando cada vez mais os moradores, estudantes e pesquisadores do Parque e o número de visitantes aumenta a cada dia”, completa Norci.
A área do parque é um dos poucos fragmentos florestais da região. Está inserido no Corredor Iguaçu – Ilha Grande com o objetivo de possibilitar a conexão com outras Unidades de Conservação por meio das suas matas ciliares, tornando-se assim de grande interesse à conservação.
“O parque protege a floresta estacional semidecidual submontana e abriga representantes de fauna e flora ameaçados de extinção como o pau-marfim, cabreúva, jaracatiá, pacas, cotias e tucanos ”, lembra o coordenador de Biodiversidades e Florestas da Sema, João Batista Campos.
Além da proteção à biodiversidade, a unidade está aberta à visitação, permitindo o turismo, educação ambiental e a realização de pesquisas científicas.