Governo conclui recuperação de rodovia entre Icaraíma e Porto Camargo

Os 22 quilômetros da estrada receberam do DER a aplicação do asfalto borracha
Publicação
08/09/2005 - 06:00
Editoria
Terminaram na última semana os serviços do governo do Estado de recuperação e sinalização horizontal (pintura de faixas) no trecho entre Icaraíma e o distrito de Porto Camargo (PR-082) na região Noroeste do Paraná. Os cerca de 22 quilômetros que compõem o trecho estão agora mais seguros para os usuários da rodovia, graças aos investimentos do governo, por meio da Secretaria dos Transportes e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O secretário Waldyr Pugliesi lembra que a rodovia possui uma localização estratégica, fazendo a ligação entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul. “Pela sua localização, a estrada recebe cargas vindas do Estado vizinho com destino ao Porto de Paranaguá, sendo de extrema importância para ambas as economias”, explica. Segundo informações do DER, a rodovia recebeu os trabalhos de recuperação com a utilização de asfalto borracha, o que garante qualidade ao serviço, durabilidade ao pavimento e economia ao Estado nas próximas conservações. O asfalto borracha foi criado a partir da modificação do asfalto tradicional com a adição de borracha moída de pneus. O uso de borracha melhora em muito as propriedades e o desempenho do revestimento asfáltico ampliando o horizonte da vida útil das rodovias ao aumentar a durabilidade do asfalto. É conhecido também por asfalto ecológico por dar uma finalidade aos pneus inservíveis. “Estamos utilizando esta técnica em rodovias com um tráfego intenso, onde existe grande um fluxo de veículos. A utilização do asfalto borracha trará uma durabilidade maior as obras de recuperação”, afirma o diretor-geral do DER, Rogério Tizzot. Os investimentos na obra fazem parte de um programa de financiamento do Banco Mundial que está assegurando a recuperação de 640 quilômetros de rodovias estaduais, dos quais 450 quilômetros financiados pelo banco e outros 190 quilômetros como contrapartida do Paraná. “Estamos buscando recursos em diferentes fontes com o objetivo maior de devolver a segurança às rodovias estaduais que cortam o Paraná”, completa Pugliesi.

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