Governo avança na revitalização do Hospital da Polícia Militar

O hospital voltou a receber recursos do Estado e até outubro deve ampliar atendimentos
Publicação
22/06/2003 - 00:00
Editoria
O governo do Estado conclui até o final do mês a primeira etapa da revitalização do Hospital da Polícia Militar (HPM). Com isso, a partir do dia 1º o HPM passa a centralizar a marcação e a realização de consultas e exames ambulatoriais, atividades que vinha dividindo com o Hospital Evangélico. “Isso significa que a reorganização do atendimento está avançando”, analisa o secretário da Administração e da Previdência, Reinhold Stephanes. Depois de um ano de abandono pelo governo anterior, o HPM voltou a receber em maio R$200 mil mensais em recursos do Estado, lembra o secretário. Esse valor era repassado ao Evangélico e cobre a prestação de serviços de saúde ambulatorial aos cerca de 40 mil policiais, dependentes e aposentados de Curitiba e região, explica Stephanes. Em outubro, o governo conclui a segunda etapa do projeto. Até lá, o atendimento em internações, especialidades e procedimentos complexos continuam a cargo do Evangélico. “O atual governo”, conta Stephanes, “encontrou o hospital em estado precário, com vários andares fechados, falta de materiais e de pessoal. Contratou, então, uma empresa de consultoria para reestruturar a administração e estudar a recuperação arquitetônica”. “Os principais problemas são os administrativos e das instalações físicas, que estão exigindo mais tempo que o esperado”, comenta o diretor do Departamento de Assistência à Saúde da secretaria, César Abicalaffe. A partir de 1º de julho, os serviços serão ampliados com consultas em oftalmologia e ortopedia, além das que já oferecia, de clínica médica, pediatria, ginecologia e cardiologia. Com a centralização, o agendamento será feito apenas pelo fone 262-2764, das 7 às 12h30. “A terceira fase de revitalização do hospital começa com a implantação do Instituto Paranaense de Saúde, o IPE-Saúde, prevista para janeiro do próximo ano” explica Abicalaffe. A partir daí, o hospital vai integrar a rede de assistência ao funcionário público estadual. Em seguida, uma de suas áreas – a cardiologia ou a neurologia – será aperfeiçoada e transformada em centro de referência médica. “O HPM vai oferecer atendimento completo aos militares e se capacitar em uma área de alta complexidade que será aberta também para os servidores civis”, afirma o diretor.