Governo autoriza elaboração do projeto do novo aterro sanitário de Paranaguá

Ao todo, serão investidos R$ 2,4 milhões na obra, sendo R$ 600 mil do Governo do Estado e R$1,8 milhão oriundos de convênio com a Petrobras
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27/10/2010 - 12:20
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O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, e o presidente do Instituto das Águas do Paraná, João Lech Samek, autorizaram nesta quarta-feira (27) o repasse de R$ 92 mil para elaboração do Projeto do novo aterro sanitário de Paranaguá. O aterro será construído em uma área de 436 mil metros quadrados, localizada no distrito de Alexandra (Estrada do Rio das Pedras, quilômetro 18 da BR277) é da prefeitura do município.
O Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) já foi concluído e a Licença Prévia (LP) emitida pelo IAP. Após esta etapa inicia-se o projeto, que terá um prazo de quatro meses para ser concluído, e posteriormente a licitação para a construção do aterro.
Ao todo, serão investidos R$ 2,4 milhões na obra, sendo R$ 600 mil do Governo do Estado e R$ 1,8 milhão oriundos de convênio com a Petrobrás. O local irá substituir o lixão do Embocuí, uma área de 24 alqueires onde são depositadas cerca de 130 toneladas por dia dos mais variados tipos de resíduos. O novo aterro vai suprir a demanda de resíduos gerados pelo município de Paranaguá, atendendo a população municipal de 144.797 pessoas.
“É uma obra prioritária para o governador Orlando Pessuti e que estava no Conselho Revisor. Com a conclusão do projeto, daremos início à obra o mais rápido possível e vamos solucionar este problema ambiental histórico para Paranaguá”, declarou o secretário Jorge Augusto Callado. O secretário lembrou que a prefeitura será responsável pela recuperação do passivo ambiental que representa o lixão do Embocuí. “Não podemos apenas mudar a destinação dos resíduos de lugar, mas garantir a recuperação da área degradada”, destacou.
Jorge Callado antecipou que o Governo auxiliará a prefeitura nesta temporada de verão, disponibilizando dois caminhões baú, exclusivos para a coleta de materiais recicláveis.
O presidente do Instituto das Águas do Paraná, João Lech Samek, disse que o projeto deverá atender a todos os quesitos ambientais, incluindo o reflorestamento da área, drenagem das águas e recirculação do chorume.
MELHORIAS - Para garantir o aumento da vida útil do aterro - estimada em 15 anos - a prefeitura deverá implantar um sistema de coleta seletiva de lixo, diminuindo o volume de resíduos destinado a área.
O prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, agradeceu a agilidade do governador Pessuti e do secretário Callado no andamento do processo. “Estamos trabalhando em parceria para agilizar a construção deste aterro e para que possamos lacrar definitivamente o lixão do Embocuí, sarando uma grande ferida social que representa o lixão dentro de Paranaguá”,ressaltou o prefeito.
Ele também anunciou que a Prefeitura já possui projetos de reciclagem prontos e que irão estimular ainda mais a coleta seletiva, gerando emprego e renda para as famílias de coletores ambientais.
“Vamos implantar ‘Ecopontos’, locais estratégicos para que a população possa destinar os materiais recicláveis nas proximidades das suas residências, auxiliando o trabalho dos agentes e coletores ambientais”, antecipou Baka Filho. Baka ainda disse que a Prefeitura está finalizando uma usina de biodisel que funcionará com a coleta de óleo de cozinha.
O engenheiro de meio ambiente da Petrobrás, Aldo Guido Votto, disse que para a empresa é uma satisfação poder participar da solução do problema. “É muito gratificante para a Petrobrás participar da solução de um problema que trará qualidade ambiental à população de Paranaguá”, disse Votto.

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