Governo divulga novas ações para o Sistema Público de Emprego e Renda

As ações vão incluir outras formas de colocação no mercado, como a economia solidária, o artesanato e o trabalho autônomo, anunciou o secretário Tércio Albuquerque
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07/05/2010 - 10:40
Editoria
Mulheres chefes de família, trabalhadores acima de 40 anos desempregados, pessoas que necessitam retornar ao mercado de trabalho para completar tempo de aposentadoria, deficientes e aqueles habilitados no seguro desemprego passarão a ser prioridade na inclusão no mundo do trabalho, anunciou o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Tércio Albuquerque, durante o Seminário sobre o Sistema Público de Emprego e Renda, realizado em Foz do Iguaçu nesta quinta-feira (6).
O Sistema Público de Emprego chega às pessoas principalmente por meio das Agências do Trabalhador, que prestam serviços gratuitos como a intermediação entre trabalhadores e empregadores e requerimento de seguro desemprego e qualificação profissional. As ações são coordenadas pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social (Setp).
De acordo com o secretário, as Agências passarão a ser instrumentos para o desenvolvimento local. “É preciso continuar garantindo atendimento de qualidade a todo cidadão, mas vamos desenvolver um esforço concentrado para inclusão no mundo de trabalho de um público prioritário”, afirmou.
“Vamos institucionalizar uma política voltada para o trabalho chamado Meu Trabalho, uma política que vai além do emprego, garantindo outras formas de colocação no mercado, como a economia solidária, o artesanato e o trabalho autônomo”, explicou Tércio.
Teste vocacional – O principal projeto direcionado aos trabalhadores será descobrir a vocação profissional de cada um. A Secretaria criará um grupo para a realização de cursos vocacionais em parceria com as secretarias da Ciência e Tecnologia e da Educação. Os cursos serão direcionados de acordo com a realidade econômica de cada região e depois de acordo com cada trabalhador.
“Se a pessoa trabalhar com vontade, na área em que gosta, será um melhor profissional e terá melhor desempenho. Qualificar alguém para uma determinada função sem saber qual é sua vocação pode não ser de tanta utilidade”, avalia o secretário. “Isso é usar o dinheiro público com respeito”, concluiu.
O Seminário foi uma realização da Secretaria do Trabalho e fez parte da programação do encontro de 1,5 mil pessoas, entre lideranças do governo e de movimentos sociais e técnicos de diversas áreas, vindos de todo o Paraná, para discutir políticas públicas de geração de emprego, renda e promoção social. O principal evento da programação foi a II Conferência Estadual de Economia Solidária, na quarta-feira (5).

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