O governador Roberto Requião entregou nesta sexta-feira (26) as obras da primeira fase do Jardim Botânico de Londrina, onde foram investidos R$ 12 milhões. Durante a solenidade Requião assinou ordem de serviço no valor de R$ 20,1 milhões, para execução das obras da segunda fase do Jardim Botânico. “Este local belíssimo será uma área de preservação, onde as gerações futuras terão acesso aos mais diversos tipos de ecossistemas. Vamos nomear o Jardim Botânico de Londrina provisoriamente de Doutor Dalton Paranaguá, uma homenagem ao grande democrata que governou a cidade”, disse.
As obras da primeira fase incluem a construção do bloco administrativo, bilheteria, estacionamento, administração, 1.200 metros de ciclovia, 1.400 metros de trilhas para pedestre, fechamento e gradis, instalações elétricas e hidráulicas, dois lagos, praça Burle Marx, fonte, praça 1, dança das águas e passarela. A empresa responsável pelas obras foi a Valor Engenharia e Construção Civil de Curitiba.
“Esta unidade é, antes de um belíssimo jardim botânico, um parque ambiental de preservação. Nós o implantamos aqui para que todo o Norte do Paraná possa usufruir dele. É uma estrutura fantástica, só vindo até aqui para ter noção da magnitude desta obra. Aqui nós plantamos milhares de mudas de árvores nativas da região, parte do Programa Mata Ciliar”, afirmou o vice-governador Orlando Pessuti.
Antes da primeira fase de obras, o Governo do Estado já havia investido R$ 2,5 milhões na construção da ciclovia e pista de acesso de 1.830 metros, no trecho compreendido entre o quilômetro 72 da Rodovia Celso Garcia Cid (PR-445), até a entrada do Jardim Botânico. São duas pistas, com canteiro central ladeadas por calçadas ecologicamente corretas, que evitam a impermeabilização do solo e favorecem a absorção da água das chuvas.
Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, o projeto proporcionará lazer e priorizará a difusão do conhecimento científico. “O município de Londrina está ganhando uma das melhores áreas de preservação e lazer do Brasil”, declarou.
Outro fator importante mencionado por Rasca é que o Governo do Estado seguiu todas as exigências do Ministério do Meio Ambiente e Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), para garantir ao Jardim Botânico de Londrina uma boa classificação entre as três categorias disponibilizadas e perante os demais jardins botânicos já existentes no País. “Procuramos atender todos os requisitos do órgão federal para que o Jardim fosse classificado com a primeira colocação”, disse.
Para isso, o espaço deve contemplar pesquisa, conservação, preservação e educação ambiental. Foram criados os projetos que contemplam arboretos (coleções de espécies agrupadas de acordo com a família); 18 jardins temáticos (representam formas, cores e vegetação de países, etnias e ecossistemas de ambientes exóticos – como jardim japonês, italiano, islâmico, mexicano – para democratizar o conhecimento e mostrar à população outras formas de se relacionar com o meio ambiente.
“O trabalho que o Governo do Paraná teve para implantar este Jardim Botânico foi grande, pois trata-se de uma obra que demanda tempo e dinheiro. A segunda etapa vai demandar cerca de R$ 20 milhões. Uma obras a céu aberto está sujeita às condições climáticas. Toda vez que chovia o trabalho parava. Este parque irá atrair turistas, além de beneficiar nossos estudantes, professores e pesquisadores, que terão aqui um livro a céu aberto”, disse o secretário de Obras Públicas, Julio Araújo.
SEGUNDA FASE – As obras da segunda fase serão feitas pela Construtora Squadro, de Curitiba - vencedora da licitação ocorrida em fevereiro – e incluem a construção de um centro de recepção aos visitantes; auditório; sanitários; praça do café; anfiteatro; vestiários; três estufas; ar condicionado; oito jardins temáticos; trilha de pedestres e manutenção (3.800 metros); ligação da trilha ao anfiteatro; acesso às estufas; acessos e caminhos dos jardins temáticos.
Enquanto parques protegem as plantas em seus ambientes naturais, uma das grandes atribuições de um Jardim Botânico é conservar as plantas fora da natureza – em estufas e herbários, por exemplo. O Jardim Botânico de Londrina será o primeiro do Sul do País a integrar estas duas formas de proteção da vegetação.
O arquiteto Orlando Busarello, autor do projeto, pesquisou jardins botânicos de todo o mundo, para torná-lo o melhor do País. “Pesquisamos jardins botânicos de todo o mundo, em busca de referências e experiências bem sucedidas. Inspirados nas melhores iniciativas, concebemos o Jardim Botânico de Londrina”, afirmou.
Em seus mais de 1 milhão de metros quadrados, o Jardim preservará plantas ameaçadas de extinção como a canela-sassafrás, a peroba e espécies nativas como ipê e angico, em uma floresta com mais de 60 hectares.
Além das espécies ameaçadas de extinção, as espécies exóticas – que não são naturais do Paraná – também terão vez no Jardim de Londrina. As espécies mais representativas de cada país irão compor jardins temáticos que serão implantados na segunda fase da obra. Estados Unidos, Japão, Itália, entre outros países, serão identificados por espécies de plantas típicas de seus ecossistemas.
O Jardim Botânico terá visitas guiadas por guias ambientais. Serão alunos do ensino médio, técnicos em meio ambiente e universitários treinados para explicar a função de cada espaço e espécie aos visitantes.
Além de ser um espaço voltado ao lazer e à preservação da natureza, o Jardim Botânico de Londrina também será destinado à educação ambiental. “As primeiras atividades oferecidas serão palestras, exibição de filmes e caminhadas por trilhas com o acompanhamento de monitores”, antecipou a coordenadora do Jardim Botânico de Londrina, Ângela Carvalho.
As obras da primeira fase incluem a construção do bloco administrativo, bilheteria, estacionamento, administração, 1.200 metros de ciclovia, 1.400 metros de trilhas para pedestre, fechamento e gradis, instalações elétricas e hidráulicas, dois lagos, praça Burle Marx, fonte, praça 1, dança das águas e passarela. A empresa responsável pelas obras foi a Valor Engenharia e Construção Civil de Curitiba.
“Esta unidade é, antes de um belíssimo jardim botânico, um parque ambiental de preservação. Nós o implantamos aqui para que todo o Norte do Paraná possa usufruir dele. É uma estrutura fantástica, só vindo até aqui para ter noção da magnitude desta obra. Aqui nós plantamos milhares de mudas de árvores nativas da região, parte do Programa Mata Ciliar”, afirmou o vice-governador Orlando Pessuti.
Antes da primeira fase de obras, o Governo do Estado já havia investido R$ 2,5 milhões na construção da ciclovia e pista de acesso de 1.830 metros, no trecho compreendido entre o quilômetro 72 da Rodovia Celso Garcia Cid (PR-445), até a entrada do Jardim Botânico. São duas pistas, com canteiro central ladeadas por calçadas ecologicamente corretas, que evitam a impermeabilização do solo e favorecem a absorção da água das chuvas.
Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, o projeto proporcionará lazer e priorizará a difusão do conhecimento científico. “O município de Londrina está ganhando uma das melhores áreas de preservação e lazer do Brasil”, declarou.
Outro fator importante mencionado por Rasca é que o Governo do Estado seguiu todas as exigências do Ministério do Meio Ambiente e Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), para garantir ao Jardim Botânico de Londrina uma boa classificação entre as três categorias disponibilizadas e perante os demais jardins botânicos já existentes no País. “Procuramos atender todos os requisitos do órgão federal para que o Jardim fosse classificado com a primeira colocação”, disse.
Para isso, o espaço deve contemplar pesquisa, conservação, preservação e educação ambiental. Foram criados os projetos que contemplam arboretos (coleções de espécies agrupadas de acordo com a família); 18 jardins temáticos (representam formas, cores e vegetação de países, etnias e ecossistemas de ambientes exóticos – como jardim japonês, italiano, islâmico, mexicano – para democratizar o conhecimento e mostrar à população outras formas de se relacionar com o meio ambiente.
“O trabalho que o Governo do Paraná teve para implantar este Jardim Botânico foi grande, pois trata-se de uma obra que demanda tempo e dinheiro. A segunda etapa vai demandar cerca de R$ 20 milhões. Uma obras a céu aberto está sujeita às condições climáticas. Toda vez que chovia o trabalho parava. Este parque irá atrair turistas, além de beneficiar nossos estudantes, professores e pesquisadores, que terão aqui um livro a céu aberto”, disse o secretário de Obras Públicas, Julio Araújo.
SEGUNDA FASE – As obras da segunda fase serão feitas pela Construtora Squadro, de Curitiba - vencedora da licitação ocorrida em fevereiro – e incluem a construção de um centro de recepção aos visitantes; auditório; sanitários; praça do café; anfiteatro; vestiários; três estufas; ar condicionado; oito jardins temáticos; trilha de pedestres e manutenção (3.800 metros); ligação da trilha ao anfiteatro; acesso às estufas; acessos e caminhos dos jardins temáticos.
Enquanto parques protegem as plantas em seus ambientes naturais, uma das grandes atribuições de um Jardim Botânico é conservar as plantas fora da natureza – em estufas e herbários, por exemplo. O Jardim Botânico de Londrina será o primeiro do Sul do País a integrar estas duas formas de proteção da vegetação.
O arquiteto Orlando Busarello, autor do projeto, pesquisou jardins botânicos de todo o mundo, para torná-lo o melhor do País. “Pesquisamos jardins botânicos de todo o mundo, em busca de referências e experiências bem sucedidas. Inspirados nas melhores iniciativas, concebemos o Jardim Botânico de Londrina”, afirmou.
Em seus mais de 1 milhão de metros quadrados, o Jardim preservará plantas ameaçadas de extinção como a canela-sassafrás, a peroba e espécies nativas como ipê e angico, em uma floresta com mais de 60 hectares.
Além das espécies ameaçadas de extinção, as espécies exóticas – que não são naturais do Paraná – também terão vez no Jardim de Londrina. As espécies mais representativas de cada país irão compor jardins temáticos que serão implantados na segunda fase da obra. Estados Unidos, Japão, Itália, entre outros países, serão identificados por espécies de plantas típicas de seus ecossistemas.
O Jardim Botânico terá visitas guiadas por guias ambientais. Serão alunos do ensino médio, técnicos em meio ambiente e universitários treinados para explicar a função de cada espaço e espécie aos visitantes.
Além de ser um espaço voltado ao lazer e à preservação da natureza, o Jardim Botânico de Londrina também será destinado à educação ambiental. “As primeiras atividades oferecidas serão palestras, exibição de filmes e caminhadas por trilhas com o acompanhamento de monitores”, antecipou a coordenadora do Jardim Botânico de Londrina, Ângela Carvalho.