Governo diz que veto à retroatividade do Plano do Magistério foi necessário

Segundo chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, o veto foi mais uma prova de que os deputados entendem as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal
Publicação
09/06/2004 - 00:00
Editoria
O chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, afirmou que a manutenção pelos deputados do veto à retroatividade a fevereiro do Plano de Carreiras e Salários dos Professores foi uma prova de que os parlamentares entenderam que o governo cuida com rigor das contas públicas e que respeita os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “O governo percebeu que, se pagasse retroativamente a fevereiro, os gastos com pessoal iriam ultrapassar a LRF. E, com isso, o Estado e outras categorias de servidores públicos seriam prejudicadas”, ponderou Quintana, que destacou o fato de o projeto ter sido encaminhado ao Legislativo pelo Executivo. “Foi o limite do que o governo pôde dar. O que houve, no início, foi um excesso de vontade de dar o máximo aos professores”. Caíto Quintana lembrou também que todos os benefícios do Plano do Magistério já foram implantados e que parte dos professores ignorou que o governo está cumprindo seu dever para com os professores. “Finalmente há um Plano de Carreiras e Salários para a Educação. É o melhor do Brasil. Muitos outros Estados sequer estão pagando os salários em dia”, acrescentou Ainda segundo o chefe da Casa Civil, durante os nove meses de negociação para a elaboração do projeto, a APP-Sindicato participou do processo, dos cálculos e sabia do limites. “E o Governo tem certeza de que a grande maioria dos professores está satisfeita. É só andar por todo o interior do Estado e ver a reação da categoria”.