Governador abre no MON exposição Latitudes: Mestres Latino-Americanos


“É uma mostra magnífica. Ninguém pode perdê-la”, recomendou Roberto Requião ao abrir a mostra na noite de terça-feira (30)
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30/06/2009 - 21:37
Editoria
O governador Roberto Requião abriu na noite de terça-feira (30), no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, a mostra Latitudes: Mestres Latino-Americanos na Coleção Femsa. “Esta fantástica exposição traz ao Paraná grandes nomes da arte e cultura latino-americanas. São peças maravilhosas de Fernando Botero, da Colômbia, Frida Kahlo, do México, e outros grandes artistas. Quero convidar todos os paranaenses para que venham conhecer esta mostra magnífica. Ninguém pode perder”, ressaltou Requião. “O Museu Oscar Niemeyer é o melhor e mais expressivo do país. É uma janela aberta para o mundo”, acentuou o governador. A exposição traz, pela primeira vez ao Brasil, obras de artistas latino-americanos do século XX. Curitiba é a terceira e última capital do roteiro. A mostra será aberta ao público nesta quarta-feira (01). Na seleção de 41 trabalhos, estão obras de artistas do México, Argentina, Uruguai, Venezuela, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador e Nicarágua. “Carlos Orozco, Frida Kahlo, Diego Rivera são alguns dos destaques desta exposição fantástica. É uma mostra belíssima, que temos a honra de receber aqui no museu”, ressaltou a secretária-especial do Museu Oscar Niemeyer, Maristela Quarengui de Mello e Silva. A mostra aborda cinco núcleos temáticos: Influência do Cubismo nos pintores da América Latina, O retrato e a paisagem como testemunhas da identidade, A contribuição estética da América Latina para a arte universal, Incorporação do Surrealismo na plástica latino-americana e Abstração e Informalismos. A exposição é realizada em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e o apoio do Governo do Paraná e da Caixa. A curadora Rosa Maria Rodriguez Garza explicou que a característica principal da exposição é a integração das obras dos grandes artistas. “A obra mais antiga que temos aqui é de 1914. São obras de diversas escolas artísticas. Escolhemos as principais, as que representam com mais fidelidade as questões sociais e culturais da América Latina. Esta mostra passou pelas principais capitais do mundo, e estamos orgulhosos que hoje ela esteja aqui nesta magnífico museu”, disse. “O Museu Oscar Niemeyer é por si só uma obra de arte. Esta exposição é sem dúvida um marco na história do Paraná. A população terá acesso à cultura de diversos países. A nossa iniciativa é parte da nossa política de promover a arte e a cultura. Trata-se de uma exposição reconhecida internacionalmente. Aqui estão trabalhos de artistas muito importantes”, afirmou o presidente do grupo Femsa, Miguel Angel Peirane. Para o conselheiro cultural da Embaixada do México no Brasil, Carlos Ortega, a exposição representa a integração latino-americana. “Vemos muito claramente as relações culturais dos países nestes trabalhos belíssimos. Aqui estão alguns dos artistas mais importantes da história da arte universal. Eles fazem parte da nossa história, marcam a fraternidade entre as nações”, destacou Ortega. OBRAS - As pinturas mexicanas são assinadas por Agustin Lazo, Alfonso Michel, Alfredo Martínez, Ángel Zárraga, Carlos Mérida, Carlos Orozco Romero, Cordelia Urueta, David Siqueiros, Diego Rivera, Frida Kahlo, Geraldo Murillo, Guillermo Meza, José Orozco, Leonora Carrington, Manuel Lozano, Olga Costa, Pedro Coronel, Roberto Montenegro, Rufino Tamayo e Remédios Varo, espanhola exilada no México, onde desenvolveu grande parte de sua obra. Antonio Berni, Alfredo Hlito, Cesar Paternoso, Leonor Fini, Luis Tomasello e Rómulo Maccio representam a Argentina. Do Uruguai há obras de Francisco Matto, Joaquim Torres Garcia, José Gamarra, José Gurvich e Pedro Figari. Da Venezuela estão Armando Reverón, Jacobo Borges e Jesús Soto. O Brasil é representado por Iberê Camargo e Arcângelo Ianelli, ao lado do chileno Roberto Matta, do colombiano Fernando Botero, do cubano Wifredo Lam, do equatoriano Oswaldo Guayasamin e do nicaragüense Armando Morales. COLEÇÃO - Iniciada em 1977, a coleção do Grupo Femsa é reconhecida como uma das mais importantes coleções privadas de arte latina. O acervo da empresa mexicana possui mais de mil obras de diferentes manifestações artísticas, que constituem um panorama da arte moderna e contemporânea dos países latinos.

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