Governo capacita profissionais de saúde para investigação de mortalidade materna e infantil

O evento, que ocorre no Hotel Paraná Suíte, em Curitiba, reúne técnicos das 22 Regionais de Saúde do Estado e dos 22 municípios sedes de regionais
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30/09/2010 - 17:55
Editoria

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A Secretaria estadual da Saúde realiza nesta quinta-feira (30) e na sexta-feira (1º) a capacitação de técnicos de 22 Regionais de Saúde e dos 22 municípios sedes das regionais com o objetivo de implantar uma ferramenta on-line de investigação do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). O evento, que é realizado no Hotel Paraná Suíte, em Curitiba, tem como objetivo dar agilidade na informação instrumentalizando técnicos e gestores na tomada de decisão diante das mortes maternas, infantis e fetais.
“Antes, a notificação de casos de mortalidade materna, infantil e fetal era feita pelo Sistema de Informação de Mortalidade – SIM e as informações referentes à investigação epidemiológica em um programa desenvolvido pelo Estado, porém não acessível a todos os níveis de gestão. Com a Portaria, foi desenvolvido um programa a nível nacional acoplado ao Sistema de Informação de Mortalidade que com a implantação das duas portarias do Ministério da Saúde (MS), a notificação, investigação ou descarte de casos de mortalidade serão feitos de forma digital, facilitando o trabalho desses técnicos, assim como possibilitando um acesso mais ágil a esse tipo de informação”, explicou o secretário Carlos Moreira Júnior.
As portarias do Ministério da Saúde (n.º 1119/2008 e n.º 72/2010) definem o prazo de 120 dias para que seja feita a investigação e análise das mortes. “As ações estratégicas como esta são importantes para que cada vez mais o Estado e municípios se comprometam em utilizar as informações para desenvolver as ações e atividades que vão reduzir a mortalidade materna e infantil no Paraná conforme a realidade de cada município”, completou a chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Inês Vian.
Atualmente, ocorrem cerca de 4 mil mortes de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) e em torno de 2 mil óbitos em crianças menores de um ano por ano no Paraná. De acordo com ela, a expectativa é de que com a implantação de fluxos e prazos para investigação conseguiremos identificar mais rapidamente as razões de mortalidade e, dessa forma, alcançar o objetivo do milênio.