Gás natural veicular chega a Campo Largo

Agora, a Compagas oferece o combustível em três municípios do Paraná
Publicação
28/08/2006 - 17:38
Editoria
O Paraná conta agora com gás natural veicular (GNV) em três municípios. A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) iniciou o fornecimento do combustível ao Posto Aspro, o primeiro em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba. Agora, o Paraná possui 22 postos de GNV, sendo 20 em Curitiba, 1 em São José dos Pinhais e o primeiro em Campo Largo. “Estamos ampliando a oferta de GNV para incentivar o crescimento deste mercado”, diz o diretor presidente da Compagas, Luiz Carlos Meinert. “Mais municípios oferecendo o GNV significa maior possibilidade de abastecimento e de os veículos andarem maiores distâncias utilizando o combustível”. A previsão da Compagas é que, em 2006, o segmento de GNV repita o crescimento obtido no ano passado, quando o aumento de vendas foi de 20% em relação a 2004. Hoje, o mercado do GNV é responsável por 10% das vendas totais da Compagas, que estão em 800 mil m³/dia, em média. “O mercado de GNV se encontra em franca expansão no Paraná. Além de ser uma opção mais econômica para o consumidor, o gás natural veicular apresenta um rendimento maior que o álcool e a gasolina”, afirma Meinert. O GNV chega a ser 60% mais econômico que a gasolina e 50% mais econômico que o álcool. A questão do preço e do rendimento são os principais diferenciais para as pessoas que convertem seus carros para GNV, em especial os profissionais que utilizam o automóvel para trabalhar ou percorrer longas distâncias. Uma outra vantagem para os motoristas do Paraná que fazem a conversão para GNV é a redução no valor do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Os veículos movidos a GNV pagam apenas 1% de alíquota de IPVA, em vez de 2,5%. Conversão - Com a instalação do kit de conversão para GNV – que custa entre R$ 2,8 mil e R$ 4 mil – os carros ficam bicombustíveis, podendo funcionar também com álcool ou com gasolina. Entre as vantagens do uso do GNV estão também o menor desgaste das peças, em função da queima limpa. O combustível ajuda na preservação do meio ambiente porque não libera monóxido de carbono. Hoje, há cerca de 20 mil carros convertidos para GNV na capital e região metropolitana, segundo dados do Sindicato das Oficinas Reparadoras de Veículos do Paraná (Sindirepa-PR).