O governador Roberto Requião participou nesta terça-feira (30) de reunião com representantes de Centrais Sindicais e de Federações de trabalhadores para discutir a formalização no mercado de trabalho paranaense O encontro foi realizado no Palácio das Araucárias.
O governador afirmou que, além da formalização, uma série de circunstâncias também devem ser verificadas com cuidado. A estabilidade, a saúde e a qualidade do trabalho, por exemplo, são assuntos fundamentais que deverão ser discutidos.
“Os movimentos sindicais podem se utilizar do Governo do Estado e a Secretaria do Trabalho como apoio para as propostas formuladas. Temos instrumentos e força para lutar a favor dos trabalhadores paranaenses”, garantiu o governador.
O secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia afirmou que o estado vive um bom momento na economia, e isso propicia a geração de empregos formais.
Segundo ele, o Paraná já criou 105.283 novos empregos formais entre os meses de janeiro e julho de 2007. O número é quase 37% maior do que o alcançado no mesmo período de 2006, quando foram ofertadas 76.906 novas vagas. Com esse desempenho, o mercado formal paranaense cresce cerca de 7% ao ano.
Nelson Garcia explicou que para este crescimento ser ainda maior, o governo do Paraná está se mobilizando para discutir a formalização do trabalho no Estado. Segundo o secretário, é preciso unir as forças do Governo do estado do Paraná com e dos movimentos civis organizados para defender a classe trabalhista.
“Precisamos nos empenhar para continuar com os bons números. A formalização do trabalho é fundamental para o trabalhador. É o trabalho formal que garante segurança no trabalho e o cumprimento da garantias constitucionais previstas, como FGTS, seguro-desemprego, férias entre outros. Além disso, é essencial para a manutenção do sistema previdenciário, já que, o contribuinte de hoje garante o recebimento da aposentadoria no futuro”, defende o secretário.
Uma das propostas levantadas durante o encontro foi a realização de um seminário para discutir e buscar alternativas que possam reduzir o número de trabalhadores que estão no mercado sem carteira de trabalho assinada. A idéia foi aprovada pelo governador Roberto Requião.
“Está fora da alçada da Secretaria do Trabalho e do Governo Estadual combater a informalidade no trabalho, mas é necessário fazer discussões e organizar seminários como este que está sendo programado. Devemos ter uma visão de conjunto, de equipe. Talvez não consigamos mudar tudo, mas certamente colocaremos nossa contribuição”, afirma Requião.
Um exemplo da atenção do governo ao setor foi a criação do salário mínimo regional e o reajuste do piso no ano passado. “Fomos devagar, aumentando o salário, progressivamente, dando uma demonstração de medida humana e justa”, afirmou.
Além do governador Roberto Requião e do secretário Nelson Garcia, participaram do encontro, representantes do Conselho Estadual do Trabalho, da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), da Força Sindical do Paraná, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAPE), da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Social Democracia Sindical (SDS), do Sindicato dos Médicos do Paraná (SIMEPAR), da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (SINDUSCON) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Governador discute com representantes de trabalhadores formalização do trabalho
O governador afirmou que, além da formalização, uma série de circunstâncias também devem ser verificadas com cuidado. A estabilidade, a saúde e a qualidade do trabalho, por exemplo, são assuntos fundamentais que deverão ser discutidos
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30/10/2007 - 19:20
30/10/2007 - 19:20
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