Representantes de empresas de isopor e gesso se reuniram com técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos nesta terça-feira (16). O objetivo foi a definição de propostas concretas de logística reversa, retirando do meio ambiente os resíduos produzidos pelas empresas, e debater de maneira conjunta com poder público, iniciativa privada e sociedade, soluções para destinação correta e reciclagem dos produtos.
O Poliestireno Expandido (EPS), popularmente conhecido como isopor, é um dos resíduos mais problemáticos para os 22 municípios integrantes do G22 – grupo formado pelo Programa Desperdício Zero da SEMA, por produzirem mais resíduos no Estado. O Programa de Governo tem como meta reduzir em 30% o volume de lixo destinado aos aterros sanitários municipais, ampliando sua vida útil. “O isopor é um problema nacional e no Paraná, como dificilmente alguém faz a coleta, ele ocupa muito espaço, principalmente nos aterros sanitários”, afirmou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.
Na reunião, os representantes da Associação Brasileira de Poliestileno Expandido (Abrapex) falaram das ações feitas e ganharam 30 dias para apresentar aos 22 municípios uma proposta concreta e viável. “O que queremos saber é quem produz o isopor. Vamos cobrar à participação de todos os envolvidos na cadeia do isopor para chegarmos a uma solução”, sugeriu coordenador de resíduos sólidos da Secretaria do Meio Ambiente, Laerty Dudas.
O encontro, segundo o coordenador de reciclados da Termotécnica e representante da Abrapex, Paulo Michels, serve como primeiro passo para mobilizar os envolvidos. “Da parte do poder público é tudo o que queríamos ouvir. Este encontro é fundamental para avançarmos para conscientizar que todos cooperem na logística reversa do isopor”.
Os representantes das empresas de gesso também receberam 30 dias para apresentar propostas, em uma reunião com os gestores dos 22 municípios no dia 15 de abril, em Curitiba. Das 31 empresas notificadas, 18 estiveram presentes e, assim como o segmento de isopor, mostraram interesse na cooperação.
No Paraná estima-se que mais de 20 mil toneladas de gesso necessitam de uma destinação final adequada e estão abandonados em aterros sanitários e terrenos baldios. “Essa conversa com os fabricantes é uma oportunidade de engajarmos toda a cadeia, queremos envolvimento de todos que trabalham com gesso, inclusive as construtoras. Sabemos que multar não resolve o problema ambiental, mas as parcerias podem ser um meio”, afirmou Dudas.
Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, o engenheiro Luiz Martins Filho, a intenção da Sema em buscar soluções é importante e aproxima os fabricantes dos municípios. “Considero este encontro como uma oportunidade única porque podermos dialogar com os municípios, por meio da secretaria. Sem esta interlocução, isto seria inviável”, disse.
Dudas afirmou que o sucesso na implantação de uma proposta conjunta depende da contrapartida dos municípios que indicaram os resíduos mais problemáticos. “Vamos cobrar a participação de todos. Percebemos hoje que a iniciativa privada quer encontrar uma solução para os municípios que apresenta os problemas, mas precisamos que os gestores municipais façam também os seus dever de casa e apresentem seus planos de resíduos da construção civil”, lembrou.
De acordo com a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) n° 307/2002, os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em encostas, corpos d’água, lotes vagos ou áreas protegidas por lei. E, determina que os municípios elaborem um Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, que sirva como base para todos os empreendimentos.
O Poliestireno Expandido (EPS), popularmente conhecido como isopor, é um dos resíduos mais problemáticos para os 22 municípios integrantes do G22 – grupo formado pelo Programa Desperdício Zero da SEMA, por produzirem mais resíduos no Estado. O Programa de Governo tem como meta reduzir em 30% o volume de lixo destinado aos aterros sanitários municipais, ampliando sua vida útil. “O isopor é um problema nacional e no Paraná, como dificilmente alguém faz a coleta, ele ocupa muito espaço, principalmente nos aterros sanitários”, afirmou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.
Na reunião, os representantes da Associação Brasileira de Poliestileno Expandido (Abrapex) falaram das ações feitas e ganharam 30 dias para apresentar aos 22 municípios uma proposta concreta e viável. “O que queremos saber é quem produz o isopor. Vamos cobrar à participação de todos os envolvidos na cadeia do isopor para chegarmos a uma solução”, sugeriu coordenador de resíduos sólidos da Secretaria do Meio Ambiente, Laerty Dudas.
O encontro, segundo o coordenador de reciclados da Termotécnica e representante da Abrapex, Paulo Michels, serve como primeiro passo para mobilizar os envolvidos. “Da parte do poder público é tudo o que queríamos ouvir. Este encontro é fundamental para avançarmos para conscientizar que todos cooperem na logística reversa do isopor”.
Os representantes das empresas de gesso também receberam 30 dias para apresentar propostas, em uma reunião com os gestores dos 22 municípios no dia 15 de abril, em Curitiba. Das 31 empresas notificadas, 18 estiveram presentes e, assim como o segmento de isopor, mostraram interesse na cooperação.
No Paraná estima-se que mais de 20 mil toneladas de gesso necessitam de uma destinação final adequada e estão abandonados em aterros sanitários e terrenos baldios. “Essa conversa com os fabricantes é uma oportunidade de engajarmos toda a cadeia, queremos envolvimento de todos que trabalham com gesso, inclusive as construtoras. Sabemos que multar não resolve o problema ambiental, mas as parcerias podem ser um meio”, afirmou Dudas.
Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, o engenheiro Luiz Martins Filho, a intenção da Sema em buscar soluções é importante e aproxima os fabricantes dos municípios. “Considero este encontro como uma oportunidade única porque podermos dialogar com os municípios, por meio da secretaria. Sem esta interlocução, isto seria inviável”, disse.
Dudas afirmou que o sucesso na implantação de uma proposta conjunta depende da contrapartida dos municípios que indicaram os resíduos mais problemáticos. “Vamos cobrar a participação de todos. Percebemos hoje que a iniciativa privada quer encontrar uma solução para os municípios que apresenta os problemas, mas precisamos que os gestores municipais façam também os seus dever de casa e apresentem seus planos de resíduos da construção civil”, lembrou.
De acordo com a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) n° 307/2002, os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em encostas, corpos d’água, lotes vagos ou áreas protegidas por lei. E, determina que os municípios elaborem um Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, que sirva como base para todos os empreendimentos.