Governador autoriza reforma do laboratório de microbiologia do Tecpar


A reforma deverá ser concluída em quatro meses e faz parte do processo de reestruturação interna, que inclui a ampliação do espaço
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09/09/2005 - 15:30
O governador Roberto Requião assinou a autorização de repasse de R$ 750 mil ao Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, para aplicação no projeto de reforma do Laboratório de Microbiologia do Instituto. A reforma deverá ser concluída em quatro meses e faz parte do processo de reestruturação interna, que inclui a ampliação do espaço. A licitação para contratação das obras já está definida e será lançada nesta primeira quinzena de setembro. A meta é a acreditação (termo técnico novo para designar a antiga certificação) com a implantação da norma técnica NBR ISO/IEC 17025 e a prestação de serviços com mais qualidade. O Laboratório integra a Divisão de Análises e Ensaios Tecnológicos do Tecpar, que é um importante apoio a órgãos estaduais e empresas no registro de novos produtos, controle da qualidade, inspeção, pesquisa de contaminantes e realização de testes exigidos pela legislação para importação e exportação de produtos, prestando, em média, 10 mil serviços especializados por ano. A Divisão emite laudos técnicos e pareceres, oferece treinamento e executa atividades de pesquisa e desenvolvimento. Mais clientes - “Com a reforma, que inclui a instalação de um moderno sistema de ar condicionado, permitindo maior controle, o Laboratório vai atender as novas exigências dos órgãos fiscalizadores e o mercado, mantendo a tradição e credibilidade conquistadas ao longo de vários anos de atuação”, afirma o secretário Aldair Rizzi. Além das características especiais que possue, a área precisa ainda estar adequada as últimas versões das normas brasileiras, portarias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da legislação americana. A toxicidade de um produto pode provocar efeitos nocivos ao organismo e os critérios de contaminação do ambiente são rígidos. A área é classificada e controlada para permitir, no máximo, a entrada de 10 mil partículas de contaminantes, como poeira e bactérias, em outros laboratórios esse número pode subir até 100 mil. ”Estamos acompanhando as tendências de mercado”,afirma a técnica do Instituto Carmen Higaskino.