A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Paraná continua realizando ações de apoio, orientação e acompanhamento nas cidades atingidas pelas fortes chuvas e ventos que desde a noite de quarta-feira (21) atingiram algumas regiões paranaenses. Ao todo, mais de 200 mil pessoas foram afetadas no Paraná.
Segundo a Defesa Civil, é importante citar que se entende por pessoa afetada aquela que, de alguma forma, sofreu as consequências diretas ou indiretas dos efeitos do desastre. É o caso de quem teve a interrupção no fornecimento de energia elétrica, ou deixou de utilizar uma rua porque houve uma queda de árvore, precisando mudar o caminho, entre outras possibilidades.
Em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, Iracema Correira, 73 anos, vive sozinha em uma casa construída às margens do rio Iraí. Com móveis levantados pela casa com ajuda dos vizinhos, Iracema relata que a água alcançou a porta de casa no último sábado. “A água subiu rápido e, por sorte, parou na entrada de casa”. A mesma sorte não chegou aos vizinhos José Leandro Aragão e Fabiana Marques. Com guarda-roupas e armários perdidos com a chuva, o casal ainda conta as perdas já temendo novos alagamentos. “Quando a água sobe, só dá tempo pra levantar o que é possível, e torcer para não perder o que já estava molhado”.
Durante todo o domingo, as chuvas seguiram constantes em Curitiba e região, mas não houve registro de novos pontos de alagamentos ou desabrigados. Em todo o Paraná, 9514 pessoas tiveram que deixar suas casas. Dessas, quase 1.229 estão desabrigadas (em abrigos públicos) e o restante preferiu aguardar na casa de parentes ou amigos até que a situação se restabeleça (desalojados). Foram destruídas, total ou parcialmente, 3.136 casas em todo o Estado.
O secretário-chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Washington Alves da Rosa, determinou que as equipes da defesa civil estadual permaneçam prontas para imediato apoio aos municípios nos quais a capacidade de resposta seja extrapolada pela necessidade do evento.
Foi o caso de Colombo e Pinhais, cidades que receberam no último sábado cobertores e colchões da CEDEC. “Assim que recebi o pedido, determinei que fosse efetuado o carregamento de um caminhão com esses materiais que serão muito úteis para as pessoas que perderam grande parte do que tinham. Os colchões e cobertores serão entregues o mais rapidamente possível.” informou o coronel Washington.
No sábado, uma equipe da CEDEC/PR realizou um sobrevoo para visualizar as áreas mais afetadas, verificando se o nível dos rios que haviam transbordado já havia retornado ao normal. O major Osni José Bortolini chefiou essa equipe e comentou que a situação estava retornando à normalidade. “Já no domingo, Curitiba e região metropolitana não apresentaram mais sinais de alagamentos”, disse.
MUNICÍPIOS - Para melhor visualizar o impacto das chuvas e do vento forte a equipe técnica da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil elaborou um mapa. Ele foi gerado pelo georreferenciamento do SISDC (Sistema Informatizado de Dados da Defesa Civil) paranaense, o qual é alimentado online, sempre que algum município preenche qualquer documentação informativa sobre a ocorrência de desastres. Os 27 municípios que até agora informaram algum tipo de desastre aparecem na cor laranja. Confira na figura a distribuição dos estragos que predominaram nas regiões afetadas.
ABRIGOS - Os abrigos públicos estão a cargo das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil e os atendimentos remanescentes continuam a ser realizados pelo Corpo de Bombeiros, inclusive a busca de uma pessoa que teria desaparecido na região do Rio Atuba, na divisa de Curitiba com os municípios de Colombo e Pinhais.
A defesa civil reforça o alerta para as pessoas que moram ou trabalham em áreas de risco para que, havendo novas chuvas intensas, informem-se com sua Coordenadoria Municipal de Defesa Civil sobre os procedimentos de segurança. É dever da defesa civil municipal o levantamento das áreas de risco e o desenvolvimento de ações de orientação e preventivas, porém, cabe à população desenvolver a percepção de risco, que é uma tentativa de se antecipar ao que pode dar errado na região em que se vive. O resultado dessas ações tende a ser a existência de comunidades mais seguras.
PREVISÃO DO TEMPO - Nas próximas horas a tendência é de que chova com intensidade em algumas regiões, como nos municípios da região metropolitana de Curitiba, litoral e oeste. Os alertas meteorológicos realizados pelo Simepar continuam sendo prontamente transmitidos às unidades regionais da defesa civil que repassam aos municípios.
Em caso de emergência os telefones para acionamento da defesa civil e Corpo de Bombeiros são, respectivamente, 199 e 193.
Segundo a Defesa Civil, é importante citar que se entende por pessoa afetada aquela que, de alguma forma, sofreu as consequências diretas ou indiretas dos efeitos do desastre. É o caso de quem teve a interrupção no fornecimento de energia elétrica, ou deixou de utilizar uma rua porque houve uma queda de árvore, precisando mudar o caminho, entre outras possibilidades.
Em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, Iracema Correira, 73 anos, vive sozinha em uma casa construída às margens do rio Iraí. Com móveis levantados pela casa com ajuda dos vizinhos, Iracema relata que a água alcançou a porta de casa no último sábado. “A água subiu rápido e, por sorte, parou na entrada de casa”. A mesma sorte não chegou aos vizinhos José Leandro Aragão e Fabiana Marques. Com guarda-roupas e armários perdidos com a chuva, o casal ainda conta as perdas já temendo novos alagamentos. “Quando a água sobe, só dá tempo pra levantar o que é possível, e torcer para não perder o que já estava molhado”.
Durante todo o domingo, as chuvas seguiram constantes em Curitiba e região, mas não houve registro de novos pontos de alagamentos ou desabrigados. Em todo o Paraná, 9514 pessoas tiveram que deixar suas casas. Dessas, quase 1.229 estão desabrigadas (em abrigos públicos) e o restante preferiu aguardar na casa de parentes ou amigos até que a situação se restabeleça (desalojados). Foram destruídas, total ou parcialmente, 3.136 casas em todo o Estado.
O secretário-chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Washington Alves da Rosa, determinou que as equipes da defesa civil estadual permaneçam prontas para imediato apoio aos municípios nos quais a capacidade de resposta seja extrapolada pela necessidade do evento.
Foi o caso de Colombo e Pinhais, cidades que receberam no último sábado cobertores e colchões da CEDEC. “Assim que recebi o pedido, determinei que fosse efetuado o carregamento de um caminhão com esses materiais que serão muito úteis para as pessoas que perderam grande parte do que tinham. Os colchões e cobertores serão entregues o mais rapidamente possível.” informou o coronel Washington.
No sábado, uma equipe da CEDEC/PR realizou um sobrevoo para visualizar as áreas mais afetadas, verificando se o nível dos rios que haviam transbordado já havia retornado ao normal. O major Osni José Bortolini chefiou essa equipe e comentou que a situação estava retornando à normalidade. “Já no domingo, Curitiba e região metropolitana não apresentaram mais sinais de alagamentos”, disse.
MUNICÍPIOS - Para melhor visualizar o impacto das chuvas e do vento forte a equipe técnica da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil elaborou um mapa. Ele foi gerado pelo georreferenciamento do SISDC (Sistema Informatizado de Dados da Defesa Civil) paranaense, o qual é alimentado online, sempre que algum município preenche qualquer documentação informativa sobre a ocorrência de desastres. Os 27 municípios que até agora informaram algum tipo de desastre aparecem na cor laranja. Confira na figura a distribuição dos estragos que predominaram nas regiões afetadas.
ABRIGOS - Os abrigos públicos estão a cargo das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil e os atendimentos remanescentes continuam a ser realizados pelo Corpo de Bombeiros, inclusive a busca de uma pessoa que teria desaparecido na região do Rio Atuba, na divisa de Curitiba com os municípios de Colombo e Pinhais.
A defesa civil reforça o alerta para as pessoas que moram ou trabalham em áreas de risco para que, havendo novas chuvas intensas, informem-se com sua Coordenadoria Municipal de Defesa Civil sobre os procedimentos de segurança. É dever da defesa civil municipal o levantamento das áreas de risco e o desenvolvimento de ações de orientação e preventivas, porém, cabe à população desenvolver a percepção de risco, que é uma tentativa de se antecipar ao que pode dar errado na região em que se vive. O resultado dessas ações tende a ser a existência de comunidades mais seguras.
PREVISÃO DO TEMPO - Nas próximas horas a tendência é de que chova com intensidade em algumas regiões, como nos municípios da região metropolitana de Curitiba, litoral e oeste. Os alertas meteorológicos realizados pelo Simepar continuam sendo prontamente transmitidos às unidades regionais da defesa civil que repassam aos municípios.
Em caso de emergência os telefones para acionamento da defesa civil e Corpo de Bombeiros são, respectivamente, 199 e 193.