Governo e BB fecham acordo para reduzir taxas das contas do servidor

O acordo foi selado nesta terça-feira (25) quando o governador Roberto Requião recebeu o presidente do Banco do Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto, no Palácio das Araucárias
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25/09/2007 - 16:48
Editoria
O Banco do Brasil vai rever as tarifas de manutenção das contas do funcionalismo público do Estado do Paraná. A revisão será estendida ainda aos juros do crédito consignado (empréstimo com desconto em folha), cujas taxas deverão cair. O acordo foi selado na manhã desta terça-feira (25) quando o governador Roberto Requião recebeu o presidente do Banco do Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto, no Palácio das Araucárias, em Curitiba. Lima Neto disse que o Banco do Brasil apóia a revisão das tarifas e novos percentuais serão estudados junto com a Secretaria da Administração e Previdência do Estado. A diretoria do banco vai se reunir nesta quarta-feira (26) com a secretária da Administração, Maria Marta Lunardon, para definir os detalhes da revisão das tarifas bancárias e taxas de juros. O governador demonstrou preocupação com as taxas de juros cobradas no crédito consignado e teme que os empréstimos possam comprometer o salário do funcionalismo. E afirmou que está sensibilizado com as reivindicações feitas pelos funcionários públicos sobre os valores das tarifas e taxas. “Não pode ser colocada em dúvida que a parceria do governo do Estado com o Banco do Brasil foi feita para beneficiar o funcionalismo e por isso o servidor pede transparência nessa relação”, frisou Requião. Servidores beneficiados - Atualmente, cerca de 120 mil servidores públicos estaduais têm seus salários depositados no Banco do Brasil. Fazem parte desse total funcionários da ativa dos órgãos da administração direta. Os servidores aposentados e os pensionistas e mais os funcionários da administração indireta recebem os salários e proventos pela Caixa Econômica Federal. A migração das contas do Estado para bancos públicos começou em novembro de 2005. Até então, o Itaú tinha contrato de exclusividade, que foi anulado por decreto assinado pelo governador Roberto Requião em setembro daquele ano. Seguindo a premissa de dinheiro público deve ser aplicado em banco público, o governo optou por transferir suas contas para o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Pelo contrato firmado entre o governo e o Banco do Brasil, a instituição ficou obrigada a isentar de tarifas as contas dos servidores, por 12 meses. A isenção foi além – durou 21 meses – e a cobrança das tarifas se iniciou no mês passado. Agora, com o acordo firmado nesta terça-feira (25), essas tarifas terão seus valores reduzidos. “Na reunião com a diretoria do Banco do Brasil, nesta quarta-feira, definiremos detalhes dessa redução e da comunicação disso aos servidores”, observou a secretária da Administração, Maria Marta Lunardon.

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