Governo avança na discussão sobre a lei estadual de inovação tecnológica

A lei estadual surge na esteira da lei federal de inovação tecnológica, sancionada no final do ano passado pelo presidente da República e é considerada um dos maiores avanços para a economia do país
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15/12/2006 - 15:05
Editoria
As propostas para a lei estadual de inovação tecnológica, que deverá influenciar fortemente a geração de patentes, a exportação e a geração de empregos no Paraná, deverão ser reunidas num anteprojeto de lei até março do próximo ano. A decisão foi tomada na última quinta-feira (14), na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, durante reunião entre a secretária Lygia Pupatto, representantes do BRDE, Ipardes, institutos de pesquisa, universidades e faculdades paranaenses. A lei estadual surge na esteira da lei federal de inovação tecnológica, sancionada no final do ano passado pelo presidente da República e considerada um dos maiores avanços para a economia do país. Deverá ainda promover os talentos regionais e criar uma nova cultura no meio acadêmico e empresarial. “Esse é o aspecto central dessa discussão”, disse o diretor da Unidade Gestora do Fundo Paraná, Nivaldo Rizzi. Para a secretária Lygia Pupatto, uma das recomendações da lei estadual de inovação tecnológica é a constituição de núcleos de inovação dentro das instituições estaduais de ensino superior. Ela lembrou que a Universidade Estadual de Londrina foi a primeira a criar um núcleo com o propósito de gerir a sua política de inovação. Núcleos já estão sendo formados, como o que agrega o Tecpar e seis instituições estaduais de ensino superior e outros devem ser anunciados em breve. Alianças estratégicas - Durante a reunião foi consenso o fato do Brasil ainda ser um país que gera muito conhecimento, mas que não se apropria dele. Para mudar essa situação, os participantes defenderam “alianças estratégicas” entre governo, empresas e universidades como forma de promover a inovação no país e estado. No Paraná, cerca de 75% dos docentes das instituições estaduais de ensino superior são mestres e doutores. Essa massa crítica, aliada a existente em outros órgãos de pesquisa, têm grande capacidade de produzir patentes e gerar dividendos para o Estado.

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