O governador Roberto Requião e a secretária de Estado da Administração e da Previdência, Maria Marta Lunardon, vão anunciar nesta terça-feira (8), na reunião semanal da Escola de Governo, uma redução nas taxas de juros cobradas dos servidores, pelos bancos, nos empréstimos com desconto em folha. Um decreto estabelecendo novos limites e outras medidas relacionadas à consignação no funcionalismo estadual será assinado na Escola de Governo. A redução será expressiva. Além disso, serão estipulados limites de taxas escalonados, conforme o período de financiamento. Hoje, a taxa máxima estabelecida pelo governo é de 2,3% ao mês, independentemente do número de prestações. O novo decreto vai fixar taxas máximas para financiamentos de dois a seis meses, outra para empréstimos de sete a 12 meses, para 13 a 24 meses e uma taxa limite para financiamentos de 24 a 36 meses. As novas medidas têm o objetivo de beneficiar os servidores, evitando que eles se tornem reféns das instituições financeiras. “Por isso, o decreto, além das novas taxas, vai trazer regras mais rigorosas a serem seguidas pelos bancos”, observa a secretária Maria Marta Lunardon. METADE - Desde 2003, o governo do Estado já obrigou os bancos a reduzirem pela metade as taxas de juros dos empréstimos consignados, cobradas dos servidores. Em outubro daquele ano, a Secretaria da Administração baixou resolução estabelecendo em 3,2% mensais os juros dos financiamentos com desconto em folha – àquela época, instituições cobravam até 5% ao mês. Houve uma segunda redução, em 2005, para 2,5% ao mês; outra no ano passado, para 2,3%, e agora esta que será anunciada nesta terça-feira.