Os participantes do encontro do Programa Nacional de Capacitação de Gestores (PNC), em Faxinal do Céu, estão satisfeitos e empolgados com as propostas, orientações e sugestões apresentadas pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e suas autarquias. Nesta quarta-feira (27), terceiro dia de evento, os participantes apresentaram projetos bem sucedidos para preservação do meio ambiente e ações de conscientização promovidas nos municípios. “O evento é uma oportunidade para refletirmos e conhecermos soluções eficientes para problemas locais”, afirma a vereadora e professora em Planalto, Maria Leony Lucietto participa do evento junto com o secretário municipal do Meio Ambiente, Airton José Christmann. “Vamos ativar e fortalecer as reuniões do Conselho Municipal do Meio Ambiente, envolvendo toda a sociedade no processo”, diz o secretário. Em Planalto, o Programa Mata Ciliar, do Governo do Paraná, já plantou mais de 120 mil mudas em um ano e meio. Vereador de primeiro mandato em Quedas do Iguaçu, Josmar Cavazotto conta que pretende levar para o município propostas de soluções de problemas comuns, bem como sugerir a criação de uma autarquia que trate exclusivamente das questões ambientais. Nesta quarta-feira, os gestores municipais participam de oficinas de trabalho sobre planos municipais, sistemas e projetos de meio ambiente, discutindo problemas comuns e buscando possíveis soluções pela troca de experiências. O QUE É — O PNC é uma ferramenta do Ministério do Meio Ambiente para fortalecer os sistemas municipais e propiciar às prefeituras autonomia sobre questões ambientais de impacto local. No Paraná, cada município pode indicar até quatro membros para as atividades de capacitação, sendo um gestor municipal, um vereador e dois membros ligados a comitês de bacias hidrográficas, movimentos sociais ou associações comunitárias. Segundo Débora Albuquerque de Souza, coordenadora do PNC no Paraná, a capacitação dos agentes municipais é fundamental para a efetivação do Sistema Municipal de Meio Ambiente. “Eles vão trabalhar seguindo o que determina o Sisnama, ou seja, realizar uma gestão compartilhada e descentralizada, que garanta a participação de todos no processo da tomada de decisões em torno das questões ambientais”, afirmou.