O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Luiz Claudio Romanelli, assinou nesta sexta-feira (26) em Palmeira contratos para a construção de 97 moradias do programa Casa da Família e vistoriou a obra do conjunto habitacional Moradias Parque dos Papiros, com 113 unidades. Os recursos para a construção das 210 moradias totalizam um investimento de R$ 3,55 milhões, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e operacionalizados pela Caixa Econômica Federal. Romanelli destacou a parceria da Caixa com o Governo do Estado e saudou as famílias que terão a casa nova em um prazo, segundo estimativas da própria Cohapar – de dez meses. “Uma moradia é feita de tijolos e cimento, mas a construção do lar é de responsabilidade da família, que deve aproveitar esse momento para renovar as esperanças de um futuro melhor”, disse. O superintendente da Caixa Econômica Federal, Jorge Kalache, que esteve presente na assinatura dos contratos e na visita às obras juntamente com a diretora de projetos da Cohapar, Rosângela Curra Kosak e o prefeito de Palmeira, Altamir Sanson, elogiou a qualidade das moradias do Casa da Família. “A iniciativa é resultado da competência extraordinária dos técnicos da Cohapar e serve de modelo para o país, tanto que o programa vai representar o Sul na etapa nacional do concurso Caixa Melhores Práticas”, salientou Kalache. O sistema de Gestão Comunitária, utilizado para a construção das moradias do Casa da Família, foi selecionado entre os melhores projetos em execução junto com a Caixa Econômica Federal. Pelo método, a edificação das unidades habitacionais ocorre com a participação efetiva da comunidade, através da Associação de Moradores, que contrata a Cohapar para prestação de serviços de planejamento, implantação e fiscalização das obras. Com a medida, a economia obtida pela Cohapar chega a 50%, quando são comparados aos custos praticados no mercado. Box: Fim do aluguel e geração de renda Um dos beneficiários do Casa da Família em Palmeira é o vendedor Gilberto Teixeira de Freitas Jr., 35 anos, que assinou o contrato junto com a esposa, Lizete. O casal tem dois filhos e mora atualmente na casa da mãe de Lizete. “O aluguel estava muito alto e tivemos que mudar para a casa da minha sogra”, explicou Gilberto. Para Lizete, o melhor de tudo é ter a liberdade para arrumar a casa do jeito que quiser. “Mesmo quando morávamos na casa alugada, não dava para mudar nada”, afirmou. A construção das moradias é motivo de satisfação não apenas dos mutuários, mas também dos trabalhadores da construção civil. Alexandre Aparecido de Jesus, 21 anos, é casado e tem um filho. O pedreiro está trabalhando há um mês na obra das Moradias Parque dos Papiros, com 113 unidades e está otimista com as outras 97 casas que serão construídas no terreno ao lado do empreendimento. “Agora tenho uma renda graças às casas da Cohapar e espero que continue assim por muito tempo”, disse.