A entrega de mais 165 casas no município de Mangueirinha, no Centro Sul do Estado, reuniu nesta quinta-feira (20) representantes do Governo, da Caixa Econômica Federal e das minorias étnicas também beneficiadas pelos programas habitacionais da Cohapar, como o cacique Valdir Kokoj dos Santos, da Reserva Indígena de Mangueirinha. Com investimentos de cerca de R$ 3,2 milhões, o Residencial Darcy Balhs Veiga vai beneficiar cerca de 660 pessoas.
Para o governador em exercício Orlando Pessuti, Requião vem honrando e cumprindo os compromissos sociais assumidos. “A habitação é parte desse compromisso, assim como o Trator Solidário e a Clínica da Mulher, programas que beneficiam milhares de pessoas. O agradecimento e o reconhecimento devem estar sempre presente em nós, e esse é o reconhecimento do Governo do Estado transformado em obras”, afirmou Pessuti.
O presidente da Companhia de Habitação do Paraná, Rafael Greca, enfatizou a feliz parceria entre o Governo do Estado e a Caixa Econômica Federal. “O governador Requião não deixa as famílias pagarem aluguel e a prestação de suas casas ao mesmo tempo. O Governo paga as parcelas à Caixa Econômica até que as moradias sejam entregues”, enfatizou Greca.
As casas do Residencial Mangueirinha são financiadas pela modalidade hipoteca, que beneficia famílias que ganham entre três e cinco salários-mínimos, com prestações que variam de R$ 120,00 a R$ 340,00, de acordo com a renda.
De acordo com o gerente de Negócios da Caixa Econômica Federal de Cascavel, Vladimir Roberto dos Santos, obras como estas promovem o desenvolvimento do município e da região, e se devem à excelente parceria entre o Governo do Estado e do Município com a Caixa Econômica Federal.
Para o deputado estadual Antônio Anibelli, a construção de moradias populares é o reconhecimento à confiança que a população depositou no Governo do Paraná.
MANGUEIRINHA – O município de Mangueirinha está inserido nos limites do escritório regional de Francisco Beltrão, onde já foram e estão sendo investidos mais de R$ 26 milhões em habitação, sendo 1.252 unidades já concluídas e 870 em obras, totalizando 2.122 novas moradias.
O prefeito de Mangueirinha, Miguel Carlos Rodrigues de Aguiar, afirmou que é uma felicidade muito grande entregar uma obra como essa, e gratificante realizar o sonho da casa própria destas famílias ao lembrar que o município já está prevendo a construção de mais 135 casas para famílias de baixa renda. “O processo já está sendo analisado pela Caixa Econômica e dentro em breve devem ser liberados”.
O cacique Valdir Kokoj dos Santos, da Reserva Indígena de Mangueirinha, da tribo caingangue, participou da entrega de chaves e lembrou que o Governo do Paraná também dedica programas de inclusão sociais para públicos específicos. “Assim como nós, indígenas, que tivemos realizado o nosso sonho de uma moradia digna, hoje é dia das famílias que não são indígenas, famílias da cidade, viverem essa alegria”, avaliou. “É um momento muito importante. Esse é um belo trabalho que o governo vem fazendo no Paraná”, concluiu.
ENTREGA DAS CHAVES – Durante a entrega das chaves aos novos mutuários do município de Mangueirinha, Pessuti frisou que moradia é sinônimo de cidadania e de inclusão social. “Essas casas trarão conforto e amparo para as famílias, que como os pássaros que voam durante todo o dia e no final voltam para o seu ninho, as famílias voltarão para suas casas”, disse. “Cuidem desse ninho, desse ambiente de vida, que é o sentimento maior da família”, aconselhou.
Greca também aconselhou as famílias a cuidarem de suas casas já que compõem o patrimônio da família. “Desejo que as famílias tomem essas chaves e com elas sejam abertas as portas do futuro, que não tropecem nos pés do marido, da mulher e dos filhos para que os caminhos da vida não lhe façam mal”, disse.
NOVOS MUTUÁRIOS - A entrega das chaves é um novo marco na vida de Antônio de Jesus Almeida, que aos 48 anos viu, ao lado da mulher e dos filhos, sua casa ser totalmente destruída por um incêndio, e desde então moram num cômodo improvisado. “Não vemos a hora de mudar e recomeçar nossa vida, e o mais importante, no que é nosso. Daqui ninguém pode nos tirar”, determinou Antônio.
“Sempre tivemos o sonho de ter nossa casa”, desabafou o construtor Amilton Kovari, de 37 anos, que já estava com a mudança arrumada. “Apesar de trabalhar com construção, nunca consegui realizar o sonho de ter minha casa própria. Agora veio a oportunidade que tanto esperamos”, disse Amilton ao lado de sua esposa.
A modalidade de hipoteca é um sistema totalmente financiado pela Caixa Econômica Federal, e não ultrapassam os 20% da renda familiar. As prefeituras são responsáveis pela doação da área e infra-estrutura e a Cohapar realiza as obras. São casas que vão de 44 a 63 metros quadrados, com dois ou três quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda e área de serviço. Os mutuários podem pagar em parcelas que vão de 18 a 20 anos.
CASA ÍNDIGENA – No programa habitacional “Casa da Família Indígena”, os projetos das casas são desenvolvidos com a participação de lideranças dos povos Guarani, caigangue, além de indigenistas, observando e respeitando características específicas de cada etnia. Na Reserva Indígena de Mangueirinha, desde o início do governo Requião, a Companhia de Habitação do Paraná entregou 103 casas indígenas.
Governo entrega mais 165 casas populares em Mangueirinha
A solenidade reuniu nesta quinta-feira (20) representantes do Governo, e das minorias étnicas, também beneficiadas pelos programas habitacionais da Cohapar, como o cacique Valdir Kokoj dos Santos, da Reserva Indígena de Mangueirinha
Publicação
20/09/2007 - 17:41
20/09/2007 - 17:41
Editoria