O governador Orlando Pessuti lançou, nesta terça-feira (28), a pedra fundamental das obras da Usina Cavernoso II, que será construída entre os municípios de Virmond e Candói, na região Centro Sul do Paraná. A usina será uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), com reservatório ocupando 32 hectares e capacidade de geração de 19 megawatts. Serão investidos R$ 120 milhões pela Copel no empreendimento.
A construção da PCH , destacou o governador, representa uma nova etapa na geração de energia no estado - com usinas menores em geração de energia, mas também menor impacto ambiental. “Tivemos um período em que o ex-governador Roberto Requião achava que essas usinas não deveriam ser feitas. Mas nós queremos aproveitar a totalidade do potencial de geração de energia em locais como esse”, afirmou Pessuti.
Durante a cerimônia, o governador assinou também a licença de implantação da usina, que vai possibilitar que as obras sejam iniciadas já em janeiro. O diretor-presidente da Copel Raul Munhoz Neto afirmou que a empresa entrará em uma nova fase com a nova usina. “Se fossemos comparar com a Usina de Foz do Areia, que produz 1.419 MW, essa produção é pequena. Mas essas usinas têm baixo ou quase nenhum impacto ambiental”, afirmou.
Como o reservatório será pequeno, os custos com desapropriações também serão baixos, já que apenas 7 propriedades serão atingidas. O superintendente de geração da empresa Faisal Ali Kassem disse que a usina é um marco de mudança para a energia elétrica no Paraná. “A construção de PCHs é o caminho que a Copel já deveria ter seguido”, falou.
A prefeita de Virmond, Lenita Mierzwa, e o prefeito de Candói, Elias Farah Neto, destacaram os investimentos nos municípios. “É um sonho para o povo de Virmond receber essa usina. Quero agradecer também ao respeito com que a Copel valorizou cada família que terá sua propriedade atingida, valorizando cada pé de arvoredo plantado”, disse a prefeita.
Solenidade
Cerca de 150 pessoas prestigiaram a solenidade de lançamento da pedra fundamental da nova usina, em frente à casa de força da velha PCH Cavernoso, inaugurada há 45 anos e que será mantida em funcionamento. Entre os presentes, os prefeitos de Virmond, Lenita Orzemchowski Mierzva e de Candói, Elias Farah Neto, municípios que compartilharão o empreendimento. Ambos manifestaram otimismo com a execução do projeto – que classificaram como “um sonho”. O sentimento geral é de que a nova usina venha beneficiar as comunidades, gerando pelo menos 300 empregos diretos.
Junto à pedra fundamental da futura PCH Cavernoso 2, o governador Pessuti e o presidente da Copel deixaram lacrados em uma urna especial vários documentos referentes à obra, além de jornais do dia. Essa urna deverá ser aberta daqui a 50 anos.
A obra
O empreendimento PCH Cavernoso 2 pertencerá integralmente à Copel e vai se situar nas imediações de onde opera desde a década de 50 a PCH Cavernoso, construída na década de 50 e que opera com 1,3 megawatt de potência. Esta antiga central, que será preservada como patrimônio histórico e cultural da região, ficará exatamente entre a barragem e a casa de força da nova PCH, devendo prosseguir operando com a vazão sanitária que será mantida entre as duas estruturas.
A nova usina, cuja construção estará sob a responsabilidade da diretoria de Engenharia da Copel, terá uma barragem com comprimento aproximado de 450 metros e altura máxima de 20 metros. O caminho da água até a casa de força – onde serão instaladas três unidades geradoras de 6,5 megawatts cada – será feito por um túnel com cerca de 800 metros de comprimento e 6,2 metros de diâmetro. O reservatório da PCH Cavernoso 2 irá ocupar uma área de cerca de 32 hectares. Parte das terras necessárias ao empreendimento já pertence à Copel, que vai criar e manter no entorno uma área de preservação permanente de 56 hectares.
A construção da PCH , destacou o governador, representa uma nova etapa na geração de energia no estado - com usinas menores em geração de energia, mas também menor impacto ambiental. “Tivemos um período em que o ex-governador Roberto Requião achava que essas usinas não deveriam ser feitas. Mas nós queremos aproveitar a totalidade do potencial de geração de energia em locais como esse”, afirmou Pessuti.
Durante a cerimônia, o governador assinou também a licença de implantação da usina, que vai possibilitar que as obras sejam iniciadas já em janeiro. O diretor-presidente da Copel Raul Munhoz Neto afirmou que a empresa entrará em uma nova fase com a nova usina. “Se fossemos comparar com a Usina de Foz do Areia, que produz 1.419 MW, essa produção é pequena. Mas essas usinas têm baixo ou quase nenhum impacto ambiental”, afirmou.
Como o reservatório será pequeno, os custos com desapropriações também serão baixos, já que apenas 7 propriedades serão atingidas. O superintendente de geração da empresa Faisal Ali Kassem disse que a usina é um marco de mudança para a energia elétrica no Paraná. “A construção de PCHs é o caminho que a Copel já deveria ter seguido”, falou.
A prefeita de Virmond, Lenita Mierzwa, e o prefeito de Candói, Elias Farah Neto, destacaram os investimentos nos municípios. “É um sonho para o povo de Virmond receber essa usina. Quero agradecer também ao respeito com que a Copel valorizou cada família que terá sua propriedade atingida, valorizando cada pé de arvoredo plantado”, disse a prefeita.
Solenidade
Cerca de 150 pessoas prestigiaram a solenidade de lançamento da pedra fundamental da nova usina, em frente à casa de força da velha PCH Cavernoso, inaugurada há 45 anos e que será mantida em funcionamento. Entre os presentes, os prefeitos de Virmond, Lenita Orzemchowski Mierzva e de Candói, Elias Farah Neto, municípios que compartilharão o empreendimento. Ambos manifestaram otimismo com a execução do projeto – que classificaram como “um sonho”. O sentimento geral é de que a nova usina venha beneficiar as comunidades, gerando pelo menos 300 empregos diretos.
Junto à pedra fundamental da futura PCH Cavernoso 2, o governador Pessuti e o presidente da Copel deixaram lacrados em uma urna especial vários documentos referentes à obra, além de jornais do dia. Essa urna deverá ser aberta daqui a 50 anos.
A obra
O empreendimento PCH Cavernoso 2 pertencerá integralmente à Copel e vai se situar nas imediações de onde opera desde a década de 50 a PCH Cavernoso, construída na década de 50 e que opera com 1,3 megawatt de potência. Esta antiga central, que será preservada como patrimônio histórico e cultural da região, ficará exatamente entre a barragem e a casa de força da nova PCH, devendo prosseguir operando com a vazão sanitária que será mantida entre as duas estruturas.
A nova usina, cuja construção estará sob a responsabilidade da diretoria de Engenharia da Copel, terá uma barragem com comprimento aproximado de 450 metros e altura máxima de 20 metros. O caminho da água até a casa de força – onde serão instaladas três unidades geradoras de 6,5 megawatts cada – será feito por um túnel com cerca de 800 metros de comprimento e 6,2 metros de diâmetro. O reservatório da PCH Cavernoso 2 irá ocupar uma área de cerca de 32 hectares. Parte das terras necessárias ao empreendimento já pertence à Copel, que vai criar e manter no entorno uma área de preservação permanente de 56 hectares.