Governo e Banco do Brasil revisam pacote de serviços e taxas para servidores

O compromisso foi reafirmado em reunião nesta quarta-feira (26), no Palácio das Araucárias, entre a Secretaria da Administração e da Previdência e a Superintendência de Varejo do banco no Paraná
Publicação
26/09/2007 - 19:00
Editoria
O Governo do Estado e o Banco do Brasil já estão tomando as providências necessárias de revisão do pacote de serviços e das taxas de juros de empréstimos consignados (com desconto em folha) das contas do funcionalismo estadual. O compromisso foi reafirmado em reunião nesta quarta-feira (26), no Palácio das Araucárias, entre a Secretaria da Administração e da Previdência e a Superintendência de Varejo do banco no Paraná. O acordo para revisão havia sido acertado na terça-feira (25), durante encontro entre o governador Roberto Requião e o presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto, também na sede do governo paranaense. Requião afirmou que a parceira do Estado com o Banco do Brasil foi feita para beneficiar o funcionalismo, por isso enfatizou ser necessária uma reavaliação dos pacotes e taxas disponíveis para servidores. Na reunião desta quarta-feira, a secretária da Administração, Maria Marta Lunardon, reiterou ao superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Danilo Angst, a necessidade de se oferecer aos funcionários públicos opções de pacotes de serviços bancários menos onerosos. “Apresentamos a demanda do funcionalismo e o Banco do Brasil nos apresentou o que é possível fazer para aperfeiçoar o atendimento ao nosso servidor. Estudaremos minuciosamente o que for discutido e levantado de propostas, para que o quanto antes essa revisão entrr em vigor”, frisou Maria Marta. “O Banco do Brasil se compromete a agilizar ao máximo os trâmites”, assegurou Danilo Angst. Migração - Atualmente, cerca de 120 mil servidores públicos estaduais têm seus salários depositados no Banco do Brasil. Fazem parte desse total funcionários da ativa dos órgãos da administração direta. Os servidores aposentados e os pensionistas e mais os funcionários da administração indireta recebem os salários e proventos pela Caixa Econômica Federal. A migração das contas do Estado para bancos públicos começou em novembro de 2005. Até então, o Itaú tinha contrato de exclusividade, que foi anulado por decreto assinado pelo governador Roberto Requião em setembro daquele ano. Seguindo a premissa de que dinheiro público deve ser aplicado em banco público, o governo optou por transferir suas contas para o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

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