Governador abrirá em Curitiba o III Simpósio Internacional de Terapia Celular

Solenidade de abertura acontecerá nesta quarta-feira (1º), às 19h, no Estação Embratel Convention Center
Publicação
30/09/2008 - 14:54
Uma das prioridades do Governo do Paraná e inserido no Programa de Ciência e Tecnologia em Saúde, um dos cinco programas estratégicos para 2008, o projeto Transplante de Medula Óssea e Terapia Celular será um dos principais assuntos abordados durante o III Simpósio Internacional de Terapia Celular. Com a presença do governador Roberto Requião, a solenidade de abertura do evento acontecerá nesta quarta-feira (1º), às 19h, no Estação Embratel Convention Center, em Curitiba. Terapia celular consiste no tratamento de doenças ou lesões com células-tronco manipuladas em laboratório. Células-tronco são as células com capacidade de auto-replicação e com potencial de diferenciar-se em vários tecidos. As pesquisas surgiram há cerca de 20 anos e se iniciaram com camundongos. Em 1998, essas células foram isoladas do tecido humano pela primeira vez. Neste ano de 2008, com recursos do Fundo Paraná de Ciência e Tecnologia, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior aplicará R$ 81,3 milhões em projetos estratégicos de governo e de interesse da sociedade (50%), no desenvolvimento científico e tecnológico por meio da Fundação Araucária (30%) e em programas da área de atuação do Tecpar (20%). O projeto Transplante de Medula Óssea e Terapia Celular é prioritário. Recentemente, o Governo do Estado investiu R$ 4,5 milhões na Rede Paranaense de Terapia Celular, que transfere tecnologias do Setor de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) aos hospitais universitários das Universidades Estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (Unioeste). A iniciativa vai permitir que a comunidade tenha acesso a tratamentos de alta complexidade em todo o Estado, pois transplantes que anteriormente eram realizados apenas em Curitiba e São Paulo, poderão ser feitos também em Londrina, Maringá e Cascavel. A Rede Paranaense de Terapia Celular beneficia um grande número de pessoas que necessitam de transplante de medula óssea e terapia celular, além de possibilitar a implementação de novos projetos de pesquisa, interiorizando a medicina de alto custo e a tecnologia desenvolvida no Hospital de Clínicas da UFPR, reduzindo custos com o deslocamento e a permanência de pacientes que precisam de tratamento de alta complexidade. Além disso, os recursos do Governo do Paraná possibilitaram a expansão do número de leitos do Setor de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas, a geração de novos empregos e a formação e capacitação de profissionais da área. A Rede Paranaense de Terapia Celular é referência mundial em transplantes de medula óssea e no tratamento de doenças como a anemia aplástica severa e anemia de fanconi. “Políticas para a Terapia Celular” é o tema de mesa redonda programada para a próxima sexta-feira (3), às 8h20, sob coordenação da secretária de Estado Lygia Pupatto, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e do representante do Ministério da Saúde, o médico Reinaldo Felipe Nery Guimarães. No debate, também está prevista a participação de representantes do Finep, do Conselho Nacional de Saúde, da Anvisa e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Com apoio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, por meio da Fundação Araucária, o evento é promovido pela Associação Brasileira de Terapia Celular, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Ministério da Saúde. O simpósio tem apoio institucional da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (Finep), Sistema Único de Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e prosseguirá até o sábado (4).