A Secretaria da Saúde está distribuindo folhetos com informação sobre a aids nesta quarta-feira (1), data eleita pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A medida serve para reforçar a solidariedade, tolerância e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. Este ano, no Paraná, os jovens são o alvo das ações.
“Hoje, o preconceito e a discriminação contra a população ainda são os maiores obstáculos no tratamento às pessoas e no seu diagnóstico”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Carlos Moreira Junior. Segundo o secretário, acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.
Além de evitar uma gravidez precoce, o uso de preservativos protege também da transmissão das doenças sexualmente transmissíveis (DST) como a sífilis. A Secretaria de Estado da Saúde, por meio das 22 Regionais de Saúde, disponibilizou aproximadamente 15 mil testes rápidos nos municípios paranaenses como ação para esta quarta-feira.
“Teremos também outras ações como as blitzes da prevenção, com entrega de folders explicativos sobre como se proteger, palestras em escolas, no comércio, entre outras coisas, mas que ficam a cargo de cada município”, explica o chefe da Divisão de Aids/DST da Secretaria de Estado da Saúde, Francisco dos Santos.
O Estado disponibilizou ainda cerca de 2,4 milhões de preservativos, além de 110 mil gel lubrificantes para as ações de prevenção com a população em geral e populações especificas como as pessoas que vivem com HIV e/ou Aids, Homens que fazem sexo com homens, chamados HSM e adolescentes.
O vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno contaminados. A transmissão se dá através de relações sexuais sem proteção da camisinha, compartilhamento de seringas entre usuários de drogas, transfusão de sangue contaminado, da mãe infectada para o filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.
A aids não é transmitida pelo contato social com qualquer tipo de beijo, abraço, toque, compartilhamento de talheres, utilizando o mesmo banheiro, praticando esportes, na piscina. “E antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele uma pessoa que vive com o vírus HIV ou já tenha desenvolvido a doença”, reforça Santos.
NÚMEROS - Até novembro de 2010, foram notificados 24.578 casos de aids adultos e crianças desde 1984, ano em que o Paraná registrou o primeiro caso. As regionais de saúde com maior taxa de incidência até 2009 são Paranaguá, com 37,4 por 100 mil habitantes, Londrina com 16,1 por 100 mil habitantes e Maringá, com 15,9 com 100 mil habitantes. Na faixa etária acima de 13 anos, os registros mostram 8.399 (35,4%) para o sexo feminino, e 15.325 (64,6%) para o sexo masculino.
As faixas etárias entre 20 a 34 anos e entre 13 a 19 anos concentram 54% dos casos de Aids no Estado.“São idades em que as pessoas estão em plena atividade sexual e na faixa etária mais baixa muitos jovens estão iniciando sua vida sexual, o que requer um cuidado maior, principalmente quanto ao uso de camisinhas”, afirma Santos.
Análises epidemiológicas com relação à faixa etária de 13 a 19 anos demonstram que a razão por sexo no acumulado de 1984 a 2010 sugere que as meninas estão se contaminando com maior freqüência que os meninos. Isto significa a feminização da Aids.
Uma faixa etária que tem chamado mais a atenção é de maiores de 50 anos. De 2005 a 2008, o aumento no número de casos notificados foi de 2.271%, passando de 14 casos em 2005 para 332 casos em 2008. “O aumento na freqüência de relações sexuais juntamente com a pouca preocupação dessas pessoas com a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis tem aumentado o número de pessoas infectadas”, conta Santos.
Embora nesses períodos os números tenham aumentado, de 2009 a 2010 houve redução no número de casos. Em 2009 foram notificados 280 casos e, até novembro de 2010, 181casos.
Com relação à categoria de exposição, observa-se que (64,7 %) são heterossexuais, na categoria homossexual temos (12,6%). Os que se identificam como sendo bissexuais somam (7,4%). Ainda quanto à categoria de exposição os restantes dos casos, 15,3%, estão associados a outros fatores de vulnerabilidades. Entre os usuários de drogas injetáveis (UDI) tem-se 4,35 % do total de casos acumulados de 1984 à novembro de 2010.
Nos últimos seis anos o Estado vem notificando uma média 1.250 novos casos de Aids anualmente.
“Hoje, o preconceito e a discriminação contra a população ainda são os maiores obstáculos no tratamento às pessoas e no seu diagnóstico”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Carlos Moreira Junior. Segundo o secretário, acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.
Além de evitar uma gravidez precoce, o uso de preservativos protege também da transmissão das doenças sexualmente transmissíveis (DST) como a sífilis. A Secretaria de Estado da Saúde, por meio das 22 Regionais de Saúde, disponibilizou aproximadamente 15 mil testes rápidos nos municípios paranaenses como ação para esta quarta-feira.
“Teremos também outras ações como as blitzes da prevenção, com entrega de folders explicativos sobre como se proteger, palestras em escolas, no comércio, entre outras coisas, mas que ficam a cargo de cada município”, explica o chefe da Divisão de Aids/DST da Secretaria de Estado da Saúde, Francisco dos Santos.
O Estado disponibilizou ainda cerca de 2,4 milhões de preservativos, além de 110 mil gel lubrificantes para as ações de prevenção com a população em geral e populações especificas como as pessoas que vivem com HIV e/ou Aids, Homens que fazem sexo com homens, chamados HSM e adolescentes.
O vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno contaminados. A transmissão se dá através de relações sexuais sem proteção da camisinha, compartilhamento de seringas entre usuários de drogas, transfusão de sangue contaminado, da mãe infectada para o filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.
A aids não é transmitida pelo contato social com qualquer tipo de beijo, abraço, toque, compartilhamento de talheres, utilizando o mesmo banheiro, praticando esportes, na piscina. “E antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele uma pessoa que vive com o vírus HIV ou já tenha desenvolvido a doença”, reforça Santos.
NÚMEROS - Até novembro de 2010, foram notificados 24.578 casos de aids adultos e crianças desde 1984, ano em que o Paraná registrou o primeiro caso. As regionais de saúde com maior taxa de incidência até 2009 são Paranaguá, com 37,4 por 100 mil habitantes, Londrina com 16,1 por 100 mil habitantes e Maringá, com 15,9 com 100 mil habitantes. Na faixa etária acima de 13 anos, os registros mostram 8.399 (35,4%) para o sexo feminino, e 15.325 (64,6%) para o sexo masculino.
As faixas etárias entre 20 a 34 anos e entre 13 a 19 anos concentram 54% dos casos de Aids no Estado.“São idades em que as pessoas estão em plena atividade sexual e na faixa etária mais baixa muitos jovens estão iniciando sua vida sexual, o que requer um cuidado maior, principalmente quanto ao uso de camisinhas”, afirma Santos.
Análises epidemiológicas com relação à faixa etária de 13 a 19 anos demonstram que a razão por sexo no acumulado de 1984 a 2010 sugere que as meninas estão se contaminando com maior freqüência que os meninos. Isto significa a feminização da Aids.
Uma faixa etária que tem chamado mais a atenção é de maiores de 50 anos. De 2005 a 2008, o aumento no número de casos notificados foi de 2.271%, passando de 14 casos em 2005 para 332 casos em 2008. “O aumento na freqüência de relações sexuais juntamente com a pouca preocupação dessas pessoas com a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis tem aumentado o número de pessoas infectadas”, conta Santos.
Embora nesses períodos os números tenham aumentado, de 2009 a 2010 houve redução no número de casos. Em 2009 foram notificados 280 casos e, até novembro de 2010, 181casos.
Com relação à categoria de exposição, observa-se que (64,7 %) são heterossexuais, na categoria homossexual temos (12,6%). Os que se identificam como sendo bissexuais somam (7,4%). Ainda quanto à categoria de exposição os restantes dos casos, 15,3%, estão associados a outros fatores de vulnerabilidades. Entre os usuários de drogas injetáveis (UDI) tem-se 4,35 % do total de casos acumulados de 1984 à novembro de 2010.
Nos últimos seis anos o Estado vem notificando uma média 1.250 novos casos de Aids anualmente.