Governo apresenta ao prefeito eleito de Campo Magro o PAC para habitação

Recursos do Governo Federal mais a contrapartida do Tesouro estadual e prefeitura passam de R$ 13 milhões para serem aplicados em 42 regularizações fundiárias e construção de 388 casas em Campo Magro
Publicação
28/10/2008 - 15:40
Editoria
O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, apresentou esta semana o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) o prefeito eleito de Campo Magro (RMC), José Pase, para ao reunião de trabalho com detalhar do município. Os recursos do Governo Federal mais a contrapartida do Tesouro estadual e prefeitura passam de R$ 13 milhões para serem aplicados em 42 regularizações fundiárias e construção de 388 casas em Campo Magro. “Além de detalharmos o projeto do PAC ao novo prefeito de Campo Magro colocamos à disposição do município o conhecimento técnico da Cohapar para elaboração, execução e consultoria de projetos habitacionais. Só com parcerias e união dos governos federal, estadual e municipal poderemos melhorar cada vez a qualidade de vida, o desenvolvimento social e humano do Estado, conforme as diretrizes do governador Roberto Requião”, falou Greca. Pase agradeceu à receptividade do presidente da Cohapar e ao esforço que está manifestando para o desenvolvimento habitacional de Campo Magro e de todo o interior do Estado. “Agradeço ao secretário Rafael Greca, que colocou a equipe técnica da Cohapar à disposição do município e deu as diretrizes primordiais para o desenvolvimento social de Campo Magro e para o bom andamento das obras do PAC.” REALOCAÇÃO - As 42 famílias que serão beneficiadas com novas moradias em Campo Magro hoje moram em áreas de risco e preservação ambiental, às margens do rio Passaúna, que constitui a bacia secundária do Alto Iguaçu, dentro do Aqüífero Karste. A realocação permitirá que a infra-estrutura possibilite a recuperação dos mananciais do rio e a melhoria na qualidade da água consumida pela região. Todas serão realocadas para o mesmo bairro, com a infra-estrutura necessária. As áreas de intervenção onde hoje moram irregularmente cerca de 168 pessoas são no Jardim Boa Vista e Jardim Santa Cecília. Uma das áreas invadidas é onde será implantado o Parque Sabiá. Considerada área de manancial que afeta diretamente o rio Passaúna é responsável pelo abastecimento de água de 30% da população de Curitiba, além de algumas cidades da Região Metropolitana - Araucária, Almirante Tamandaré, Campo Largo e Campo Magro. Além de prejudicar o manancial de água, as casas localizadas neste local correm risco de desabamento. As obras de drenagem, terraplenagem e pavimentação já iniciaram na rua Minas Gerais, que dará acesso ao Parque Sabiá. Neste Parque, onde hoje vivem 89 famílias, as intervenções compreendem a recuperação ambiental e a instalação de equipamentos sociais, que vão levar lazer à população e evitar novas invasões, como duas canchas de areia, ciclovia, parquinho, churrasqueiras e bosque. A Cohapar já entrou com ação de desapropriação para a compra da área, situada na rua Narcisos, onde serão construídas as casas para a realocação das 89 famílias que hoje vivem no local onde será implantado o Parque. “Já estamos preparando a licitação para a construção das casas, só estamos aguardando a imissão de posse (concessão judicial da posse do bem). E já temos o dinheiro liberado pela Caixa para está área prioritária”, explicou Rafael Greca.