Governo do Paraná atende a 44,8 mil famílias com moradias e regularização

São 21.923 unidades habitacionais construídas e mais 22.887 famílias atendidas com a posse do terrenos com infra-estrutura pela Cohapar em cinco anos. Um benefício para 180 mil pessoas, considerando uma média de quatro pessoas por família
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02/10/2008 - 15:14
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A Companhia de Habitação do Paraná está atendendo a 44.810 mil famílias no Paraná com a construção de casas e regularizações fundiárias já concluídas ou em andamento, nos últimos cinco anos. São cerca de 180 mil pessoas, considerando uma média de quatro integrantes por famílias. Dos 399 municípios do Estado em 355 a Cohapar construiu casas ou regularizou áreas – ação da Companhia que legaliza na justiça lotes e executa serviços de infra-estrutura transformando áreas insalubres de favelas em novos bairros . Até 2 de outubro, a Cohapar entregou 20.423 casas. Mais 1.500 moradias devem ser concluídas até dezembro de 2008, totalizando 21.923 unidades habitacionais, de acordo com o diretor de obras, Eduardo Quesada. No setor de regularização fundiária, a Cohapar está atendendo 22.887 famílias que vivem em áreas irregulares. Destas, 3.430 já estão com processo de regularização totalmente concluído e outras 19.457 estão em atendimento, de acordo com o último boletim da Diretoria de Obras. “No nosso governo está o combate à pobreza, a erradicação da fome e a re-inclusão daqueles que o modelo neoliberal expeliu da sociedade”, afirmou o governador Roberto Requião em seu discurso de posse, em 1º de janeiro de 2003. \"O programa de Regularização Fundiária vai transformar em proprietários os moradores de áreas ocupadas de forma irregular nas periferias das cidades. Enquanto isso não acontecer, eles não serão donos de suas terras, e sem a posse e domínio, não é possível transformar favelas em bairros, com infra-estrutura de saneamento e asfalto \", explicou o presidente da Cohapar, Rafael Greca. “Este programa é um desafio que coloca mais uma vez o Paraná na vanguarda dos programas de resgate e inclusão social”, afirmou. Regularização - O Programa de Regularização Fundiária é um processo integrado que abrange ações de cunho jurídico, urbanístico, físico e social. A intenção é beneficiar, prioritariamente, a população que não tem condições de acesso a terra, à infra- estrutura e à habitação, garantindo atendimento amplo, direito à moradia e à vida digna. Vila Zumbi dos Palmares - Um dos projetos mais importantes de Regularização Fundiária já executados no governo Requião é o da Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo, região metropolitana de Curitiba. Das 2.078 famílias da Vila Zumbi, 289 foram transferidas das áreas de risco para sobrados e 1.797 famílias tiveram seus lotes regularizados. Todas – além da casa ou posse do terreno – receberam ainda obras de saneamento, com água tratada e esgoto, abertura, pavimentação de ruas e obras de micro e macro drenagem para prevenção de enchentes. Com recursos de R$ 157,4 milhões repassados pelo Governo Federal, por meio PAC ( Programa de Aceleração do Crescimento), com a contrapartida do Governo do Estado e prefeituras, a Cohapar já está atuando em quatro municípios : Campo Magro, Colombo, Pinhais e Piraquara. Todas as famílias que serão beneficiadas já foram cadastradas pelo Governo do Paraná nestas quatro cidades, o que impede a especulação imobiliária ilegal. Em Campo Magro, no Jardim Boa Vista e Jardim Cecília, a Cohapar vai regularizar a situação de 42 famílias que somadas ao número das realocadas de áreas de risco, totalizam 510 famílias. Já em Colombo, no Jardim Marambaia, Vila Liberdade e Jardim Contorno, são 398 regularizações e outras 508 realocações, totalizando 906 famílias. No município de Pinhais, nos jardins Santa Clara, Dona Joaquina, Palmital e Bonilauri e Claudia são 731 realocações, 851 regularizações fundiárias, totalizando 1.582 famílias. E no Guarituba, em Piraquara, considerado o maior projeto de regularização fundiária em execução no País, são 11.197 regularizações, 803 realocações, totalizando atendimento para 12 mil famílias. “A idéia do governador Requião não é retirar as pessoas de onde moram e já estão acostumadas a viver mas dar condições de uma vida digna, com moradias adequadas em locais seguros”, lembrou Greca.

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